Evito falar coisas tristes aqui... Bloqueio, sei lá... Simplesmente não consigo!
Foi assim, no início do ano, quando o Pedro, de 5 anos, filho da minha amiga Salete, teve uma grave doença diagnosticada e faleceu, cinco meses depois.
Tudo tão triste, tão incompreensível, tão dolorido que até agora não consigo acreditar. Fomos a Porto Alegre, onde ela mora, e o Pedro estava tão lindo, parecia tão saudável, que eu me iludia, imaginando que os médicos estavam errados, que não podia ser verdade...
A Salete, por estes mistérios inexplicáveis, mantém a lucidez e a fé. Fala no Pedro com naturalidade, lembra coisas engraçadas e ri, enquanto as lágrimas escorrem, daqueles olhos tão ternos e tão azuis...
Ela foi minha colega no banco, praticamente não tem família, e ficamos ainda mais próximas nos últimos meses. (Ele faleceu em julho.) A fé do Joaquim - e a dela - os aproximou. Ela tem estudado, procurado entender... Me emociono demais quando penso em tudo que ela passou, o quanto lutou, o quanto ainda luta. Uma guerreira! Aprendo muito com ela...
Outro dia ela me mandou um recadinho, pelo Orkut:
"Minha nossa senhora, como pode uma pessoa ser tao maravilhosa, sempre com esse sorriso lindo? Ainda bem que nao fico muito tempo perto de ti, que nao quero descobrir os defeitos. Pra mim tu é tudo de bom e é um privilégio ser tua amiga.
Beijo grandão pra voces.
Diz pro "nosso" marido aí, que considero ele um homem de muita sorte por te ter por perto."
Ela é ou não é especial? Foi olhando as fotos, lendo as coisas que ela escreve, pensando em tudo o que aconteceu, que resolvi falar na Salete, aqui, apesar do esforço e do medo de expor a sua dor. É que sempre falo das coisas que me marcam, que me tocam, que mudam profundamente a minha forma de encarar a vida. Nada foi mais duro e mais triste neste ano que está terminando. Precisava dividir com vocês.
Foi assim, no início do ano, quando o Pedro, de 5 anos, filho da minha amiga Salete, teve uma grave doença diagnosticada e faleceu, cinco meses depois.
Tudo tão triste, tão incompreensível, tão dolorido que até agora não consigo acreditar. Fomos a Porto Alegre, onde ela mora, e o Pedro estava tão lindo, parecia tão saudável, que eu me iludia, imaginando que os médicos estavam errados, que não podia ser verdade...
A Salete, por estes mistérios inexplicáveis, mantém a lucidez e a fé. Fala no Pedro com naturalidade, lembra coisas engraçadas e ri, enquanto as lágrimas escorrem, daqueles olhos tão ternos e tão azuis...
Ela foi minha colega no banco, praticamente não tem família, e ficamos ainda mais próximas nos últimos meses. (Ele faleceu em julho.) A fé do Joaquim - e a dela - os aproximou. Ela tem estudado, procurado entender... Me emociono demais quando penso em tudo que ela passou, o quanto lutou, o quanto ainda luta. Uma guerreira! Aprendo muito com ela...
Outro dia ela me mandou um recadinho, pelo Orkut:
"Minha nossa senhora, como pode uma pessoa ser tao maravilhosa, sempre com esse sorriso lindo? Ainda bem que nao fico muito tempo perto de ti, que nao quero descobrir os defeitos. Pra mim tu é tudo de bom e é um privilégio ser tua amiga.
Beijo grandão pra voces.
Diz pro "nosso" marido aí, que considero ele um homem de muita sorte por te ter por perto."
Ela é ou não é especial? Foi olhando as fotos, lendo as coisas que ela escreve, pensando em tudo o que aconteceu, que resolvi falar na Salete, aqui, apesar do esforço e do medo de expor a sua dor. É que sempre falo das coisas que me marcam, que me tocam, que mudam profundamente a minha forma de encarar a vida. Nada foi mais duro e mais triste neste ano que está terminando. Precisava dividir com vocês.
Esta fotografia (e as outras) tirei do seu álbum do Orkut. Escrevi o seguinte, lá: "Que foto mais bonita! É bem assim que vejo vocês: um belo caminho percorrido e muita estrada pela frente. E vocês sempre juntos, unidos, próximos, confiantes! Parceiros nessa caminhada e em tantas outras..."
É nisso que preciso acreditar. Que os novos tempos sejam mais leves e doces, para a Salete e para todos os meus amigos, que eu amo tanto e desejo só coisas boas...
Tudo se redimensiona, ganha novos contornos, assume novos valores... O que realmente importa é o amor que sentimos pelas pessoas e levamos pela nossa vida. E além dela.
É nisso que preciso acreditar. Que os novos tempos sejam mais leves e doces, para a Salete e para todos os meus amigos, que eu amo tanto e desejo só coisas boas...
Tudo se redimensiona, ganha novos contornos, assume novos valores... O que realmente importa é o amor que sentimos pelas pessoas e levamos pela nossa vida. E além dela.
Obs: Tinha falado na Salete e no Pedro neste post, sobre um fim de semana especial...
5 comentários:
Nossa, que lição de vida! Estou com os olhos marejados... Sua amiga deve ser uma guerreira... Que Deus abençoe vocês e que sempre tenham fé... É essencial!
E você querida, continue sempre sorrindo! Bjs
P.s.: tem um presentinho de Natal virtual p/ti no meu blog!
Ana. Não tem dor maior, tenho certeza, do que esta de perder um filho, ainda mais criança. Pior ainda, de uma doença que se instala traiçoeira em alguém tão cheio de amor e cuidados. É muito triste mesmo! Por isso, nestas horas, me recolho de volta a minhas crenças que rejeito tantas vezes e quero acreditar firmemente que tem de ter uma razão, que um dia vamos nos reencontrar com os que amamos e se foram e que Pedro e Salete ainda vão ter outra chance. Que bom que ela tem amigos como vocês.
bj
Obrigada, Flávia
Ele se supera a cada dia. Resiste bravamente. É um exemplo de fé, sim!
Beijo grande!
Obrigada pelos presentes! Já fui lá ver!! :)
Verdade, Maristela
Acreditar nesta possibilidade é só o que conforta, num momento assim... Tem que haver um sentido...
Beijooo!
Ana
Tanto sentimento
Tantos momentos
Convivo repetitivamente
Com Pedros Saletes Sofrimentos
E continuo acreditando
Na aceitação superação reconstituição
A dor da Salete não saiu nos jornais...
Beijo solidário
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