
Mostrando postagens com marcador delícias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador delícias. Mostrar todas as postagens
25.8.25
3.7.25
Uma Coleção de Alegrias:
Por Roberto Motta
"Carinho inesperado da filha. Dinheiro esquecido na roupa. Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa.Sono que vem quando se precisa. Uma solução que surge de repente. Alguém elogiando você, sem saber que você escuta. Alguém elogiando seu filho.A febre que baixa. Um guichê sem fila. Vaga na porta.Um voo tranquilo. Cigarras. O vento do mar. O mar.O dia do nascimento dos seus filhos; a caminhada da sala de parto até o berçário segurando aquele pacotinho; a constatação: essa vida depende de mim.Quando o avião pousa. Quando o pai chega. Quando a dor passa.Quando rola um beijo. Quando assinam o contrato. Quando o abraço aperta.Quando o amigo se cura. Quando a foto sai boa. Quando o sono vem.Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo.Quando o depósito cai na conta.Quando dá praia.Quando alguém liga.Quando o livro é bom.Quando sobra grana.Quando o neném ri. Quando falam o seu nome. Quando a poltrona é na janela.Quando o pão está quentinho. Quando é música italiana. Quando a mulher passa a mão nos cabelos.Quando chega o outono e as folhas cobrem as calçadas.Quando o médico diz: “Foi só o susto”.Quando seu pai aparece para você em um sonho, dizendo: “está tudo bem filho”.Quando o sol se põe no mar, entre as ilhas Tijucas, no meio do verão.Quando você achava que era tarde, mas descobre que ainda é cedo, muito cedo."
10.6.25
14.5.25
26.4.25
7.4.25
Coração quentinho
"É claro que pode haver conforto na simplicidade:
o abraço de um cobertor velho,
uma lareira acesa e
a doce monotonia de uma vida sem pressa...
O cheiro do café passado na hora,
o som da chuva mansa no telhado,
as conversas baixas de fim de tarde,
as mãos amorosas segurando as nossas.
É no singelo que mora o essencial.
Na quietude dos gestos pequenos,
no carinho sem alarde,
na presença sem exigências.
A simplicidade não grita.
Ela embala, aquece, espera.
Como casa de avó,
como colo de mãe,
como amor que fica."
2.4.25
14.3.25
Um café
"O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo que não admite acompanhamento sólido. Mas eu o driblo, saboreando, junto com ele, o cheiro das torradas-na-manteiga que alguém pediu na mesa próxima."
Mario Quintana
22.2.25
Saudade do "Ops! In Green", do Boticário!
Há algum tempo, minha colônia preferida foi descontinuada. Era o perfume Ops! In Green do Boticário. Agora ando atrás de outra, que seja parecida. Cítrica, fresca e com cheiro de banho.
Anotando algumas possibilidades:
Versense da Versace
Já me falaram que outro perfume superparecido com o Oops in Green do Boticário é
o Tommy Hilfiger masculino.
Lafay - Inspirado em Lafayette Street - BND9
Link: Ohana Kameala
Outro link de perfume inspirado no Ops! Verde: Sinta Paris
20.1.25
Vamos?
Imagem Pinterest
Encantar-se com a vida exige intenção e abertura. É preciso querer, observar, consentir...É um exercício de atenção plena, de olhar as pequenas belezas ao nosso redor e permitir que elas nos toquem. Muitas vezes, estamos tão envolvidos na correria do dia a dia que esquecemos de olhar para o céu, sentir o vento no rosto ou apreciar um sorriso. Permitir-se encantar é um ato de conexão com o momento presente e consigo mesmo.É um aprendizado, viver assim, com olhos e coração abertos. Com a certeza que há muito o que ser vivido, um mundo a ser descoberto.
18.1.25
17.1.25
Ah, os detalhes!
"Cheiro de amaciante na roupa.Um bolo no forno.A risada de uma criança.Fim do dia alaranjado.Um cochilo de tarde.Um papo sem pressa com alguém que a gente ama...A vida pode ser maravilhosa quando a gente resolve amar os detalhes!"
Os pequenos momentos, muitas vezes negligenciados, têm o poder de trazer um sentido profundo à vida. Esses detalhes simples são verdadeiros lembretes de que a felicidade está nas coisas mais corriqueiras e autênticas.
Quando aprendemos a valorizar esses instantes, tudo ganha uma nova perspectiva. Amar os detalhes é uma forma de praticar gratidão, de desacelerar e de encontrar beleza no cotidiano. Afinal, são esses fragmentos que, juntos, formam a plenitude da nossa existência.
Que tal hoje parar por um instante e abraçar um desses pequenos prazeres?
12.1.25
Simplicidade
"As coisas mais simples têm uma força silenciosa. Elas nos lembram que, no meio do caos, o que realmente importa não é o que podemos acumular, mas os momentos que podemos sentir.A simplicidade tem uma espécie de magia.Está no riso sem motivo, na flor que floresce no meio do concreto, no abraço apertado de alguém que amamos. São esses detalhes que nos fazem perceber que não precisamos de muito para nos sentirmos completos.A vida passa rápido, e a beleza está em aprender a desacelerar, ver o que está sempre à nossa frente, mas muitas vezes esquecemos de apreciar.No final, não são as grandes conquistas que definem a nossa história, mas os pequenos gestos, aqueles que talvez ninguém veja, mas aqueles que enchem a alma."
28.12.24
Para um banho depois do banho
Apaixonada pela minha Colônia Granado de Bergamota & Flor de Laranjeira!
Ganhei da Aline e adorei! Tenho usado exageradamente, depois do banho!
É irresistível e perfeita para o verão!
Olhem a descrição:
"Confortável e delicada, a fragrância explora um floral aconchegante e versátil. Seu perfume evidencia o lado cítrico e limpo da flor de laranjeira e do limão siciliano. De frescor delicado e fundo confortável, é rica em ingredientes naturais, promovendo um momento de conexão com a natureza."
29.11.24
27.11.24
9.11.24
8.11.24
“A Arte de Ser Feliz"
Cecília Meireles
"Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.Houve um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."
Assinar:
Postagens (Atom)