27.5.19

Despedidas


Tem coisa mais triste que folha de plátano num chão de maio?
Hoje, despedida da D. Edith.
Num outro maio, frio, despedida do meu irmão.
Sempre as folhas de plátano. Sempre elas...

20.5.19

Consertos no galpão


Na metade do mês o telhado do galpão e a caixa d'água foram consertados.
Dia 20, faxina e arrumação.

18.5.19

89º Aniversário do Donairão

Foi no dia 8 de maio, mas comemorado no dia 18. 
E teve ajuda especial, na hora de apagar a velinha!

Transcrevo, abaixo, texto do Aloísio Severo, advogado lavrense, na página "Protetores do Pampa do EcoLavras Bioma Pampa".
Meu agradecimento pelas palavras generosas!
"Donairo, um saludo guasca
Nos primeiros dias de maio o destino me premiou com alguns afetos que, ainda que eu não o seja, integram e se apresilham na parceria de Chico Valério, patriarca de grande e distinta família lavrense, gabrielense, sepeense, e da região: o meu filho, Balthasar, o meu neto, do ramo de Balthasar Teixeira da Silveira, e meu amigo José Donairo Teixeira, do ramo de Valério Teixeira Neto. 
Balthasar e Valério eram irmãos. Meu filho e meu neto já comemoraram, Donairo vai comerar natalício daqui uns dias. 
Quero mandar um saludo especial ao Donairo, a quem não vejo faz certo tempo. Mas a natureza tem essa magia, não precisamos ver nossos afetos diariamente porque eles estão arquivados no coração, e não os queremos menos porque estamos longe. 
Gaúcho sereno, articulado, orientador, conselheiro, discreto, nasceu dentro de um banco tamanha era a fortuna do seu Valério, mas nunca fez barulho por isso, e gostava muito de vestir as suas bombachas remendadas pelo uso no trabalho. Tradicionalista, essas bombachas, e as outras foram modeladas de bombachas deixadas pelo seu Valério, assim como mandou pendurar nas Cordilheiras, após sua morte, o cepo onde ele sentava e o pega-brasas com que acendia seus palheiros para que ninguém mais os usasse. Lá no galpão também está a Ford F-100 a última que dele ganhou, quieta. Um culto particular de apreço e saudade. 
Cumpriu à risca a missão que lhe deu o pai: vais ser o líder dos negócios da estância; e foi. O que recebeu, aumentou. Teve a convicção que o seu destino era continuar montado na garupa do vento – e eu repito Aparício da Silva Rillo – sendo veio, flete, lenço e laço, posteiro, berço, cancha, rancho, razão, destino, estrada, massa, raio e cambão, alvorada e sol poente. Aprofundando nas sesmarias, nos campos em flor, os trilhos abertos pelo pai do pai do seu pai.
Pelo teu aniversário, parabéns, Donairo. 
Sem precisar mutilar o Bioma do teu Pampa, nem desonrar as bombachas do teu pai, nem assassinar os cardeais e os joães-de-barro das campinas com a lama pagã dos apátridas, glamourizada por seus puxa-sacos vão rareando os esteios do pago, homens discretos como tu, que, sem renegar seu passado, continuam montados na garupa do vento e fazem o futuro. Vai um saludo guasca."
Aloísio Severo, maio de 2019. 


17.5.19

Bichos carpinteiros

Anselmo e Pedro trabalhando com marcenaria! Coisa boa de se ver!
E eu ganhei um banco do Pedro, feito no capricho! Adorei!
Já está enfeitando o Galpão.

12.5.19

Sobre "pausar a vida pelos filhos"...

"Hoje eu fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos pois eles um dia crescem” ou alguma variação dela, repetida, ainda que não intencionalmente, como uma forma disfarçada de escrutinizar e menosprezar a dedicação materna. Se cria filho pro mundo, todo mundo diz. As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe.
Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas. Por 9 meses (ou mais) a gente pausa o vinho. Por aproximadamente 40 dias (mas provavelmente bem mais) a gente pausa a vida sexual. Por muitas e muitas noites a gente pausa o sono. A gente pausa a reunião de trabalho, a ligação importante, a promoção. A gente pausa a poupança porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. A gente pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. A gente pausa o coração na preocupação e a gente pausa a própria vida pra respirar a deles.
Criar para o mundo. O que isso seria? Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” sempre me dando asas. Saí de casa aos 14 anos e aos 18 saí do país. Fui conquistar esse mundão para o qual ela me criou. Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela. Tão dela que mesmo com mais de 30 anos, eu ainda preciso que ela pause a vida dela por mim. E ela pausa. Passa 2, 3 meses aqui, vivendo minha vida. Ela pausa com a generosidade de quem é acostumada a pausar e doar e amar e amar e amar.
Então eu penso que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo. Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio as dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães."

Gravura Google Images

Feliz Dia das Mães!

