Politicamente Poeta
Lunar e CIA de São Jorge
Dia 23/11/08, às 20:30h
Teatro Municipal de Rio Grande
Quero muito assistir o novo show do Leonardo Bulcão, em Rio Grande, porque ouvi as suas músicas, no site, e adorei! Além disso ele é uma simpatia, uma pessoa especial! Li o seguinte:
"No show, as músicas de "Alternativismo", com novas composições de Lunar. A proposta pretende experimentar um universo músical eclético e transcedental. Acordes raros e rimas ácidas. Músicos sedentos de uma nova linguagem rítmica e instrumental, elaborada às bases do blues, milongas, reggaes e rock, o que confere uma química surpreendente aos ouvidos mais exigentes. Apreciem, sem parcimônias."
"No show, as músicas de "Alternativismo", com novas composições de Lunar. A proposta pretende experimentar um universo músical eclético e transcedental. Acordes raros e rimas ácidas. Músicos sedentos de uma nova linguagem rítmica e instrumental, elaborada às bases do blues, milongas, reggaes e rock, o que confere uma química surpreendente aos ouvidos mais exigentes. Apreciem, sem parcimônias."
Politicamente Poeta
Leonardo Bulcão
Alerto que, pelo caminho, poderão ocorrer pequenos erros,
grandes negócios e meias verdades.
Meias furadas.
Frases de efeito, muros elétricos e rock&roll.
Ciclones extra tropicais.
Zepelins e viagens inesperadamente ácidas.
Sonhos bons.
Festivais malhados.
Beijos molhados e garotas afins.
Poluições globais e badernas.
Esquerdas centralizadas e direitas tortas.
Politicagens patéticas, filhas das púticas e palavrões.
Pataquadas.
Paradigmas.
Teoremas mirabolantes bolados por um, bem bolado, acaso .
Calculadoras atômicas.
Relógios de sol.
Perfumes.
Feromônios.
Ratoeiras.
Uma Super Nova, uma super-moça.
Sexo quântico, física tântrica e vice-versa.
E versa-vice.
E etc...
E tal.
Sementes piratas,
Parques do Mickey, Mac Donald’s e outras assombrações.
Aposto que pelo caminho poderão haver ritmos e contrações involuntárias aceleradas.
Carnavais. Insites sobre o futuro.
Amores de camelô.
Déjà vus.
Máquinas de debulhar milho automáticas.
Gols, pênaltis perdidos e cinema de final feliz.
Alerto que nada disso deverá te abalar realmente, mas se isso acontecer:
Sorria, você estará sendo filmado.
Sendo assim, politicamente poeta, o que te afeta não é o político.
O que te afeta não é o poeta.
O que te afeta é o teu afeto.
.
Leonardo Bulcão
Alerto que, pelo caminho, poderão ocorrer pequenos erros,
grandes negócios e meias verdades.
Meias furadas.
Frases de efeito, muros elétricos e rock&roll.
Ciclones extra tropicais.
Zepelins e viagens inesperadamente ácidas.
Sonhos bons.
Festivais malhados.
Beijos molhados e garotas afins.
Poluições globais e badernas.
Esquerdas centralizadas e direitas tortas.
Politicagens patéticas, filhas das púticas e palavrões.
Pataquadas.
Paradigmas.
Teoremas mirabolantes bolados por um, bem bolado, acaso .
Calculadoras atômicas.
Relógios de sol.
Perfumes.
Feromônios.
Ratoeiras.
Uma Super Nova, uma super-moça.
Sexo quântico, física tântrica e vice-versa.
E versa-vice.
E etc...
E tal.
Sementes piratas,
Parques do Mickey, Mac Donald’s e outras assombrações.
Aposto que pelo caminho poderão haver ritmos e contrações involuntárias aceleradas.
Carnavais. Insites sobre o futuro.
Amores de camelô.
Déjà vus.
Máquinas de debulhar milho automáticas.
Gols, pênaltis perdidos e cinema de final feliz.
Alerto que nada disso deverá te abalar realmente, mas se isso acontecer:
Sorria, você estará sendo filmado.
Sendo assim, politicamente poeta, o que te afeta não é o político.
O que te afeta não é o poeta.
O que te afeta é o teu afeto.
.
2 comentários:
Ana
Gosto de palavras
Pois elas são plugs, insights
Nos remete a qualquer pensamento, lugar
Por exemplo, no poema
Aposto que pelo caminho poderão haver ritmos e contrações involuntárias aceleradas
Me fez lembrar de situação inusitada
Caminhada matinal, entre cinco e seis do dia
Eu e meu companheiro, amigo fiel
Me ocorreu tremenda cólica, borborigmo abdominal
Não tive escapatória:
Pulei dentro de uma caçamba
Telefone estampado, de cor linda, a mais bela para mim depois daquele dia
No fundo, pouco restos de reforma
Me aliviei sossegado
Eis que passa ônibus escolar
Um moleque na janela
Grita: olhem o fazedor folgado fazendo
E eu:
VIVA A CAÇAMBA, VIVA A COR AMARELA
Abraço aliviado
adoro este ser poético, de todo coração! ele e suas músicas pós-modernas.
kisses
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