13.12.15

Desapegar é um aprendizado

"Livrar-se de tudo aquilo que não gosta mais ou está sem uso. Menos correria e complicação no dia-a-dia e mais tempo para gastar no que realmente importa. Desapegar está em alta. Vale a pena se questionar quantas compras impulsivas e desnecessárias são feitas ao longo do ano e quanto dinheiro é desperdiçado em coisas que se acumulam e atrapalham o fluxo da energia em casa. Desapegar é necessário para manter a organização e o minimalismo, em prol de uma vida mais simples."



Trouxe do site da Casa Abril, oito perguntas para fazer a si mesmo na hora de se livrar do acúmulo. Dê respostas sinceras e comece a praticar o desapego!

1. Eu usei isso no último ano?
Se a resposta for não, é hora de desapegar.

2. Se eu fosse fazer compras agora, iria comprar isso?
Se você não compraria, não guarde.

3. Não jogo isso fora porque não quero desperdiçar dinheiro?
Pense nisso: você desperdiçou dinheiro ao comprar algo que não usa.

4. Estou guardando isso por valor sentimental?
Seja rigoroso e tenha uma caixa de recordações pequena para guardar alguns itens. Se preferir, tire uma foto das coisas que for jogar fora, assim que você pode guardar para sempre.

5. Eu tenho outro item com a mesma finalidade?
Se sim, então se livre de um deles.

6. Eu tenho um plano realista para usar isso?
Tenha um plano concreto e com prazo para usar o item. Se não usar dentro desse prazo definido, jogue fora.

7. Isso me serve? Combina com a minha casa?
Pense bem sobre o que manter - o seu espaço é sagrado. Você pode amar as peças, mas se a roupa não serve mais ou o item só ocupa espaço, desapegue.

8. Se eu consertar esse item quebrado, vou usar?
Conserte agora. Ou se não consertar nas próximas duas semanas, jogue fora. Durante o processo, pode aparecer um bloqueio sobre o desapego, e isso é normal. Mantenha o foco e aproveite esse novo hábito que, com a prática, fica cada vez mais fácil de executar.

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Trechos de "Detox", da Martha Medeiros


"A casa de todos nós é impregnada de toxinas. Objetos e roupas que não usamos mais, coisas quebradas ou lascadas, plantas mortas, papelada sem sentido, jornais e revistas antigos, remédios vencidos, meias furadas, eletrodomésticos estragados. Guardá-los é uma ilusão de que trarão de volta a época em que serviram para alguma coisa. Uma resistência à passagem do tempo. Pois crescemos, viramos gente grande, logo está na hora de dizer: xô, tranqueiras.

É uma terapia rápida e de baixo custo: desapegar-se das tralhas a fim de aliviar a rotina. Abrindo espaço, nos sentimos mais leves e tudo em volta clareia, inclusive as ideias. Se bobear, até a saúde melhora: bye bye ácaros, traças, cupins e aedes aegypti (água parada também é lixo)."


"Escutei outro dia, em algum lugar, que existem fios invisíveis que nos ligam a tudo aquilo que possuímos. Está explicado: como não se sentir deprimido num ambiente lotado de entulho? Como não acordar cansado estando interligado a uma tonelada de peso inútil? Vale para o que é material e, óbvio, para o coração, aquele pequeno músculo que bate dentro do peito e que não merece hospedar tanto sentimento que não serve pra nada, a não ser para obstruir as artérias."

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