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Foto de Fernanda Tomiello
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Cativar é estabelecer laços — diz a Raposa ao Príncipe.
Porém, no meu caso, prefiro laços desatáveis e amorosos.
— Nó cego, não! — digo eu.
E a Raposa, insistente, ainda diz: — Cativa-me!
"O mais difícil de entender quando os amores acabam são os porquês.
Por que duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separaram? Por que o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando querendo entender as razões?
Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são.
Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível. Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo.
Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes. E cria-se sonhos, planeja-se o futuro... enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada.
Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da realidade e dizer: acabou! Medo de ter que confessar a si próprio que ainda não foi aquela vez! Medo da solidão, de ter que recomeçar...
Não são as decepções que matam o amor. Se assim fosse, não existiriam perdões e reconciliações. O que mata o amor é simplesmente a tomada de consciência de que o outro não é o ser sonhado. É como acordar depois de um longo sono e lindos sonhos. O outro está ali, é a mesma pessoa, mas aquela neblina que dava a impressão de irrealidade já não existe. E isso não acontece da noite para o dia, como se costuma pensar. É algo que vem com os dias, os hábitos, as monotonias.
Um percebe, o outro não. Um começa a se sentir angustiado e o outro continua acreditando ou finge que acredita. E quando a gota que faz transbordar o vaso chega é o mundo todo que desmorona.
Porém, tudo não fica definitivamente perdido. Sobra de um lado a dor e os porquês, um resto de amor que teima em ficar no fundo como o vinho envelhecido na garrafa e do outro o coração dividido por não poder reparar erros cometidos e a vontade de continuar em busca de outros horizontes.
Sobra para os dois a ternura e a lembrança dos momentos passados juntos. Porque corta-se relacionamentos, mas não se apaga momentos, mesmo que a gente queira.
Vivido é vivido, feliz ou infelizmente.
Inútil é querer resgatar um amor que resolveu partir pra outras direções. Quanto mais apega-se, mais ele se afasta. E quanto mais se afasta, mais dói no outro a incompreensão. É uma roda da qual é difícil sair. E é uma pena, pois os corações não merecem isso.
Quando a questão é amor, não existe justo ou injusto. Existe o que ama e o que não ama mais. Precisamos aceitar que o outro não tenha os mesmo sentimentos, mesmo se isso nos faz mal, por que se o amor não for livre para se instalar onde realmente deseja, ele perde toda a razão de ser."
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B
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A
"Nunca sinta pena de mim
Nunca pense que não possa
TAMANHO NÃO É DOCUMENTO
Tamanho é o que menos importa
Tamanho é um complemento
Inteligência é o que nos transporta
Você é muito especial
A luz que falta no mundo
Você é muito legal
Erguer a cabeça
e seguir em fente
pois você é DIFERENTE
Vou mostrar que sou PEQUENA no TAMANHO, mas muito GRANDE por DENTRO, penso bem, tenho bons sentimentos, sou uma menina boa."(Tirei do Orkut da Marília)
"A gente não sabe ao certo quando ela chega nem como ela se instala - talvez porque seja de forma lenta e quase imperceptível - mas de repente a gente se dá conta da prazerosa sensação da maturidade.
A pessoa madura sente-se mais livre para expressar pensamentos e sentimentos, dizer a sua verdade calma e mansamente.
Muitas vezes opta por não dizer nada ainda que esperem que ela diga, e isto não lhe causa nenhuma culpa ou constrangimento.A pessoa madura sente-se contente consigo mesma, valoriza o longo trajeto já percorrido e verifica que tanto as vitórias quanto as derrotas foram necessárias para o seu crescimento e plenitude.
Não se desespera quando a vida parece dar uma longa pausa e aguarda com serenidade e otimismo as novas circunstâncias ainda não configuradas no cenário de sua existência.
A pessoa madura decididamente não faz tipo e se liberta de vez da idéia: mas o que vão pensar de mim?? Aprende a distinguir valores essenciais dos valores supérfluos e descartáveis.
Sabe que esta passagem pela terra é rápida demais para ser desperdiçada com mazelas.
Os sonhos, projetos e ideais de uma pessoa madura são quase sempre exequíveis.
Contenta-se com o que tem, ajusta-se dentro do próprio orçamento, não gasta mais do que ganha e faz algumas renúncias (de forma serena) em prol de seu núcleo familiar ou de alguma causa que resulte no bem comum.
A pessoa madura se despoja dos melindres, se despe dos preconceitos, deixa de ser reativa para ser pró-ativa.
Aprende a gostar da própria companhia, torna-se a melhor amiga de si mesma dando ao próprio "eu" os contornos do equilíbrio.
Conhece seus pontos fortes e fracos, sabe que não tem todas as respostas nem é dona da verdade mas mantêm um código secreto de verdades e valores próprios que lhe permitem nortear-se, de forma positiva, pelas diversas circunstâncias da vida.
A pessoa madura não aparenta ser.
Ela é!
Ela é alguém que está em paz consigo mesma."
"Vidas vindas de outras vidas.
A natureza primordial se revela em cada detalhe da paisagem.
Vistas vistas de outras vidas.
A essência natural de cada um é a mesma.
A mesma das cachoeiras que escondem arco íris em dias sem sol.
A mesma do vento marinho que sopra teu cabelo e te arrepia.
