Assisti na TV uma reportagem sobre uma exposição chamada "De Peito Aberto" que está acontecendo no Museu da Arte e do Som, em São Paulo.
O tema é delicado e difícil. As fotografias são tocantes.
"São Paulo, 21 de março de 2006.
O Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, abriu a exposição fotográfica “De Peito Aberto”, um projeto do fotógrafo Hugo Lenzi e da jornalista Vera Golik, patrocinado pelo Grupo sanofi-aventis, através da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. (Workshops:3 e 10 de maio)
A exposição retrata, de forma inédita, o testemunho de mulheres que enfrentaram ou ainda enfrentam o câncer de mama. Provocadora, a mostra conduz o visitante por um denso caminho de mais de trinta painéis, dispostos em uma linha de tempo definida, que vão revelando as emoções afloradas em cada uma das etapas vividas por essas mulheres: do choque diante do diagnóstico ao medo da perda dos símbolos femininos – mama, cabelo, libido e fertilidade –, até o sentimento de vitória com a superação da doença."
Muito recentemente duas amigas queridas tiveram este diagnóstico e estão "enfrentando" o tratamento. Por coincidência, as duas são mulheres muito bonitas, determinadas, guerreiras! E vão superar tudo isso. Mas reagiram de forma absolutamente diferente ao receberem a notícia. Uma delas, no início, escondeu de todo mundo, até mesmo da mãe e das irmãs o que estava acontecendo. Além do marido, fui a primeira a saber de tudo. A outra falou até no Orkut, onde há, inclusive, uma comunidade de amigos que se reunem pra trocar informações sobre a sua recuperação. É impressionante como cada pessoa pode encarar este momento e como pode ser importante este tipo de abordagem, que analisa o câncer de mama como um universo muito além do frio do laboratório e das estatísticas médicas.
O Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, abriu a exposição fotográfica “De Peito Aberto”, um projeto do fotógrafo Hugo Lenzi e da jornalista Vera Golik, patrocinado pelo Grupo sanofi-aventis, através da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. (Workshops:3 e 10 de maio)
A exposição retrata, de forma inédita, o testemunho de mulheres que enfrentaram ou ainda enfrentam o câncer de mama. Provocadora, a mostra conduz o visitante por um denso caminho de mais de trinta painéis, dispostos em uma linha de tempo definida, que vão revelando as emoções afloradas em cada uma das etapas vividas por essas mulheres: do choque diante do diagnóstico ao medo da perda dos símbolos femininos – mama, cabelo, libido e fertilidade –, até o sentimento de vitória com a superação da doença."
Muito recentemente duas amigas queridas tiveram este diagnóstico e estão "enfrentando" o tratamento. Por coincidência, as duas são mulheres muito bonitas, determinadas, guerreiras! E vão superar tudo isso. Mas reagiram de forma absolutamente diferente ao receberem a notícia. Uma delas, no início, escondeu de todo mundo, até mesmo da mãe e das irmãs o que estava acontecendo. Além do marido, fui a primeira a saber de tudo. A outra falou até no Orkut, onde há, inclusive, uma comunidade de amigos que se reunem pra trocar informações sobre a sua recuperação. É impressionante como cada pessoa pode encarar este momento e como pode ser importante este tipo de abordagem, que analisa o câncer de mama como um universo muito além do frio do laboratório e das estatísticas médicas.
Prevenção é tudo. Humanização também.
3 comentários:
É...cada pessoa reage de uma maneira.
Eu tenho uma amiga que ficou muito deprimida e não contou para ninguém, até o dia que eu falei a ela que se ela estava fazendo alguma coisa errada, mesmo que ela estivesse errada eu ficaria do seu lado. Ela chorou e me contou o que era. E me agradeceu por ser sua amiga.
Hoje nós não temos tido contato, porque ela está realmente deprimida e não sei se quer se reabilitar. Sinceramente não sei...
interesting photos
Postar um comentário