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6.11.16

Mão dupla


"O amor sobre(vive) da troca. 
Da reciprocidade. 
E de uma série de outros sentimentos que fazem com que ele permaneça aceso. Bonito. 
O amor é uma via de mão dupla."

13.12.15

"Quem não se envolve não se desenvolve..."

 "Freud ajudou a atrapalhar mostrando o quanto nós escondemos de ruim; mas é fácil ver que nós escondemos também tudo que é bom em nós, a ternura, o encantamento, o agrado em ver, em acariciar, em cooperar, a gentileza, a alegria, o romantismo, a poesia, sobretudo o brincar - com o outro. Tudo tem que ser sério, respeitável, comedido - fúnebre, chato, restritivo, contido..."


"Carícias... 
Envolvência 
(quem não se envolve não se desenvolve)
Ondulações, admiração, felicidade...
Alegria em nós - eu e os outros." 



Frases do Gaiarsa, deste artigo.
Bela leitura!

20.5.15

Calor




É por esse calor que as mãos continuam acesas.
Por esse fluir de febre nas mãos.
Eu tenho mãos acesas e braços.
E tudo ferve nos olhos e boca,
Como ferida em brasa de amor.
O amor ferve na pele,
Mas quem febre mesmo é a vida…
A vida é o que ferve minhas mãos.


Viviane Mosé

18.4.15

"Erótica é a alma"

....e a alma não envelhece.

                                                                      Ana Teresa Barboza

"Todos vamos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos.
A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar.
Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos.
Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios.
Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo.
Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores.
Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio."

Fabíola Simões

21.8.14

Relações

"O amor pode ser tratado de modo leve (como um encantamento e nada mais) ou servir de base para uma relação estável e, se possível, duradoura.
Se o objetivo sentimental é de longo prazo, é claro que os parceiros precisam achar graça e gostar muito do jeito de ser e agir um do outro.
Um relacionamento estável e duradouro também tem que se basear em afinidade sexual: é preciso que ambos se sintam satisfeitos e realizados.
A estabilidade do elo sentimental depende muito de gostos, caráter, projetos de vida em comum: não existe mais um pensando e outro acatando!
Não espanta que o número de relacionamentos estáveis e duradouros seja, hoje em dia, tão baixo: são tantos os requisitos para que deem certo.
Penso que a máxima chance de sucesso de uma relação sentimental acontece quando se tem três avais: do sexo, do coração e também o da razão!"
Flavio Gikovate


8.8.14

"Alma desnuda"



Sobre "sensualidade"

Por Adília Belotti:

"Um dos meus pensadores favoritos, o ex-monge e terapeuta Thomas Moore, em um excelente artigo, " O Templo do Corpo: sexo em tempos não-eróticos", propõe que, ao contrário do que a gente poderia pensar, olhando assim de repente, nós, de fato, tiramos a sexualidade do nosso cotidiano e do nosso mundo. Temos tantas dificuldades com a separação que criamos entre nossa alma e nosso corpo que simplesmente jogamos para fora da vida muitas das coisas que fazem do simples ato de estar vivo algo extraordinariamente sensual.

"O ato de estar vivo é algo extraordinariamente sensual."
Quando separamos nossa alma do nosso corpo, perdemos muitas coisas...

Pense só... Faltam cores, cheiros, umidades, janelas para entrar o sol, cadeiras confortáveis e ambientes que favoreçam a proximidade entre as pessoas. Falta tempo de não fazer nada e sentir a brisa provocar arrepios na pele. Falta saborear a comida em vez de enfiá-la goela adentro. Falta tomar banho de chuva. Faltam toques e faltam beijos, faltam abraços apertados e olhares de carinho. Falta desligar a TV e mergulhar fundo no olhar do outro. Falta girar sem parar até ficar tonto, feito criança. Falta entrar numa banheira de água morna como quem entra num templo ou como quem é acolhido num útero. Falta a percepção aguda de que temos um corpo e que somos definidos - não pelas nossas preferências sexuais, mas pela qualidade das sensações e sentimentos que somos capazes de expressar através dele. E que todas estas lições seriam muito mais fáceis se, no nosso dia-a-dia, vivêssemos menos mentalmente e mais sensualmente. "Sexo é a recuperação ritualizada da vida e da energia", diz o terapeuta."

