Banho quentinho... demorado... Hummm!! Hein??

"Sabe como é o banho ideal, dermatologicamente falando??? E nem precisa comprar nada muito caro para consegui-lo...

1) A água é morna. Nem quente e nem fria. Pare de dar banho com água fria no seu filho. A não ser que ele chegue em casa bêbado às quatro da manhã.
2) A duração ideal varia em torno dos 15 minutos. Ou seja, banhos de banheira que duram 1 hora são glamurosos, mas ressecam a pele. Ah, mas você encheu a banheira de sais da Body Shop, então não tem problema, certo? ERRADO, você deixou o meio hipertônico e sua pele vai ressecar ainda mais rápido.
3) Sabonetes devem ter o PH equivalente ao da pele. Prefira sabonete líquido. Sabão de côco é muito bom, por incrível que pareça. Agora o pior: você sabia que só deveria usar sabão nas axilas, pés e partes íntimas???
4) Banho só deveria ser tomado 1 vez ao dia. Se tomar mais de um, só use sabonete em 1 banho. Sua barreira lipídica epidérmica agradece.
5) Óleos de banho podem ser usados, pois é uma maneira de repor a tal barreira lipídica. Adoro o óleo Sève da Natura.
6) Hidratantes devem ser usados imediatamente após o banho, para haver uma maior absorção. Preferir marcas hipoalergênicas e sem perfume. Dê adeus para os hidratantes da Victoria's Secret e os da ...é difícil até pronunciar o nome...Monange...Troque a Davene pela Avène....
7) Bucha vegetal deve ser usada uma vez por semana no máximo. Lixa de pé nem deveria ser usada, mas como eu quero que vocês gostem de mim, libero também 1 vez na semana. (existem cremes para afinar os pés, ora bolas!)
8) Toalha serve para secar o corpo e não esfrega-lo como se fosse um ritual de penitência.
Mini-dica final: gosto de borrifar perfume no cabelo ainda molhado e pentea-lo. Quando ele seca, fico com uma aura perfumada que me segue o dia todo. Eu tenho aura, sim senhora!"

-> Do blog da dermatologista Luciana Chichierchio! Cheio de dicas!

Vitor Ramil

Vitor Ramil ganhou o prêmio de melhor cantor pelo voto popular na 6ª edição do Prêmio Tim de Música!
Li no blog da Isabel que ele estará em Pelotas no dia 13 de junho para autografar "Satolep", lançado há pouco pela editora Cosac Naify. Será às 19h, na Secretaria de Cultura de Pelotas. Imperdível!!

"... A história se passa na úmida e fantasmática Satolep (anagrama de Pelotas), cidade fictícia onde o protagonista, o fotógrafo Selbor, depara com personagens reais da história pelotense - como o escritor João Simões Lopes Neto. Para criar Selbor, Ramil inspirou-se em um fotógrafo que realmente existiu e documentou Pelotas no início do século 20 - essas fotos, publicadas no Álbum de Pelotas (1922), foram recolhidas por Ramil e serviram como ponto de partida para Satolep." (ClicRBS)

Para comemorar, "Estrela, Estrela"...

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Guarde seu blog em lugar seguro!

Acabo de ler o seguinte:
"Encare isto: se você usa os serviços do Google como Gmail, Calendar(Agenda), Docs and Spreadsheets(Textos e Planilhas), Reader, ou Blogger, sua vida está nas mãos dos servidores do Google. A menos que você faça um backup das suas informações localmente, Google tem a chave da sua vida digital."
Aprenda aqui algumas alternativas de backup para evitar um desastre não anunciado.
E tem, também, o Blogger Backup.
Ainda não fiz, porque preciso consultar o Dude! É sempre ele quem me salva!!

Coquetel de manga!!

Esta receita é para o Leonardo!
É só misturar suco de manga, vodka, gotas de limão, gelo e soda. Açucar a gosto!
(Receita adaptada daqui. Estava olhando o site e não resisti!)

