10.9.09

Por falar em cinema

Assistimos "O menino do Pijama Listrado", dias atrás. Indicação da Clarissa.
Não sei se estou especialmente sensível, não sei se é porque o Henrique estava conosco na hora em que assistíamos o filme e agora ele começa a descobrir o mundo, mas fiquei arrasada. Uma tristeza imensa.
Não que o filme traga alguma novidade. É sobre o nazismo, preconceito racial, todas estas coisas absolutamente incompreensíveis que o ser humano é capaz de sentir e fazer.
Mas como tudo se passa através do olhar de um menino, senti de um jeito mais dolorido, mais profundo. Só de lembrar, fico com um nó na garganta.




Caso não tenham visto, uma crítica que achei interessante:
"O filme consegue manter um clima de inocencia frente ao horror que se avizinha, causando um incomodo ainda maior pela maneira como trata as atrocidades dentro daquele reino infantil de um menino que quer ser um “explorer”, em uma das muitas metaforas sutis, mas muito precisas e inteligentes. A casa familiar e harmonica e o campo de concentracao de Auschwitz, separados apenas por uma fronteira vaga, abstrata e absolutamente permeavel, capaz de ser rompida em um simples passeio, uma brincadeira de moleque, talvez exatamente como nos dias de hoje." (Mais aqui.)

Comentário aleatório: o menino Shmuell me fez imaginar o poeta Carpinejar, ainda criança...

Comentário explicativo, em especial para a Clarissa: eu amei o filme, apesar de achar triste, e não sei se isso ficou claro...
Foi muito boa tua indicação!!

4 comentários:

cíntia disse...

OI Ana!
Não me animo a assistir esse filme. Sei que choraria litros durante muitas horas...
Bjkz

Clarissa Garcias disse...

Ai Ana! Desculpa... se soubesse que te deixaria arrasada assistir ao filme, não teria te indicado. Mexeu bastante comigo o filme, pois ele é muito bem feito o que faz aflorar muitos sentimentos. Prometo que o próximo filme que eu te sugerir será uma comédia das bem boas, para me redimir.
Beijos

roccana disse...

Boa Noite Ana e familia !

Assisti, é de alto nivel, um filme forte e marcante, serve de reflexão para aqueles que tem extinto que os leva a ser radical com os seus semelhantes.

Saúde e Paz!

Blog do Beagle disse...

Ana, não tenho coragem de assistir. Ando sensível demais e chorona, também. Bj. Elza

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