Não ando querendo encarar os fatos, praticar os atos, mudar os rumos, mexer com o que está quieto.
Ando falando baixo, assim como quem não quer ser notada e, muito menos, cobrada...
Se, o tempo todo fui tão exigente, tão em dívida com aquilo que achava que deveria ser ou fazer, agora estou complacente, cheia de condescendência, de calma. Ando me guardando para alguma coisa que não sei o que é, mas, na hora certa, vou saber.
É como se estivesse armazenando munição, energia, estratégias, conhecimento que, intuo, vou precisar e não vai demorar muito. Nunca estive tão dona de meu tempo e da minha vontade.
Saboreio, cada minuto, como uma criança que toma um sorvete numa tarde de sol.
2 comentários:
adonar-se do próprio tempo é o melhor modo de amar-se.
Ando experimentando me adonar do meu própro tempo, isso faz um bem danado.
Bela imagem da criança saboreando o sorvete ;)
Adorei a tua foto!
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