Recadinho para ele:

Tenho certeza que, se morássemos na mesma cidade, conversaríamos, muito, Léo!
Adoro as tuas observações! Teus comentários!
Acho que filosofaríamos muito sobre os furos, fraquezas e
bobagens da vida!
Tim tim! Saúde!

-> Motivada pelos comentários do post "Madurez"!

Madurez

"Alguém aí já comeu manga madura, daquelas bem suculentas, e provou seu suco doce, que escorre pela boca e mancha toda a roupa? Então, ali, sentindo o gosto da fruta, a gente tem certeza de que ela está no seu auge, no máximo de tudo que é e pode oferecer.
A sua “madurez” é desejada, querida. Ninguém vai ter essa sensação quase erótica ao morder uma manga verde e dura.

Então por que será que a gente não consegue transpor esse exemplo para nossa própria vida? Por que a maturidade, ou o envelhecer, nos apavora tanto? E por que não tiramos do outono o mesmo prazer que se extrai do verão e da primavera?"

Vida Simples

Kika, garota propaganda!

Rede Tchê Farmácias
Criação Márcio Souza

A'uwe - Trabalho do Waguinho estréia na TV Cultura

Imperdível: a TV Cultura estréia no próximo domingo, dia 1º de junho, às 18 horas, a série A'uwe (lê-se "auê"), apresentada pelo ator Marcos Palmeira.

A série foi inspirada no documentário "Expedição A’UWE - A Volta de Tsiwari", produzido pelo lavrense Carlos Wagner La-Bella em 2005, durante viagem à aldeia da tribo xavante de São Pedro, em Mato Grosso.

(A'UWE significa "povo indígena")

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Expedição A’UWE - A Volta de Tsiwari

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo":
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"O nome de Palmeira não foi escolhido ao acaso. A idéia surgiu do documentário Expedição A'uwe - A Volta de Tsiwari, que mostra a viagem dele à aldeia dos índios Xavantes, no Mato Grosso, em 2005. Assim, o convite foi natural, ainda mais após Carlos Wagner La-Bella, produtor-executivo do documentário, assumir, no ano passado, a vaga de diretor de Prestação de Serviços da Cultura, que cuida dos documentários da casa. A direção do programa é de Laine Milan, diretora do filme.
Nos dois primeiros episódios, A'uwe mostrará partes do filme de Palmeira. "Lá se explica minha relação com a causa indígena." Depois, trará documentários feitos por índios, além da interação com o público, que poderá mandar imagens captadas nas tribos do País.

Leia mais sobre o documentário nos site Adoro Cinema Brasileiro e no Portal do Governo de São Paulo.

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Noivado

Estava em Lavras, para o noivado da Luiza e do Tiago! Foi uma linda festa!
(Adorei o que ele falou, sobre as razões do amor que sente pela Luiza! Pura poesia! Pura sabedoria, já que ele falou que ama, acima de tudo, pelas diferenças!)

Adoro ver tanta gente bonita reunida!

Uma grande família, num momento especial!

Cinco irmãos e seus cinco amores!!

Cordilheiras

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Pedruka sobrevoou e fotografou um dos lugares mais lindos que existe!

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Fotos Márcio Freitas

Foto do Dude.

Meu irmão faleceu, num acidente, no lugar que mais amava no dia 25 de maio de 2005.

O que não entendo é como tudo continua lá: a paisagem, a rotina, o fogo de chão, o vento.

Tudo parece absolutamente igual, e dói tanto!
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Três anos

Devia ser proibido
Alice Ruiz

devia ser proibido
uma saudade tão má
de uma pessoa tão boa
falar, gritar, reclamar
se a nossa voz não ecoa
dizer não vou mais voltar
sumir pelo mundo afora
alguém com tudo pra dar
tirar o seu corpo fora

devia ser proibido
estar do lado de cá
enquanto a lembrança voa
reviver, ter que lembrar
e calar por mais que doa
chorar, não mais respirar (ar)
dizer adeus,ir embora
você partir e ficar
pra outra vida, outra hora
devia ser proibido...

ainda me viro
e me vejo
pronta a te chamar

a te contar
que aprendi hoje
coisas que você soube

ainda te vejo
em cada bicho
em cada pensamento
me surpreendo olhando
com teus olhos de pesquisa
e o que vejo
vira beleza

ainda te sinto
em tudo que permanece
como se tua pressa
de vida que se extingue
ficasse um pouco em tudo
ainda

Dona do meu nariz!