Confie no seu instinto

"Existe uma pressão para separar mãe e bebê, o quanto antes. Um bebê precisa, rapidamente, se tornar emocionalmente independente. Dar colo, fazer carinho, balançar e aconchegar, é sinônimo de estragar. É acostumar mal um serzinho que não segura o próprio pescoço, que mal enxerga, que nunca sentiu frio, calor, fome, que não entende nem mesmo nossa linguagem verbal. Acostumar bem é ensinar a se virar sozinho, pois a vida é dura e ele precisa saber que as nossas emoções são nossas e de ninguém mais. É óbvio que o bebê que passa horas no carrinho, no berço, no bouncer, irá se acostumar. Resmunga, choraminga, faz uso dos únicos meios de comunicação que possui, e se não é atendido, se conforma. O ser humano se adapta, questão de sobrevivência. E assim, acredita-se que atender as necessidades emocionais de um filho é sinal de fraqueza, tanto da mãe quanto da criança. Essa prática vai contra tudo que a ciência nos diz. Abrace, enxugue as lágrimas, cheire a nuca, cante, passe os dedos pelos cabelos e vá contornando até às voltinhas da orelha. Carregue no colo, no sling, na cadeira de balanço. Não perca a oportunidade de demonstrar amor da forma mais eficaz possível: o toque. Não caia nesse conto de que amor e educação não podem caminhar juntos. Confie no seu instinto. E não pare nos primeiros meses. Faça cafuné no de 2 e no de 6. Dê beijos estalados de bom dia. Encoste seu menino no peito a qualquer hora da tarde. Com o tempo, inevitavelmente, seu filho ganhará o mundo sem você. Eu te garanto, que uma hora (e essa hora é sempre cedo demais), seu pequeno seguirá em frente sem precisar das suas mãos ou do seu olhar. Ele andará sozinho com passos firmes. E será movido não por desespero, por falta de opção ou por necessidade, mas pela força da confiança. É verdade que acostumar "bem", dentro dos valores invertidos da sociedade, cria pessoas independentes. Porém, é o acostumar "mal", o suprir necessidades emocionais com amor, que podemos criar pessoas confiantes e bem resolvidas. E entre a primeira e a segunda batalha, eu prefiro a segunda. Hoje e sempre."

 Rafaela Carvalho


Torta/Pizza de Liquidificador de Queijo e Presunto

Receita e fotografia de Fábio Neiva.

Ingredientes da Massa
3 xícaras de chá de farinha de trigo
80ml de azeite
2 xícaras de chá de leite
1 colher de café de sal
¼ de cebola pequena
2 ovos grandes
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de Preparo
No liquidificador, bata todos os ingredientes (menos o fermento em pó) por 2 minutos em velocidade alta.
Acrescente o fermento em pó e bata por mais 20 segundos.
Despeje metade da massa em uma forma untada e enfarinhada.
Acrescente, em camadas, o presunto, a cebola, o cheiro verde, a mussarela, os tomates, as azeitonas e o requeijão cremoso.
Despeje o restante da massa e leve ao forno preaquecido a 200ºC por 25 minutos.
Retire a torta do forno, coloque a cobertura e leve ao forno por mais 25 minutos.
Espere amornar e sirva.

Ingredientes do Recheio
200g de mussarela
200g de presunto
1 cebola pequena
2 tomates pequenos sem sementes
5 azeitonas
cheiro verde a gosto
4 colheres de sopa de requeijão cremoso

Modo de Preparo
Rale a mussarela e o presunto, separadamente, e reserve.
Pique a cebola, os tomates, o cheiro verde e as azeitonas, separadamente, e reserve.
Não misture todos os ingredientes, porque eles serão colocados em camadas no recheio da torta.

Ingredientes da Cobertura 
100g de mussarela
100g de presunto
1 tomate
azeitonas e cheiro verde a gosto

Modo de Preparo:
Rale a mussarela e o presunto. Reserve.
Fatie o tomate e pique as azeitonas e o cheiro-verde a gosto. Reserve.

10.5.19

Casa da Cachoeira


"Casa da estilista mineira Fabiana Milazzo, um oásis de inspiração rústica e design atual."


2.5.19

Das vantagens da maturidade


"Autoestima não significa “eles vão gostar de mim”.
Autoestima significa “tudo bem se eles não gostarem”."

Fabíola Simões

1.5.19

À flor da pele

Desde 2016, pelo menos, vinha notando uma manchinha na minha testa, que as vezes sangrava e nunca sumia. Parecia sem importância e o tempo foi passando.
Depois do Carnaval, fui para Pelotas, com a Lídia, e tive o impulso de marcar uma dermatologista, Dra. Anna Madrid. Ela, de cara, suspeitou que fosse um carcinoma e marcou a cirurgia para 12/03/2019, para retirada do sinal e envio de material para a biópsia. 
Resultado: "carcinoma basocelular" e necessidade de nova cirurgia, uma vez que a lesão não havia sido totalmente retirada.

No dia 18/04/2019 voltei ao Centro de Oncologia da Unimed Pelotas e fiz nova cirurgia, desta vez com o Dr. Ricardo Hack. Em 1º de maio, tirei os pontos e soube que agora estava tudo bem. Sem resíduos da lesão e com uma bela cicatriz para cuidar! Muito Micropore nos próximos meses e filtro solar, para o resto da vida, além de visitas semestrais ao dermatologista.

Não posso negar que isso tudo mexeu comigo. Medão! Mas enfrentar era o único caminho, e prevenção é o que resta, a partir de agora.
Euzinha que, até então, só usava Hidratante Johnson, vou ter que aprender a cuidar da pele, usar chapéu e não descuidar de manchas e sinais... Já comprei filtro solar com tonalizante! Já que tenho que me besuntar, vou andar bonitinha! kkkkkk Vaidade faz parte, né?

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