Quem não se ama, não se assume, não se aceita, fica paralizado, não se deixa amar, não vai a lugar algum! É o que tenho lido por aí e concluído depois de observar as pessoas e tentar entender minhas dificuldades, limites, frustrações.
Haja auto-estima pra enfrentar os padrões de beleza e estar acima do peso, pra ter tpm e sobreviver, pra se cuidar com orçamento reduzido e só ver na mídia corpos esculturais (com altos investimentos em plásticas, silicone, botox, etc.), pra se manter atualizada sem ter tempo pra assistir a eventos culturais, ou ir ao teatro ou, até mesmo, ao cinema... E querer viajar e não ir nem alí na esquina!
O que precisamos fazer? Deixar a preguiça de lado e começar a malhar ou relaxar no sofá, enquanto assistimos a sessão da tarde comendo pipocas? Qual é a fórmula? Ansiedade faz mal, vaidade é futilidade, consumismo é deplorável, trabalhar demais é doença, sonhar demais é infantilidade, se acomodar é ficar estagnado...
Não estou mais na idade de me perder em dúvidas! Queria ter todas as respostas!
E quer saber? Decido que, mais importante que auto-estima é o bom humor e vou levando a vida!
Detalhe de um cartaz de André Teixeira Flores
Mais especialmente sobre aparência física, gostei de ler:
O corpo perfeito é uma ilusão
Beleza massificada
... E este alerta sobre os perigos de se entregar à ditadura da perfeição estética - resposta do psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso (especialista em transtornos alimentares) à pergunta "Como você acha que deveria ser a relação ideal da mulher com o espelho?"
Ele respondeu:
"Re-a-lis-ta. Ela precisa entender que possui um biótipo, uma carga genética e respeitar isso. Claro que, eventualmente, pode mudar aquilo com que não está satisfeita. Mas não sofrer por coisas estruturais, constitucionais, imutáveis. Não deve se esquecer nunca de que a beleza é um meio, não um fim. Pesquisas apontam que as mulheres que se dizem mais realizadas são as que se mostram mais indulgentes com o corpo. Beleza não rende sem auto-estima, autoconfiança, felicidade, sem uma visão adequada de si mesma. Não se pode falar em padrão de beleza, especialmente no Brasil, onde há uma miscigenação incrível. "
4 comentários:
Você está certa: mais importante que auto-estima é o bom humor.
Depois, quando alguma coisa te incomodar mesmo, veja se aceita ou não e leve do jeito que resolver. Isso já é ter uma boa auto-estima.
Eu sou ansiosa, mas tenho lidado bem com a minha ansiedade, sou vaidosa e nem tô aí, quando coloco uma roupa que só eu goste. Trabalhar demais eu acho que é doença sim e também queria resolver todas as minhas dúvidas, mas elas são tantas e tantas, que não dá. Eu acabo até esquecendo de pensar em tudo.
Quando eu estou assim, com esse "desconforto existencial", levanto o meu dedão do meio para o mundo e faço o que eu tenho mais vontade no momento. Geralmente eu como um pacote de chocolate, vendo tv!
Ei Ana,
Tudo o que você falou, inclusive em nosso caso a andropausa, tem se aplicado cada vez mais ao mundo masculino também. Só indago sobre quando este fato começará a ser abertamente discutido. E para quem acha que isto só se aplica aos metro-sexuais, ledo engano.
Mas no fim, viver é mesmo a arte das escolhas.
Beijos,
Ana
é preciso bom humor, sem dúvidas!
dianta de tantas coisas, de tantas dúvidas, só nos resta buscar e viver!
não conseguir ler nada nesta semana, adorei tudo que escreveste, :)
Anabacana
Eu sempre fui magra até entrar na menô e começar o tratamento necessário. Em compensação, não sei se a idade que faz isso, sou muito mais feliz agora, me amo muito mais, me importo mais em meu bem estar do que em minha aparência e não sofro mais por coisas estruturais, constitucionais e imutáveis.
Danço, canto e como chocolate...hehehe
Postar um comentário