"A morte dos pais é uma experiência que, mesmo esperada com o passar dos anos, nunca deixa de ser um terramoto silencioso na nossa alma. Quando ambos os pais se vão, e nos tornamos órfãos já adultos, algo muda dentro de nós de forma sutil e profunda. De repente, por mais madura que seja a nossa idade, vemo-nos “despidos” diante da vida. A sensação de pertencer a um lugar seguro desaparece. Não importa quão longa tenha sido a jornada, mas perder os pais é como perder as raízes, o porto, a bússola. É uma dor que vem ao mesmo tempo com um enorme peso e um estranho vazio. Já não há mais aquela voz ao telefone a perguntar se chegamos bem, não há mais aquela casa que, mesmo envelhecida, parecia eterna. Os rituais simples — o almoço de domingo, o conselho repetido, o abraço que parecia curar tudo — tornam-se lembranças que ardem. A orfandade na vida adulta traz uma estranha inversão: a criança que fomos parece despertar, como se estivesse à procura de um colo num mundo que já não oferece mais esse abrigo. E junto disso, vem uma nova camada de solidão: a percepção de que agora somos os próximos na fila, que a geração anterior foi-se, e que nós, queiramos ou não, carregamos agora a tocha da história da família. Não é apenas a ausência física que dói, mas o silêncio do mundo sem aqueles que sabiam quem nós éramos antes mesmo de nos tornarmos adultos. Ninguém mais vai lembrar-se dos nossos primeiros passos, do nosso primeiro dente que caiu, do medo que sentíamos no escuro. Há uma parte da nossa história que morre com eles, e isso deixa uma espécie de luto, que também o é por si mesmo. Mas aos poucos, se houver tempo e amor, o luto encontra um lugar tranquilo na nossa memória. A dor torna-se uma presença delicada. O colo perdido transforma-se numa força que mora bem dentro do nosso coração e, no silêncio que os pais deixaram, começa a nascer um tipo de paz que honra o que eles foram para nós e tudo aquilo que deixaram gravado em nós mesmos."
10.8.25
Uma leitura, para o Dia dos Pais
1.7.25
Julho chegou congelante!
Começou o segundo semestre de 2025! Que seja bom!
"A campanha gaúcha despertou sob um frio cortante. A água virou gelo - poças endurecidas, vidros cobertos de cristais, como se o tempo tivesse parado.O termômetro não mentiu: menos sete graus. Um amanhecer onde o Pampa vestiu sua face mais gelada e bela." (Link!)
20.6.25
Chegou o inverno!

12.6.25
Nosso dia
Tem um tanto de lembrança
Na dança que a gente vive
Sempre buscando por mais
Dessa paz que contigo tive
Onde meu braço descansa
E alcança bem mais que quero
Na rotina que dia após dia
Se aquerencia tudo que espero
E ter o abrigo do teu abraço
Que posso andar ao teu lado
E enamorado neste compasso
Que então venham mais outros
E por poucos seguem somando
Nas tantas datas que teremos
E seguiremos assim namorando.
Dia dos Namorados
A gente se escolhe todo o dia
Mas em todos, vale a pena.
12.5.25
Comemorando o Dia das Mães
Continuo usando colírios e óculos de sol, desde a cirurgia...
20.4.25
19.4.25
Churrasco de sábado
Levei o "Ovo de Páscoa na Travessa" e tirei poucas fotos.
Bolo de cenoura 🥕, com cobertura de chocolate
Massa:3 ovos1 xícara de óleo2 cenouras1 e 1/2 xícara de açúcar1 e 1/2 xícara de farinha de trigo1 colher de sopa de fermentoBata os primeiros quatro ingredientes no liquidificador por 3-4 minutinhos e depois, em uma vasilha, incorpore a farinha e o fermento.Forno a 180 graus por 35min.Cobertura:1 lata de leite condensado1 col. sopa de manteiga1/2 barra de chocolate amargoLeve tudo para panela em fogo baixo e mexa até o ponto de brigadeiro mole.
Sábado de Aleluia
"O Sábado de Aleluia é o dia que antecede o Domingo de Páscoa no calendário cristão. Ele marca o fim do luto pela morte de Jesus Cristo na cruz e a esperança na sua ressurreição. É um dia de espera silenciosa, mas também de preparação para a grande alegria pascal.O Sábado de Aleluia é o limiar entre a dor e a alegria. Um tempo de esperança, recolhimento e renovação da fé, preparando o coração para celebrar a vida nova no domingo de Páscoa."
Simbologia da Páscoa
"Essa Páscoa me lembra que renascer não é um evento único — é um processo. Um processo de se acolher também nas sombras e de permitir que, aos poucos, a luz entre.De perceber que florescer não é sobre pressa, mas sobre presença e resiliência.Sobre se escutar e se respeitar.Que a simbologia da Páscoa — esse convite à vida nova — nos inspire a cultivar dentro da gente o que queremos ver florescer no mundo: gentileza, empatia, coragem e amor."
18.4.25
17.4.25
🍫🐰 A Tradição dos Chocolates na Páscoa
A Páscoa é uma celebração repleta de significados - religiosos, familiares e simbólicos - e um dos costumes mais doces (literalmente) é a tradição de presentear com ovos e chocolates. Mas… de onde vem essa tradição?
📜 Origem da tradição dos ovos de Páscoa
Muito antes do chocolate, os ovos já eram símbolo de vida nova, fertilidade e renascimento em várias culturas antigas. Com o tempo, a Igreja Cristã adotou o ovo como representação da ressurreição de Cristo, já que dele nasce uma nova vida.
Na Idade Média, era comum pintar ovos cozidos e presentear durante a Páscoa, especialmente após o período de jejum da Quaresma.
🍫 Do ovo real ao ovo de chocolate
Foi só no século XIX, na Europa, que surgiu a ideia de fazer ovos de chocolate, graças aos avanços na produção de chocolate moldável. Os franceses e os alemães foram pioneiros, e logo a tradição se espalhou.
No Brasil, a indústria do chocolate abraçou com entusiasmo essa tradição. A Páscoa se tornou uma das datas mais importantes para o comércio, com ovos de todos os tipos, tamanhos e recheios — um verdadeiro festival de criatividade doce!
🐰 E o coelho?
O coelho da Páscoa também vem de tradições pagãs como símbolo de fertilidade e renovação. Como ele é um animal que se reproduz rapidamente, tornou-se um ícone da vida nova, muito associado à chegada da primavera no hemisfério norte.
No Brasil, a imagem do coelhinho foi adotada com carinho — e hoje ele é o "mensageiro" oficial dos ovos de chocolate.
❤️ Mais que chocolate: um momento de afeto
Presentear com ovos de chocolate na Páscoa é mais que tradição — é um gesto de carinho, um modo de celebrar a vida, a renovação e o amor entre pessoas queridas.
É o sabor da infância, da partilha e da memória afetiva.