"Contemplação da natureza é uma fabulosa forma de oração.
Eleva o espírito a vibrar positivo e iluminar a vida."
Helena Neves Haas
"A raiva é apenas a conclusão desastrada de um raciocínio imperfeito. Senti-la é uma bobagem; expressá-la não tem sentido. Faz mal a quem a sente e não atinge o objeto com eficácia. É completamente irracional.Portanto, quando frente a um suposto motivo para sentir raiva, melhor será você manter o equilíbrio emocional e tomar providências racionais — ainda que mais tarde.Isto vale para raiva, ciúme, ódio, rancor. Esses pobres sentimentos só nos causam sofrimento.Porém, e felizmente, com o tempo, com muito estudo e meditação, nos aprimoramos. Aprendemos a dominar os estados de espírito. Aprendemos a colocar o coração sempre acima do estômago — e o cérebro acima dos dois."
“Se você quiser me contar seus segredos, sou de todo ouvido. Se os seus sonhos não derem certo, estarei sempre lá para você. Se precisar se esconder, terá sempre minha mão. Mesmo se o céu desabar, estarei sempre contigo. Sempre que precisar de um lugar, haverá meu canto, pode ficar. Se alguém quebrar seu coração, juntos cuidaremos. Quando sentir um vazio, você não estará sozinho. Se você se perder lá fora, te buscarei. Te levarei pra algum lugar, se precisar pensar. E quando tudo parecer estar perdido, e você precisar de alguém, eu estarei sempre aqui.”
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Lembrar-se de:
– Apagar as contas.
– Ir ao banco e sentar.
– Colocar o lixo lá fora.
– Corrigir prova e a postura.
– Alimentar o gato e as borboletas.
– Regar as plantas e a auto-estima.
– Arrumar o armário e bagunçar o coreto.
– Comprar presente e se livrar do passado.
– Trocar a lâmpada do banheiro e do pensamento.
– Rasgar os rascunhos e as lembranças que imobilizam.
– Botar para consertar e botar para quebrar.
– Livrar-se das roupas velhas e da culpa.
– Pagar a conta de luz e não apagá-la.
– Lavar o carro e secar as lágrimas.
– Estender a roupa e passar bem.
– Cortar o cabelo e pintar o sete.
– Correr e parar o relógio.
– Esquecer e aquecer-se.
– Amar-se.
22/07/2015.
Espinilho, julho/2015.
Invernia
Alexandre Prestes de Souza
A chuvarada guasqueia molhando o lombo do baio
no galpão cevo um mate pra esperar a invernia
a nostalgia do campo invade os versos que ensaio
e os sonhos rurais me visitam a cada clarear de dia
que lida bruta é essa de remoer pensamentos
o índio que se consome transforma dor em poesia
a melodia da alma forjada nos tempos
é forte e sensível como a mãe e a cria
o calorzito de maio já se vai de cola erguida
quando o vento minuano seca os sonhos do dia
a melancolia se vai quando me escancho no baio pra lida
cavalo bueno é o que encilho pra amadrinhar as manias.
Fotos Pedro Teixeira
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