6.11.16

Sobre o momento político


Tentando compartilhar um post do Facebook, aqui.
Por via das dúvidas, transcrevo, abaixo. Não quero perder...

"No fundo, bem lá no fundo a gente quer a mesma coisa, não?
Quer conviver com gente educada e feliz, não importa a cor, a religião ou sexo.
Quer poder ser tratado dignamente num hospital, se alguma coisa acontecer.
E a gente quer o mesmo para nossa família, para os amigos próximos e distantes. E também para os anônimos que a gente nem conhece.
A gente é intrinsecamente bom. Quer justiça social. Quer paz.
Quer essas coisas básicas como educação, saneamento, segurança para nós e para todo mundo. Quer poder fazer planos e não se preocupar se esses planos daqui seis meses estarão custando duas vezes mais porque a moeda perdeu o valor sei lá por qual motivo.
Essas coisas todas imagino que todo mundo deseje.
Seja quem quer à volta dos militares, quem vota no Bolsonaro, no Aecio ou no Lula.
Quando acabou o Governo Militar a gente queria a mesma coisa.
Mas por causa de um grupo relativamente pequeno de políticos ladrões e incompetentes, gente que nós mesmos elegemos, ao longo de trinta anos nós fomos nos separando.
Nos desunindo.
Hoje somos essa sociedade em frangalhos, querendo chegar nos mesmos lugares mas cada um optando por um caminho diferente.
Nessa situação é natural aparecerem radicais, com discurso fácil para quem não treinou pensar por conta própria.
Radicais religiosos, de esquerda, de direita, violentos, hipócritas.
Cada um tem sua audiência, que passa a defendê-los com unhas e dentes, certos de que são a salvação para a gente chegar ali, no mesmo lugar que a gente quer chegar.
A eleição de 2018 está aí. Quase aí.
E não existe uma única voz no país que procure nos unir de novo.
Dividir para conquistar é a técnica dos novos políticos radicais, ladrões, egocêntricos e incompetentes.
A eleição para a Prefeitura do Rio de Janeiro é a prova disso.
E, infelizmente, foi só um laboratório do que vai acontecer na eleição de 2018.
Se a gente não demolir essa separação de ideologias, se não surgir uma voz de consenso, na proxima eleição votaremos, de novo, no menos pior."

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