"Sexo é a recuperação ritualizada da vida e da energia"

***

"Faltam cores, cheiros, umidades, janelas para entrar o sol, cadeiras confortáveis  e ambientes que favoreçam a proximidade entre as pessoas. 
Falta tempo de não fazer nada e sentir a brisa provocar arrepios na pele. 
Falta saborear a comida em vez de enfiá-la goela adentro.
 Falta tomar banho de chuva. 
Faltam toques e faltam beijos, faltam abraços apertados e olhares de carinho. 
Falta desligar a TV e mergulhar fundo no olhar do outro. 
Falta girar sem parar até ficar tonto, feito criança. 
Falta entrar numa banheira de água morna como quem entra num templo 
ou como quem é acolhido num útero.

30.11.13

A química dos imponderáveis

"A gente não ama com os critérios no lugar. A gente ama com o corpo. Ama mais as falhas do que as qualidades. Virtudes impressionam, alegram, encantam, mas, sobretudo, incomodam, e quando muitas, atordoam, se acumulam sobre as próprias carências, soterrando a admiração que um dia nos motivou o convívio com o outro.

Aí, num sopro, um passo equivocado do parceiro, e perde-se a linha em alto estilo. Acusamos o amado, ofendemos aquele que outrora nos encantava os dias, preenchia, complementava. Machucamos a criatura que amávamos, talvez, insuportavelmente. Coisa cruel o amor.

Não sei como se dá com os homens, mas numa mulher o corpo fala e diz bem alto. É assim: ela está ali desinteressada, poros fechados ao sexo, o foco em negócios diversos, passa alguém que não é seu tipo, um tipo improvável, esquisito. Ele olha, diz algo desestruturante, e... toim, o sino toca na Candelária, seu corpo balança, uma luz na espinha se acende, e danou-se tudo. Dali em frente, não há razão que coloque o trem sobre rodas, tudo já se desalinhou, e a mulher - desavisada e contente feito a insanidade – se faz refém de um troço cego sem rumo. O sangue que era pouco e irregular, jorra de novo nas pernas, espinhas brotam num rosto maduro, feronômios em ventania penetram suas narinas, as noites curtas se entrecortam de sonhos quentes. Ela tem 22 anos e pode tudo.

Mas e o outro que só estava passando e mirou de relance, por vício, quem sabe? Será que vai embarcar nessa máquina acelerada e febril?

Aí, minha cara, é com a sorte, com o destino, com deus... São coisas do amor, da química dos imponderáveis."

Maite Proença

5.10.13



"Uma história de amor talvez seja a tentativa – sempre fracassada – 
de viver com o corpo aquilo que certa vez fantasiou a alma.
Mas não precisa ser assim.
Aquilo que o próprio corpo fantasia parece bem mais rico. E possível."


Gustavo Gitti em "Por uma vida encarnada: breve crítica aos relacionamentos sem corpo".
Recomendo a leitura.

Osho: "Ego e Sexo - este é o conflito"

"Há algo, no próprio fenômeno do sexo que o faz sentir-se envergonhado, culpado, constrangido. O que é isso? Mesmo que ninguém lhe ensine nada sobre sexo, que ninguém o moralize a respeito, que ninguém crie nenhuma concepção a respeito, ainda assim há algo no próprio fenômeno que não o deixa à vontade. O que é isso?

A primeira coisa: o sexo lhe revela a sua mais profunda dependência, mostra que uma outra pessoa é necessária para o seu prazer. Sem a outra pessoa esse prazer não é possível. Assim, você depende, a sua independência é perdida. Isso machuca o ego. Assim, quanto mais egoísta for a pessoa, mais ela será contra o sexo.

A segunda coisa: no próprio fenômeno do sexo a possibilidade de rejeição existe- o outro pode rejeitá-lo.
Você não sabe se será aceito ou rejeitado; o outro pode dizer não. E essa é a pior rejeição possível, quando você se aproxima de alguém por amor e o outro o rejeita.
Essa rejeição cria medo. O ego diz que não tentar é melhor do que ser rejeitado.

E, ainda mais profundo: no sexo, vocês se tornam exatamente como animais.
Em nenhuma outra coisa você é tão animal como no sexo, porque em nenhuma outra coisa você é tão natural - em tudo o mais você pode ser artificial.

Por esse motivo, muita gente não consegue desfrutar do sexo. O ego não vai permitir que isso aconteça. Portanto, ego e sexo, este é o conflito.

O Tantra usa o ato sexual para torná-lo íntegro, mas aí você tem que se mover nele muito meditativamente. Aí você tem que se mover nele esquecendo tudo o que já ouviu sobre sexo, estudou sobre sexo, o que a sociedade lhe falou, a igreja, a religião, os professores. 

