A coronilha é uma árvore nativa do sul do Brasil, especialmente comum nos campos e matas do Rio Grande do Sul. É uma árvore discreta, mas de enorme valor ecológico e cultural.🌳 Características da coronilha:Porte: pode atingir entre 4 a 8 metros de altura, com copa irregular e tronco tortuoso.Folhas: pequenas, coriáceas, com bordas levemente onduladas.Flores: esbranquiçadas e perfumadas, atraem insetos polinizadores.Frutos: pequenas bagas pretas que servem de alimento para aves e pequenos mamíferos.🌱 Importância ecológicaAtua na recuperação de áreas degradadas, pois cresce bem em solos pobres e em regiões de campo e mata ciliar.Seus frutos alimentam a fauna e ajudam na dispersão de sementes, promovendo biodiversidade.É resistente a ventos e geadas — por isso, se adapta bem ao clima do Pampa gaúcho.🧉 Usos tradicionais e culturaisNa medicina popular, sua casca e folhas são utilizadas para infusões com fins diuréticos e calmantes (uso que exige cautela e orientação).Antigamente, era usada em cercas vivas e para sombreamento em áreas de pastagem.🌿 PreservaçãoA coronilha é uma árvore protegida por lei em algumas regiões, justamente por seu valor ambiental e risco de redução populacional em áreas de desmatamento. Plantá-la é uma forma de manter viva a paisagem natural gaúcha e valorizar a flora nativa.
A Corticeira é uma das árvores mais emblemáticas do sul do Brasil, especialmente do Rio Grande do Sul. Com sua exuberante floração vermelha, ela colore paisagens inteiras e tem forte presença na cultura gaúcha e na identidade dos pampas.🌺 Características principais da corticeira:Altura: geralmente entre 4 a 8 metros, mas pode chegar a 12 m.Flores: grandes, de um vermelho intenso, dispostas em cachos; florescem no fim do inverno e início da primavera.Folhas: compostas por três folíolos, de cor verde-claro.Tronco: casca grossa, esponjosa e clara (daí o nome “corticeira”), o que ajuda a resistir a inundações e ataques de insetos.🌿 Habitat naturalNativa das áreas alagadas, banhados e margens de rios.Cresce bem em solos úmidos, por isso é comum em áreas de várzea e planícies alagáveis.🐝 Importância ecológicaSuas flores atraem beija-flores, abelhas e borboletas.É fundamental na recuperação de áreas úmidas e na proteção de margens de rios.Contribui para o equilíbrio ecológico de zonas alagadiças do bioma Pampa.🌎 Símbolo culturalÉ a flor símbolo do Uruguai e da Argentina, chamada “Ceibo” nesses países.No Brasil, especialmente no RS, é presença frequente em poesias, músicas e paisagens rurais.É uma árvore que evoca memória, afeto e pertencimento.🌱 Uso ornamental e paisagísticoMuito usada em praças, parques e beiras de lagos, principalmente por sua beleza e rusticidade.Apesar de não ser ideal para calçadas urbanas (por conta de raízes e necessidade de muita água), é perfeita para jardins amplos e áreas naturais.A corticeira é mais que uma árvore: é uma expressão viva do sul, com suas flores que anunciam o renascimento após o inverno e nos conectam à beleza das paisagens naturais.
"O nevoeiro na região Sul em julho de 2025 é resultado da combinação de temperaturas baixas e alta umidade, comum em áreas com massas de ar frio, especialmente durante as manhãs. A região, com sua topografia variada, favorece a ocorrência desse fenômeno, onde o ar frio e úmido se condensa próximo ao solo, formando o nevoeiro."
Saudade do sol! ☀️
"A região da Campanha Gaúcha iniciou o mês de julho sob forte influência de uma massa de ar polar que derrubou as temperaturas em diversos municípios. Nos primeiros dia do mês, os termômetros registraram temperaturas negativas, com geadas intensas em áreas rurais.Esse início de mês reforça a característica marcante do inverno na região, conhecida pelos ventos frios e paisagens cobertas de branco ao amanhecer. O fenômeno tem impacto direto no cotidiano da população e também na economia local, especialmente na pecuária e agricultura.Produtores estão em alerta com os efeitos do frio sobre as pastagens e culturas sensíveis, enquanto cidades se organizam para garantir abrigo e assistência às populações mais vulneráveis." (Link!)
"A campanha gaúcha despertou sob um frio cortante. A água virou gelo - poças endurecidas, vidros cobertos de cristais, como se o tempo tivesse parado.O termômetro não mentiu: menos sete graus. Um amanhecer onde o Pampa vestiu sua face mais gelada e bela." (Link!)
"Quando a lareira devolve a fumaça para dentro de casa em dias de vento, isso é sinal de que algo está impedindo o fluxo correto da saída de ar pela chaminé. Esse problema é comum, e pode ser resolvido com ajustes no projeto ou medidas práticas.Por que isso acontece?O vento forte pode criar pressão negativa no topo da chaminé, fazendo com que o ar retorne.Pode haver problemas na altura, diâmetro ou obstrução da chaminé.Falta de ventilação interna também interfere: a lareira precisa “respirar”.O que fazer para evitar o retorno da fumaça:1. Verifique a altura da chaminéEla deve ser mais alta que o ponto mais alto do telhado, no mínimo 60 cm acima.Se o vento forma redemoinhos no telhado, a chaminé precisa ultrapassar esses obstáculos.2. Instale um terminal corta-vento (chapéu chinês ou rotativo)Acessório metálico no topo da chaminé que evita que o vento entre e ainda melhora a exaustão.O modelo giratório (eólico) funciona muito bem em regiões com vento constante.3. Melhore a entrada de ar no ambienteSe a casa for muito vedada (janelas e portas fechadas), falta ar para alimentar o fogo.Tente abrir uma fresta ou instale entrada de ar inferior (duto com grelha externa).4. Evite acender a lareira com lenha úmidaLenha verde ou mal armazenada produz muita fumaça, o que agrava o problema.5. Faça manutenção regularVerifique se a chaminé está livre de fuligem, ninhos ou obstruções. Uma chaminé entupida tem retorno garantido de fumaça.Se o problema persistir:Consulte um profissional especializado em lareiras ou um engenheiro civil com experiência em ventilação e exaustão.Às vezes, pequenas alterações no projeto da chaminé resolvem grandes incômodos."
"O dia nasceu gelado no Rio Grande do Sul. Logo nas primeiras horas, o vento cortante soprava com firmeza, e a neblina espessa repousava sobre os campos, como um manto anunciando a chegada do inverno. É o tipo de frio que não surpreende, já é de casa. Ele se infiltra nos casacos, colore as manhãs com tons acinzentados e dita o compasso das tarefas diárias. Na campanha gaúcha, o inverno não é só uma estação, é um traço cultural."
(Não sei quem é o autor do texto.)