A mesma da areia cintilante da praia do Cassino.
A mesma que acelera teu coração ao perceberes a proximidade de um beijo.
A mesma que seca a boca.
A mesma que te cega e te extasia.
A energia que te encontra nos perfumes e sabores finos das flores e frutas, no som das bandas. Nos eclipses, nos cometas, nas constelações.
A certeza de continuar infinitamente imerso na continuidade da existência.
Desde os tempos sem início até os tempos sem fim."
"as saudades dos irmãos que morrem cedo demais são assim. a cada almoço de família aquele lugar está lá, não preenchido. rimos, comemos, vivemos. e o lugar continua lá, na mesa, no coração. a memória é nosso maior amigo e nosso maior carrasco." (Márcia)
Ele me disse:
" Se uma palavra
Formasse um elo
Da nossa amizade
Não seria
Encanto
Sensibilidade
Transparência
Sinceridade
Independente de tempo
De motivo
De era
Eu resumiria em
Afinidade
Por ser delicada
Rara
Eterna"
"O mesmo, uai, mudo sempre.
Um contador de causos.
Gosto de reflexões, de citações, de pensamentos e de descrições bem simples. Não sou tão criativo mas questiono, proponho, transformo, invento.
E a poesia, às vezes, me toca profundamente; quando associada à música, atinge a perfeição.
Faço depoimento cético, anorético, hermético, jamais patético, às vezes, poético..."
Agora deu pra me regular! Humpf!
Olhem o que ela escreveu:
Ter uma mãe blogueira não é fácil. Às vezes parece que se inverte o papel de mãe e filha e eu fico alertando que ela não exagere na exposição, que tem coisas que não se deve publicar, mas não adianta. Volta e meia ainda coloca alguma foto minha hor-ro-ro-sa! Ultimamente eu já aviso quando ela tira a foto: ESSA NÃO VAI PRO BLOG!! haueauaehe Mas ela é teimosa (e teima que não é).
Ok. Como tudo na vida tem dois lados, ter uma mãe blogueira tem lá suas vantagens. Outro dia cheguei tarde em casa e estavam todos dormindo. Liguei o computador e dei uma espiada no blog: tinha uma foto do Joaquim fazendo um doce na cozinha, inclusive com a receita no post. Fui correndo pra geladeira, onde pude constatar a veracidade dos fatos. Uma delícia. heheheh
A verdade é que acabo me divertindo com o blog. Ela escreve bem, faz umas colagens ótimas e tem um conteúdo bem variado. Vários amigos meus acompanham o Roccana, e sempre que voltamos de Rio Branco, por exemplo, alguns me encontram e perguntam pelo Toblerone que eu deveria ter trazido de lá pra eles. Antes eu ainda perguntava: "como tu sabes que estive em Jaguarão??"... Pois é, agora nem pergunto mais - e quando sobra algum dinheiro já compro Toblerone extra por lá... =P
"Só que, mãe, aquela foto não, tá?"
"Um apaixonado pelas mulheres da minha vida, por música, por meus amigos e pelo glorioso colorado, agora Campeão das Américas e do Mundo.
Sincero sempre. Com defeitos, mas sempre com a intenção do acerto, do correto e da lisura... Esse sou eu, Zé Renato Daudt."
◊ "O "segredo " da saúde da pele está firmado na cumplicidade, na sintonia do nosso espírito e a linguagem que ela nos fala a todo instante. E essa integração entre mente e pele, que fatalmente irá resultar numa pele saudável e mais bonita, depende da maneira que nos relacionamos com ela.
◊ Aprender a cuidar da nossa pele, escolher sabonetes, cremes, roupas, ou qualquer outra coisa que fique em contato direto com ela, e ter prazer em usá-los é parte essencial desse relacionamento. Mas não se restringe a isso.
◊ Aprender a se tocar, "sentir na pele as emoções", e principalmente aprender a tocar o outro e aceitar a carícia em troca é fundamental para qualquer ser humano.
◊ Enquanto negligenciarmos esse sentido essencial do nosso corpo, seremos criaturas frias, solitárias, trancadas dentro de um envoltório que poderia ser infinito mas que acaba virando uma prisão."
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"O universo tem uma lei, uma harmonia, que às vezes desconhecemos. Choramos quando algo muda e foge de nossas mãos. Não deixamos as mudanças ocorrerem, seguramos a vida.
Quando finalmente aceitamos que o desenho da nossa vida não nos pertence e que existe no universo uma trama de fios mais grandiosa e complexa, tudo muda... Ficamos mais atentos aos sinais que nos mostram os caminhos da ação correta, a ação que aceita e se entrelaça amorosamente com os desígnios divinos.
Enfim, nos submetemos _ não somos mais um ego que tenta controlar tudo a qualquer custo. Finalmente cedemos, e mudamos."
"Não faça escolhas a partir de caminhos aparentemente mais fáceis, não se deixe guiar por impulsos emocionais levianos.
Aceite a dúvida como algo que liberta, que permite que se pense melhor sobre tudo.
Não se deixe guiar por impulsos emocionais e dê tempo ao tempo.
Se você não consegue tomar uma atitude por não conseguir chegar a um resultado final, melhor nada fazer e esperar um tempo mais adequado: melhor esperar do que escolher precipitadamente."
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