Esqueça tudo e envolva-se nele com sua totalidade. Esqueça-se de controlar! O controle é a barreira. Em vez disso, seja possuído por ele, não o controle. Isso o levará ao êxtase."

Gaia

Nos anos 70, ler Bruna Lombardi, com seus versos carregados de um erotismo provocante, mexeu com minha cabeça! Heheheh! Tive consciência disso ao ler esse artigo, escrito por ela, recentemente:


O erotismo da nova mulher
Bruna Lombardi

"Sempre escrevi sobre o desejo, a sensualidade, o erotismo como a forma mais libertária da existência. Aquela que não obedece lei nem censura, mas cria a sua própria escala de valores.  O sexo como chave da liberdade.

Quando publiquei meu terceiro livro de poesia, O Perigo do Dragão, VEJA me pôs na capa. O tema do desejo da mulher foi tratado de forma elegante e inovadora numa reportagem que se baseava na poética feminina, partindo do meu trabalho e cobrindo um arco que ia de Adélia Prado a Alice Ruiz.

Esse livro fez e faz muito sucesso até hoje nas redes sociais talvez porque o erotismo da mulher continue o mesmo. Mas muita coisa mudou. Inclusive as mulheres.

Na época me surpreendi muito com a extraordinária repercussão de um simples livro de poesias, que foi cultuado por pessoas muito diversas – do poeta Paulo Leminski, que publicou uma resenha na própria Veja ("Bruna continua praticando uma espécie de humor irritado, que é sua marca – herança talvez de vovô Carlos Drummond de Andrade, cuja poesia ela parece ter frequentado com prazer e proveito. Esse humor irritado está a serviço de uma 'mulheridade' assumida ostensivamente, que é muito melhor que qualquer postura política"), ao dono das Organizações Globo, o jornalista Roberto Marinho, que assinou uma crítica sobre O Perigo do Dragão em seu jornal. Foi um marco para a poesia, para as mulheres e para mim. Mesmo que eu já tivesse sido capa de centenas de revistas, dessa vez o significado era outro. A revista mais influente do país dava destaque para a mais clandestina das artes. E a mais íntima.

Hoje a poesia está de volta com força, há muita gente novamente interessada em versos bonitos (uma antologia de Paulo Leminski, Toda Poesia, está nos primeiros lugares entre os mais vendidos). E o sexo anda livre e solto em qualquer lugar. O que antes as mulheres confidenciavam, hoje é exposto abertamente. Centenas de livros sobre o assunto rodam por aí, zilhões de sites pornô se espalham na internet, há uma sex shop em cada esquina, mulheres trocam de par como quem troca de roupa e nas baladas ficam com vários parceiros. E se alguém criticar esse excesso, saiba que tudo isso é muito melhor do que a repressão.

Enfim, a liberdade chegou. E com ela sentimentos contraditórios. Nunca se viu tanto vestido de noiva, tanta busca de príncipe encantado, tanto romantismo confuso, tanta oferta, tanto desejo, tanta solidão. Impossível generalizar as mulheres – existem todas. Impossível criar um comportamento padrão para a era da diversidade de comportamentos. Para alguns nunca houve tanta vulgaridade; para outros, essa livre mulher continua submissa e só mudaram as regras.

Seja como for, a sensualidade sussurra, não grita. O erotismo atravessou civilizações e é uma grande arte. A arte do sexo permeia a história da humanidade, cria mitos através dos tempos. Culturas antigas deixaram legados, com seus mistérios e rituais. Preservar seus requintes deveria ser um bem sagrado como os segredos das sacerdotisas. Práticas orientais existem para tentar ensinar e relembrar pessoas a respeito de uma sabedoria que possivelmente faria do mundo um lugar pacífico e encantado.

Muito desse conhecimento foi perdido desde a destruição biblioteca da Alexandria até todas as fogueiras da Inquisição. O poder tem medo. Pessoas felizes não são facilmente dominadas.

Hoje, nossa sociedade é pragmática e essencialmente consumista. Consumir sexo pode ser mecânico como qualquer outra compra. Mesmo que divirta e entretenha, mesmo que distraia e iluda.  Há homens e mulheres consumindo sexo. Em algum momento nos fizeram acreditar que estávamos comprando felicidade. Quando na verdade, a felicidade é que é a moeda definitiva.

