29.2.12

Vontade de hoje:

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Preparar comidinhas para alguém especial...

Melhor do que conchinha

Carpinejar



"Não será dormindo de conchinha que revelamos amor na primeira noite.

A posição é excessivamente controlada. Posada.

Tem até lógica: prevenir o roubo do lençol. Mas a cena não ultrapassa a praticidade romântica. É um pouco infantil, uma regressão ao ventre. Nesta hora, ninguém precisa mais de posições fetais. E do colo de mãe.

Amor se revela quando os dois vão dormir e se acordam amontoados. As pernas femininas sobre as pernas do homem, os braços enrolados como fantoches, os beijos agora suspirados; uma sensação de clandestinidade no próprio corpo. Como um barco cubano, absolutamente ilegal, atravessando o Oceano Atlântico em direção à Miami.

Quem apaga amontoado confessa atração química. Não se rendeu, apesar do gozo, do sono, do medo de ser inconveniente. Sentirá câimbras, formigamentos. Ou não sentirá nada de manhã com a dormência dos movimentos. Qualquer que seja o imposto, não se mexe. Não abandona sua vigília. Não confia que conquistou, que seduziu, que concluiu.

O casal amontoado é ambicioso. Ambos não dormem juntos, já moram juntos um na nudez do outro. Como se estivessem mortos, porém intensos, vivos, alucinando mais do que sonhando.

Os longos cabelos negros encordoando o peito masculino, as coxas ainda atentas, os seios curiosos. A tensão permanece, a conversa prossegue no escuro com exclamações ilegíveis, a mão é um abajur aceso. Não é um descanso organizado, planejado; é um sono de fundo falso, agitado de sons, sobrevoando o conforto. Uma ânsia de ficar junto de qualquer jeito, aproveitar toda a pressa da pele. Finge-se desmaio para prosseguir o trabalho com a respiração.

O casal pode estar exausto, arrebentado por tudo o que foi dado, mas ele e ela ainda se caçam de modo involuntário. Entendem que o sexo pede mais carícia. Não foram cada um para seu lado, aliviados do prazer. Muitos menos desejaram a tranquilidade caseira do encaixe. Não se cansaram da proximidade. Estão lutando pela permanência na memória, brigando para não serem esquecidos, insistindo para que se telefonem no dia seguinte, arrumando motivos e desculpas.

Amontoar é o momento em que mostramos que o cheiro nos agrada, que não há como voltar a ser como antes.

Significa que nenhum dos dois vai se separar de manhã. Não terminaram de se encontrar."

26.2.12

Explorando o lugar

Quem me levou lá foram meus amigos Cássio e Large.
Ficamos um tempão observando a vegetação, ouvindo o canto dos pássaros...












Observem o tamanho dos "cactus"...


A distância do asfalto...







Paisagem surreal

Fica na beira da estrada Lavras/Caçapava do Sul e é realmente impressionante.
Não sei se as fotos conseguem mostrar o tamanho do lugar e a cor estranha da vegetação, que cresce na água represada numa escavação feita para a retirada de brita, na época em que a estrada foi asfaltada.
Muitos pássaros sobrevoam o lugar e aumentam a sensação de estranheza... Difícil descrever.

(Cliquem com o lado direito do mouse e a imagem abre em outra página. Para ampliar,é só clicar no +. Talvez assim, possam ver melhor cada detalhe.)

























25.2.12

De que preciso?

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De um bom café.
E acordar para a vida.

Fim do horário de verão

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Tempo...
As vezes queremos que se arraste... Em outras, que corra!
E ele segue, impassível.

An@

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Brinque com seu nome, clicando  aqui: Link.

Decálogo da Culpa

(Por Paulo Sergio Guedes)
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FFFFound!


1. O sentimento de culpa nunca é conseqüência, e sim causa.
2. Evite lista de intenções. Intenção não existe. Caso pretende fazer algo, faça agora. A ação é terapêutica.
3. Superfaturamos os dissabores. Tudo é muito dramático, inesquecível, incontornável. A vida é bem mais simples do que se imagina.
4. Ao invés de dizer o que se deseja, existe a fantasia de que o outro nos conhece e pode nos antecipar. É uma cilada: cobrará por não ser adivinhado.
5. Desconfie de sua importância: aquele inimigo mortal nem sequer sabe que você existe.
6. Reconheça que o outro não é igual: a diferença entre duas pessoas é maior do que entre dois animais de espécies distintas (Montaigne).
7. Em vez de interpretar, escute com atenção. Interpretar é se defender mais do que receber.
8. Não procure justificar o que fez, apenas diga que fez.
9. Se mantém a mesma opinião sempre, algo está errado. Coerência é mudar de opinião.
10. Inverta o mandamento “ame o próximo como a si mesmo” para “ame a si mesmo para amar o próximo”.
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“Não havia nenhum branco entre eles, nenhum desconforto, nenhuma tensão.
 (...)
Tinham a sensação de já se conhecerem de antes, 
de estarem juntos por terem combinado um encontro. 
Era de uma simplicidade desconcertante”

(A delicadeza, David Foenkinos)

Figos

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Link

O seu cheiro me inunda, nestas tardes de Lavras...

Em preto&branco ♥

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Javier Bardem


Tática

(Poesia de Mário Benedetti)



"Minha tática é
olhar-te
aprender como tu és
querer-te como tu és
minha tática é
falar-te
e escutar-te
construir com palavras
uma ponte indestrutível
minha tática é
ficar em tua lembrança
não sei como nem sei
com que pretexto
porém ficar em ti
minha tática é
ser franca
e saber que tu és franco
e que não nos vendemos
simulados
para que entre os dois
não haja cortinas
nem abismos
minha estratégia é
em outras palavras
mais profunda e mais
simples
minha estratégia é
que um dia qualquer
não sei como nem sei
com que pretexto
por fim me necessites."


***


Vídeo indicado pela minha querida Ana Maria. Muito lindo!

24.2.12

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O carnaval terminou, mas a fantasia precisa continuar.
De alguma forma, preciso dela, na minha vida...

22.2.12

Mais fotos do CarnaLavras

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Uma pequena mostra das fotos de Ronai Rocha.
Imagens maravilhosas no Flickr.

CarnaLavras

Fotos de Nina Boeira









Henrique

Fotografado pela Nina Boeira.
Amei!

Última noite

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Bom caminhar pelas ruas de Lavras...

Rádio e TV Galocha



Kike assistindo a Rádio, atentamente:


Fotos tiradas pela Cristina:









Vídeo da Rádio Galocha:

Anselmo interpretando uma paródia de "Eu nasci a dez mil anos atrás", do Raul Seixas.



Fotografias tiradas pelo Kike, na hora em que jantamos, na Telúrica. Hahahahah!

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