Constatei que posso decidir se me deixo, ou não, afetar por outras pessoas, ou situações.

E não vou deixar! Simples assim!

***

Entre outras coisas estou determinada a não misturar sentimentos. Não criar expectativas. Não querer controlar. Não deixar para amanhã a felicidade que posso viver agora, do jeito que ela se apresenta!

Posso lamentar ou não concordar com as escolhas e atitudes das pessoas que mais amo nesta vida, mas não posso escolher nem agir por elas. Isso é um aprendizado!

Por outro lado, definitivamente não quero que decidam nada por mim. Me sinto forte, sei o que quero e, finalmente, sei que sou dona do meu (lindo!) nariz! Heheheheh!

Não vou mais deixar que nada roube minha paz. Ela é "minha" e foi duramente conquistada!

***

(Este é um momento "me amo e sou correspondida"!!)

Falando em jantar...

Jantar

Delicioso, na casa do Sávio e da Cristina!
Salmão grelhado, camarão e saladas. Tudo perfeito e preparado pela Cris! Como ela não usa cebola, o molho de camarão ficou com um sabor diferente e muito bom! Nem preciso comentar que a mesa estava linda!
Mas tenho que falar: destaque absoluto para a sobremesa! Uma sucessão de camadas de um creme fantástico de leite condensado, toques de creme de leite, suspiros, morangos e, por cima de tudo, um merengue cremoso que eu não sei como pode ficar tão bom! Uma combinação que sempre funciona, mas que estava simplesmente perfeita! Fiquei tão "perturbada" que esqueci de fotografar! (Aliás, tirei poucas fotos!)
Depois ficamos tomando vinho e conversando, ao som de Um Barzinho, Um Violão! Neste DVD eu adoro ouvir Nando Reis, que se supera na canção Você Pediu e Eu Já Vou Daqui, composição de Antônio Marcos. Fiquei lembrando que o Sávio tinha um programa de rádio, em Lavras, com músicas da Jovem Guarda que era um sucesso! Quero fazer um post sobre este programa.
(Se a Cris mandar a receita da sobremesa, prometo que publico aqui!)

Reflexões sobre "Corpo & Alma"

"A espiritualidade não diz respeito basicamente aos estados alterados de consciência.
Diz respeito à corporificação e ligação à terra, ou, como diriam alguns teólogos,
à encarnação do espírito.
O desafio não é sair do corpo, mas perceber que o corpo é o templo do sagrado."
George Feuerstein
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A Arte de Amar
Manuel Bandeira
“Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.”

