Na volta que o laço tem,
se desenrodilha a esperança,
Que o campeiro se mantém,
como tento firme na trança .
E se esparrama na armada
Guardando toda a memória
De quem se fez invernada
Plantando a própria história.
Segue retoçando o tempo
A cada volta do braço
Fera cortando o vento
Pra se perder no espaço.
E guardar toda lembrança
Do rodeio parado em ritual
Que se sujeita pela trança
A rudeza d'um tempo bagual.

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