♪♫♪ Deixa que digam
Que pensem, que falem
Deixa isso prá lá
Vem prá cá
O que é que tem?
E eu não tô fazendo nada
Nem você também ♪♫♪
"Quem são "os outros", esses seres que determinam tanto do que vamos fazer que acabam sendo co-autores da nossa história de vida? Quem são essas pessoas que nos fazem tomar decisões em que não acreditamos, dizer coisas que não pensamos, passar horas com quem não achamos interessante, ir a lugares que nos matam de tédio?
No seu livro "Perdas & Ganhos", Lya Luft fala sobre "essa criatura sem rosto – e de tantos rostos" chamada "opinião alheia", que, "sem pedir licença, entra em nossa casa e nossa consciência". E ela discorre sobre o que chama de "entidade informe, onipresente, quase onipotente" que é "o que eles vão pensar".
Eu já tive mais medo dessa entidade. Hoje olho pra ela com mais senso crítico do que com temor. E acho, ou melhor, tenho certeza de que nós, mulheres (muito mais do que os homens), perdemos alguns dos pedaços mais saborosos da vida só porque temos medo do que os outros vão pensar de nós. Queremos ser admiradas, elogiadas, respeitadas e precisamos da aprovação alheia pra nos sentir legitimadas.
Quantos amores já deixaram de ser vividos por causa dos outros? Quantas carreiras foram interrompidas, quantos momentos jogados pela janela, quantos sonhos abortados?
Cuidado, amigas, com esse ser de muitos rostos que chamamos de opinião alheia. Por causa dele que nos acompanha feito sombra, cria muros nos nossos caminhos e tranca portas e janelas nas nossas casas, corremos o risco de esquecer quem somos. Esse é o maior perigo.
E, se isso acontecer, o que é que nós vamos pensar?"
No seu livro "Perdas & Ganhos", Lya Luft fala sobre "essa criatura sem rosto – e de tantos rostos" chamada "opinião alheia", que, "sem pedir licença, entra em nossa casa e nossa consciência". E ela discorre sobre o que chama de "entidade informe, onipresente, quase onipotente" que é "o que eles vão pensar".
Eu já tive mais medo dessa entidade. Hoje olho pra ela com mais senso crítico do que com temor. E acho, ou melhor, tenho certeza de que nós, mulheres (muito mais do que os homens), perdemos alguns dos pedaços mais saborosos da vida só porque temos medo do que os outros vão pensar de nós. Queremos ser admiradas, elogiadas, respeitadas e precisamos da aprovação alheia pra nos sentir legitimadas.
Quantos amores já deixaram de ser vividos por causa dos outros? Quantas carreiras foram interrompidas, quantos momentos jogados pela janela, quantos sonhos abortados?
Cuidado, amigas, com esse ser de muitos rostos que chamamos de opinião alheia. Por causa dele que nos acompanha feito sombra, cria muros nos nossos caminhos e tranca portas e janelas nas nossas casas, corremos o risco de esquecer quem somos. Esse é o maior perigo.
E, se isso acontecer, o que é que nós vamos pensar?"
♪♫♪ Tô nem aí!
Tô nem aí! ♪♫♪
Tô nem aí! ♪♫♪
Hehehehe! Não pirei, não!
Só quis dividir este texto da Leila Ferreira e dizer: um dia a gente aprende!
Só quis dividir este texto da Leila Ferreira e dizer: um dia a gente aprende!
14 comentários:
Por isso que a comunidade no orkut "Ligue o foda-se e seja feliz" está superlotada.. heheheh Não é fácil, mas a gente vai aprendendo e a vida vai ficando bem melhor.
Olá...
Concordo, não sei se pela idade ou por amadurecimento hoje não dou bola para a torcida.
Sofri muito indo atras de opinião alheia, hoje isto não mais acontece...
Vivo bem melhor...
Abraços
Ana !
Quando eu tinha 22 anos (recém tinha eclodido o golpe de 64) escrevi, como sempre fiz, uma crônica no jronal do Clarimundo Flores, de Santa Maria, metendo o pau na ditadura. E como professor de Biologia, fiz conotações sexuais na crônica, aludindo a determinadas figuras. Fui réu do primeiro crime de lei de imprensa na cidade universitária. Quase perdi minha namorada (à época com 17 anos, com avós e demais parentes alemães e luteranos). Fui execrado pela maioria das pessoas, pois fuiacusado de comunista (coisa que nunca fui). Quase perdi meu emprego na UFSM, anos depois, por causa desse processo. Mas perseverei. Minha namorada (hoje casada comigo há 43 anos) ficou do meulado para o que desse e viesse. Para não me alongar : jamais deixo de tomar uma atitude, dizer ou escrever algo por causa dos "outros"...eles não merecem esta consideração. Eu só me submeto ao julgamento da minha mulher. Nem aos meus filhos e netos eu permito que me julguem. Para resumir "pizarronicamente" : eu cago e ando para a opinião alheia !
Bj
Jmes Pizarro
Quando mudamos o foco do "outro" para NÓS sempre saimos ganhando! Falou e disse. Um beijo, Sandra
Ana, li todo o texto achando que tu tinhas escrito. É a tua cara.
Tô lendo "Perdas e Danos" e adorando!
Bjim.
Ana,
Acho que é isto que as atrizes ou "celebridades" no nosso país fazem - não tão nem aí pro que possam pensar delas, vide Suzana Vieira agora.
Mas, nós, simples mortais, realmente ligamos muito para o que podem pensar da gente, principalmente os da nossa geração.
Vejo que a nova geração, dos nosso filhos, são bem menos "encanados" com isso e estão certos.
Adoro Lya Luft e já li várias vezes o Perdas e Ganhos para que possa me lembrar sempre desses ensinamentos valiosos.
beijões cariocas
Kika!
Preciso entrar nesta comunidade!
Heheheh!
Aprende logo!! :P
Oi, Guilherme
Leva um tempo, mesmo. Mas que não seja tempo demais!
Apenas o suficiente para a gente ter algumas certezas...
Professor Pizarro
Me emocionei e isso sempre acontece quando leio sobre as suas experiências, vividas com tanta verdade!
Parabéns! Por tudo!
Pela sua trajetória, suas escolhas, sua capacidade de entender as coisas e seu jeito de dividir tanta experiência e sabedoria!
Obrigada...
É verdade, Sandrinha...
É uma questão de foco!
O detalhe é que é mais fácil cuidar da vida dos ouros do que a da gente! Heheheh!
Beijão!
Rosinha!
Eu também achei a minha cara! Heheheh!
Tão bom achar textos que falem pela gente!
Beijão!
Beth
Como sempre é uma questão de equilíbrio, de bom senso...
Claro, não vivemos isolados. Mas quando determinada escolha é absolutamente pessoal e ninguém vai ser prejudicado, não há porque valorizarmos tanto a opinião alheia!
Ainda bem que nossos filhos tem esta liberdade!
Beijosss!
Ana,
Aconteceu
Já pode mudar a abertura
Ou o tempo verbal
Que afinidade LeilAna
Que sacada legal!
("...Acalmando o coração,
organizando as idéias,
cicatrizando as feridas...")
Abraço admirado
Verdade, Eurípedes!
Chega de lamber as feridas!
Pronto!
Vou mudar o meu texto!
Obrigada!!
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