Fragmentos de um post de Gustavo Gitti:
"Uma relação pode até começar com uma metáfora, mas o amor não se vive como metáfora. Uma história a dois se inicia quando ambos compartilham sonhos, quando a aventura mitológica de um encontra espaço no caminho poético do outro.
Durante a conquista, podemos penetrar o outro com palavras. Isto porque o ato de sedução é uma espécie de promessa de relacionamento. No meio do namoro, entretanto, para penetrar o outro é preciso realmente penetrar o outro.
Só o corpo é capaz da verdadeira poesia: dizer aquilo que de fato se quer dizer.
Quando não nos relacionamos com o corpo, deixamos desejos perdidos em sublimações desencarnadas.
Gastamos energia, nos esforçamos e ainda assim deixamos de viver tudo o que podemos.
Para uma relação encarnada:
Não aceite sentimento algum (seu ou do outro) que não seja uma sensação corporal. Desconfie de visões espirituais que não surjam acompanhadas de percepções sensoriais. Ignore pensamentos que não impliquem em posturas e posições do corpo. Abandone conversas em que ninguém esteja dançando. Evite compensações e substituições para seus desejos amorosos – seu impulso de invadi-la, desrespeitá-la, penetrá-la de todos os modos; sua vontade de ser perscrutada, rendida, atravessada.
Por meio de práticas corporais (ioga, tai chi, kung fu, esportes, meditação, artes), aprofunde sua relação com o corpo. Sinta não apenas seu corpo, mas a corporeidade dos outros. Toque o corpo do mundo. Aprenda novos movimentos, gestos, olhares. Jeitos de pegar e conduzir; modos de se soltar e se entregar.
Experimente segurar um pouco mais forte. Entorte, desentorte, se demore mais.
Use seus dedos para dançar com a mão dela. Esfregue seus pés nele. Faça massagem de perna com perna, braço no braço. Delicie-se com o colo, aquele universo imenso que existe entre o pescoço e os seios dela.
Uma história de amor talvez seja a tentativa – sempre fracassada – de viver com o corpo aquilo que certa vez fantasiou a alma. Mas não precisa ser assim. Aquilo que o próprio corpo fantasia parece bem mais rico. E possível.
O que não sei lhe fazer com o corpo, guardo em minha mente. O que não sei tocar, lamber ou deslizar, penso. Com isso, ora vou disparar bla-bla-blás românticos, ora vou brigar em argumentos infindáveis. Mas e se eu conseguir falar com os lábios? E se lhe pedir para me escutar apenas com sua boca?"(Texto completo aqui.)

"A comunicação entre as almas começa pela comunicação entre os corpos, e,
se os corpos não se entendem, não há transcendência que possa fazer as almas se comunicarem."
Deborah Leão, num comentário ao post acima.
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Insanidade

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"Um dos sintomas de insanidade

é

fazer

sempre

da

mesma

maneira

e esperar que as coisas mudem."


(Não sei quem é o autor.)

O Tempo

Muitos posts sobre a passagem do tempo, para a gente aprender (?!) a lidar com as perdas, a velhice, as mudanças...

Arte de Gustavo Aimar.

Pai, mãe e filha, tempo, tempo, tempo, tempo - Maristela Barros

"Levou minha adolescência, meus sonhos, minhas ilusões de que o tempo ia levar tempo para deixar meu cabelo branco, minha pele cheia de rugas e meus pais tão velhinhos."

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A arte de se reinventar - Marta Souza Costa

"O desinteresse pelo novo chega devagar, razão pela qual demora a ser percebido como sintoma de velhice. Primeiro, o assunto dos outros deixa de interessar, depois as atividades e os lugares perdem toda a graça, então a pessoa vai se fechando no seu mundo interior, desinteressada do que ocorre à volta."

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Coisas de meu marido e outras considerações - Elza Maria

"Os sinais que precisamos tirar o pé do acelerador começam a aparecer. A capacidade de aprender diminui; as condições físicas são mais sensíveis; a textura da pele muda; aparecem dores em locais inusitados e do nada... Do meu modesto ponto de vista, temos obrigação de saber envelhecer."

"A vida é o fio do tempo
A morte o fim do novelo"
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(Desenredo, de Caymmi e Paulo César Pinheiro)

Sabedoria!

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Minha tia Ailka sempre falava, quando lhe perguntavam a idade:

"Depois que trintei, nunca mais contei!"

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(Sinto, sempre, muita saudade, muita falta, dela...)

Coisas da Lavrinha!

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Um belo post sobre Lavras no blog da Rosamaria.
Uma pequena amostra:
"O lavrense é, com certeza, um apaixonado por sua terra. Mesmo morando distante, não perde orgulho de ter nascido nessa terra. A cultura gaúcha está muito presente nos hábitos e costumes do povo de Lavras. O hábito de andar a cavalo, o consumo de carne de ovelha, a sesta após o almoço e os bailes do CTG Lanceiros do Batovi são alguns exemplos que ilustram esta afirmação. Além disso, o lavrense possui um sotaque característico que o diferencia de outras regiões do Estado, utilizando um “e” carregado (exemplo: “Eu sou ‘dê’ Lavras”, “Tudo ‘dê’ bom para ti”). Esses fatos estão ligado à influência da colonização espanhola na região."