Tenho falado de felicidade no meu trabalho porque acredito nela. E acredito que o sexo está intrinsecamente ligado a ela, assim como está intrinsecamente ligado à nossa emoção. Dizem que os homens fazem sexo e as mulheres, amor – brinco com isso. Pode até acontecer o contrário.  Mas às vezes esses paradigmas são quebrados e se misturam e aí sim, acontece o novo.

No momento estou filmando Amor em Sampa e minha personagem, Aniz, tem um encontro de puro sexo. Meu novo livro de poesia, ainda inédito, chama-se Clímax, título de um poema que descreve orgasmos múltiplos. Isso mostra que o tema da minha capa em Veja não foi pontual, mas acompanha minha vida e meu trabalho.

O que me atrai no sexo não tem nada a ver com o consumo. Tem a ver com um ser humano melhor. Mais feliz. Tem o desejo de lembrar cada um de nós que viver apaixonadamente faz uma enorme diferença. Que ser movido a toda espécie de amor é uma atitude transformadora. Tem a ver com a frase do Ghandi: "Seja a mudança que você quer ver no mundo".

Fazer sexo é muito bom. Fazer sexo com amor é o nirvana. E, ao contrário do que reza a lenda, ele permite a entrada no paraíso."

24.8.13

Neruda


"...tudo o que há na tua pele volta à minha boca, 
volta ao meu coração, volta ao meu corpo, 
e volto a ser contigo a terra que tu és: 
tu és em mim profunda primavera: 
volto a saber em ti como germino."


 Leia a poesia completa no "Amoraninha".

24.7.13




“No amor existem duas coisas: corpos e palavras.”

(Joyce Carol Oates)
Quando você se despir para o seu amor, que não seja tão pouco e somente ficar nua. Tire a maquiagem e de cara nua exiba marcas, imperfeições, rugas. Sem rímel nos olhos, despudorada e confiante, olhe nos olhos dele. 

Mostre-lhe como seu rosto reage, como seu corpo responde e como você inteira respira sob o olhar dele. Nada é mais poderoso que um olho no olho, nada é mais íntimo que expor sensações. Despir-se é descortinar-se. Nudez é descobrimento.

Dispa-se das sedas e cubra-se de sutilezas, retire do algodão o aconchego, da lã o calor, tire os espinhos e desarme as defesas, limpe a ferrugem e exiba o desenho que o tempo fez em você. Desfaça-se das ferragens e das durezas, livre-se das armadilhas do medo. Apare as arestas, escancare as janelas, apresente-se. Com muito cuidado vá arrancando máscaras, capas, invólucros, rótulos. Desconfie daqueles artigos das revistas especializadas, dos depoimentos espetaculares, da idéia de sexo olímpico. Não se preocupe em ser ardente, fatal, expert em sedução. 

Não se julgue com severidade. Esqueça estrias, celulite, barriga flácida, cicatrizes. Elas só se tornam visíveis se o mais importante está escondido. Desvende-se. Tire os véus, as nuvens, as meia luzes. Fique em pelo, em pele, plena. Conte segredos, defeitos, conte até vantagens, vexames, planos, pesadelos. Revele-se em transparências, claridades, vislumbres. Divida silêncios, confidências. Guarde as caras e bocas, os gêneros, as performances para impressionar. Concentre-se em quem você quer ser para a pessoa amada e tenha certeza de tudo será melhor se você for o seu melhor. 

Intimidade é uma coisa que só acontece entre pessoas que se entregam por inteiro. (Se há riscos? Claro que sim!!! Há sempre risco nas relações humanas e nenhuma garantia. O tempo todo. Mas risco pior e mais triste é o de não viver nada disso... ). Quando você se despir para o seu amor seja atrevida, ousada, revele as histórias que seu corpo conta, os segredos que sua alma guarda e os desejos que seus sonhos conhecem. 

Erótico é o desnudamento."

2.5.13

18.2.13

A rede, segundo Xico Sá

"Os corpos se entendem na rede, coisa que não é nada fácil, brother. A rede, ao contrário da cama, não é nada metafísica. A rede é ou não é. A rede não é para amadores. A rede é um balanço para lá do Kama Sutra e dos amores transatlânticos. A rede é mais até do que o côncavo e o convexo no desenho lógico do rei Roberto. A rede é Niemeyer rabiscando o sexo dos anjos ao som de Thelonious Monk ao fundo.."

Li este texto e fui ouvir Thelonious...

 

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3.2.13

Desejo


"...desejo é quando minha pele com sede quer beber água nas tuas mãos."



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