Foto da Manuela (Orkut)

Aprender a brincar

(Colagem com imagens que encontrei sem nome do autor)

Sexo é como adultos voltam a ser crianças. Fazem de conta. Brincam.

E, pra ser bom, tem que ser de verdade. Brincar de verdade, imaginar de verdade, fantasiar de verdade, olhar de verdade.

Tocar até a alma. Sentir medo e enfrentar. Aventurar. Rir muito. Conversar. Ser cúmplice. Descobrir. Investigar. Brincar de detetive. E de médico. Brincar escondido, falar baixinho, tramar, fazer arte...

Fazer bagunça é o jeito mais rápido de virar criança! Guerra de travesseiros, rolar na cama, gargalhar. E inventar personagens. Desempenhar papéis. Inverter papéis. Subverter.
Vestir roupa de herói e de princesa, de bandido e de mocinho.
Tirar a roupa. Mudar de pele, tocar a pele. Espiar. Olhar. Ver. Se mostrar. Sentir. Permitir.

Experimentar como só as crianças sabem. Descobrir o novo. Aprender. Não ter passado, não ter pudores, nem vergonha.

Provocar, desafiar, querer ganhar, dominar, ser dominado.

Criança quando tá quieta demais é porque tá fazendo arte. Adulto também.

Arte na forma de tocar, percorrer o corpo do outro com os dedos em profundo silêncio e admiração. Arte no beijo que emudece, enternece, amolece e depois aquece, inquieta, porque criança não fica muito tempo quieta.

E criança, quando tá distraída, esquece da vida. Adultos se distraem enrolando os dedos no cabelo um do outro, dando beijo demorado, fazendo carinho.
Brincar de massinha de modelar. Tintas e pincéis. Pintar com os dedos, acariciar.
Falar o que sente. Pedir o que quer.
Ser ridículo, não ter medo de ser ridículo.
Tomar banho de chuva e sentir o corpo molhado. Andar de pés descalços e sentir toque no chão. Sentar no chão e rir muito. Fazer planos malucos, acender velas, brincar com fogo...
Comer fruta sem modos, chupada, saboreada, lambuzada.

Tem coisas que crianças adoram! Ficar pertinho pra aquecer. Andar de mãos dadas, porque é bom. Ver filme de tarde, juntinhos. Chorar, juntos, porque o filme é triste. Ganhar abraço, apertado. Sair correndo, pra ser alcançado. Cair no chão e morrer de rir.

Não se levar a sério demais, nem se preocupar, como só crianças sabem fazer.

Ler histórias, juntos. Fazer rimas, poesias. Brincar com as palavras.

Conversar horas sobre nada.

Cantar. Dançar. Dançar juntinho.
Adulto, quando aprende a brincar, descobre que nunca deixou de ser criança.

Dando voltas...

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Laranjal

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As cores, o silêncio.
A lua. O outono.
Inacreditavelmente nenhuma folha se move.
Nenhuma nuvem no céu.
Tons de areia, nas folhas.
E muitos reflexos azuis, mesclando água e céu.
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Clique na foto para ampliar! :)

Meu quarto

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(Fui testar a máquina de fotografias e gostei das fotos! :), daí veio a idéia de falar do quarto...)
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- lugar para dormir -

refúgio, paz, abrigo, esconderijo, conforto, ninho, intimidade, penumbra,

descanso, oração, sono, sonho...

- e lugar para acordar -

ensolarado, luminoso, energético, alegre, vibrante, claro,

com café na cama, notícias, leitura...

e espreguiçar!
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Sobre o sono: li, na revista Vida Simples, algumas coisas interessantes:
Para o austríaco Rudolf Steiner, o sono esconde algo de fantástico. No livro Ciência Oculta, ele diz que uma parte de nosso ser, chamada por ele de corpo astral, se desprende do físico para "voltar à sua pátria, trazendo consigo forças revigoradas para a vida".
Sobre os sonhos, Waldemar Magaldi Filho, na mesma revista: "Comparo a função dos sonhos com a dos rins. Se os rins filtram o sangue, os sonhos fazem a mesma coisa com a psique, com nossa alma, filtrando e rearranjando as emoções vividas durante o dia."

A cor laranja, no Feng Shui:
"Cor do intelecto e mental. Em doses pequenas, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Boa para áreas da casa que quer se estimular o diálogo, como sala de visitas, de jantar e cozinhas. Em excesso, pode provocar conversas demais, brincadeiras fora de hora e aumento do apetite." (?!)

A cor laranja, na decoração:
"Inconscientemente, lembra sabores agradáveis e nos remete à infância, à brincadeiras e aos doces. Em geral, é muito usado em cozinhas, pois abre e estimula o apetite. Pode ser usado na sala de jantar, em uma só parede, em tons bem suaves (cor pêssego). Em tons mais escuros, sugere estabilidade."

Posso garantir que é uma delícia ter um quarto desta cor! De noite fica suave... De dia é energético! Heheheh!

Ahh! Definitivamente quarto e TV não combinam. A não ser que seja usada eventualmente, para assistir um filme ou programa.

Sobre o Dia das Mães

Eu estava viajando, mas não gostaria que esta data passasse em branco, aqui.

Por isso as fotografias... .
E quero, também, mandar um beijo enorme para a Mariza Gomes.
Desde que li - e reli tantas vezes! - o livro que ela e o Valério Pillar publicaram em homenagem ao seu filho Gabriel tenho tentado falar disso aqui. Simplesmente não consigo. E, desde que recebi, o livro está aqui, perto do computador. Do meu lado.
Nó na garganta, impossibilidade de achar as palavras...

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Leia Através do Espelho

Transcrevo o email, que recebi da Mariza, em 06/12/2007:

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"Oi Ana,

Faz tempo que estou para entrar em contato contigo.

Tempos atrás vimos que tu tinhas colocado no teu blog fotos batidas pelo Gabriel. Lembro que fiquei muito emocionada na época! Mas, esse ano não foi muito fácil para nós. Tivemos várias perdas num período muito curto... E algumas coisas foram sendo transferidas para um melhor momento. Acho que agora é o momento desse retorno. De agradecer o teu reconhecimento ao trabalho do Gabriel. Na época ficamos felizes em ver as fotos da nossa querida cidade pelo olhar do Gabriel, no teu blog. Um sentimento de Mãe-Terra/Terra-Mãe. Enfim, foram essas múltiplas formas de acolhimento que nos fez fortes e resultou na edição de um livro em homenagem ao Gabriel. Assim, teremos o maior prazer de compartilhar contigo à leitura desse livro e de poder enviar-te um exemplar, para isso precisaríamos do teu endereço.

Abraços,

Mariza"

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Gostaria de poder conversar com a Mariza... Romper este silêncio involuntário, esta coisa de não conseguir falar, nem chorar... Poder agradecer...

Dizer que as palavras e imagens do Gabriel me tocam profundamente. Que gosto de folhear as páginas do livro...

E falar de como as coisas vão se misturando... Os amores, as saudades, as datas...

As lembranças de Lavras, a nossa infância, o "ir embora", a maternidade, a vida, o aprendizado, as perdas... Como não lembrar da Márcia? Do Pigue? Como não agradecer a possibilidade de ter convivido com eles? O que fazer com as ausências?

Não sei... O que sei é que a essência do que eles foram e significaram permanece. E o amor que sentimos por eles cada vez faz mais sentido.

Beleza

da mãe fotografada pelo filho

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Mariza fotografada por Gabriel Pillar.

Inocência

da filha, fotografada pela mãe

Imagens daqui.