28.4.15

Em casa.




“Porque quando você ama sente necessidade da outra pessoa. Não por dependência, carência e outras ências. Mas porque é bom estar ali, com o corpo junto, coração do lado, ouvindo a respiração. 
Você se sente em casa.”


Clarissa Corrêa

Os flamboyants, por Rubem Alves

Recomendo a leitura.



"A manhã estava linda: céu azul, ventinho fresco. Infelizmente, muitas obrigações me aguardavam. Coisas que eu tinha de fazer. Aí, lembrei-me do menino-filósofo chamado Nietzsche que dizia que ficar em casa estudando, quando tudo é lindo lá fora, é uma evidência de estupidez. Mandei as obrigações às favas e fui caminhar na lagoa do Taquaral.

Bem, não fui mesmo caminhar. Meu desejo não era médico, caminhar para combater o colesterol. Caminhar, para mim, é uma desculpa para ver, para cheirar, para ouvir… Caminho para levar meus sentidos a dar um passeio. Tanta coisa: os patos, os gansos, os eucaliptos, as libélulas, a brisa acarinhando a pele — os pensamentos esquecidos dos deveres. Sem pensar, porque, como disse Caeiro, “pensar é estar doente dos olhos”. Aí, quando já me preparava para ir embora, já no carro, vejo um amigo. Paramos. Papeamos. Ele, com uma máquina fotográfica. Andava por lá, fotografando. Não tenho autorização para dizer o nome dele. Vou chamá-lo de Romeu, aquele que amava a Julieta. Me confidenciou: “Vou fazer uma surpresa para a Julieta. Ela adora os flamboyants. E eles estão maravilhosos. Vou fazer um álbum de fotografias de flamboyants para ela… Você não quer vir até a nossa casa para tomar um cafezinho?”

Fui. Mas ele me advertiu: “Não diga nada para ela. É surpresa…” Esta história tem sua continuação um pouco abaixo. Recomeço em outro lugar.

As crianças da 3ª série do Parthenon, escola linda, me convidaram para uma visita. Elas tinham estado fazendo um trabalho sobre um livrinho que escrevi, O Gambá Que Não Sabia Sorrir. Queriam me mostrar. Foi uma gostosura. É uma felicidade sentir-se amado pelas crianças. Eu me senti feliz. Aí aconteceu uma coisa que não estava no programa. Uma menininha, na hora das perguntas, disse que ela havia lido a minha crônica "Se Eu Tiver Apenas Um Ano a Mais de Vida"…

Espantei-me ao saber que uma menina de nove anos lia minhas crônicas. Lia e gostava. Lia e entendia. Aí ela acrescentou: “Recortei a crônica e trouxe para a professora…” Confirmou-se aquilo de que eu sempre suspeitara: as crianças são mais sábias que os adultos. Porque o fato é que muitos adultos ficaram espantados e não quiseram brincar de fazer de contas que eles tinham apenas um ano a mais para viver. Ficaram com medo. Acharam mórbido.

As crianças, inconscientemente, sabem que a vida é coisa muito frágil, feito uma bolha de sabão. Minha filha Raquel tinha apenas dois anos. Eram seis horas da manhã. Eu estava dormindo. Ela saiu da caminha dela e veio me acordar. Veio me acordar porque ela estava lutando com uma ideia que a fazia sofrer. Sacudiu-me, eu acordei, sorri para ela, e ela me disse: “Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?” Eu fiquei pasmo, sem saber o que dizer. Mas aí ela me salvou: “Não chore porque eu vou abraçar você…”

As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura.

Os adultos não sabem disso porque foram educados. Um dos objetivos da educação é fazer-nos esquecer da morte. Você conhece alguma escola em que se fale sobre a morte com os alunos? É preciso esquecer da morte para levar a sério os deveres. Esquecidos da morte, a bolha de sabão vira esfera de aço. Inconscientes da morte aceitamos como naturais as cargas de repressão, sofrimento e frustração que a realidade social nos impõe. Quem sabe que a vida é bolha de sabão passa a desconfiar dos deveres… E, como disse Walt Whitmann, “quem anda duzentos metros sem vontade, anda seguindo o próprio funeral, vestindo a própria mortalha”.

O pessoal da poesia está levando a sério a brincadeira. Eu mesmo já fiz vários cortes drásticos em compromissos que assumi. Eram esferas de aço. Transformei-os em bolhas de sabão e os estourei. Pois o pessoal da poesia decidiu que, no programa de um ano de vida apenas, num dos nossos encontros não haveria leitura de poesia: haveria brinquedos e brincadeiras. Cada um trataria de desenterrar os brinquedos que os deveres haviam enterrado.

Obedeci. Abri o meu baú de brinquedos. Piões, corrupios, bilboquês, iô-iôs e uma infinidade de outros brinquedos que não têm nome. Seria indigno que eu levasse piões e não soubesse rodá-los. Peguei um pião e uma fieira e fui praticar. Estava rodando o pião no meu jardim quando um cliente chegou. Olhou-me espantado. Ele não imaginava que psicanalistas rodassem piões. Psicanalista é pessoa séria, ser do dever. Pião é coisa de criança, ser do prazer.

Acho que meus colegas psicanalistas concordariam com meu paciente. A teoria diz que um cliente nada deve saber da vida do psicanalista. O psicanalista deve ser apenas um espaço vazio, tela onde o paciente projeta suas identificações. Mas a minha vocação é a heresia. Ando na direção contrária. “Você sabe rodar piões?”, eu perguntei. Ele não sabia. Acho que ficou com inveja. A sessão de terapia foi sobre isso. E ele me disse que um dos seus maiores problemas era o medo do ridículo. Crianças são ridículas. Adultos não são ridículos. Aí conversamos sobre uma coisa sobre a qual eu nunca havia pensado: que, talvez, uma das funções da terapia seja fazer com que as pessoas não tenham medo das coisas que os “outros” definem como ridículo. Quem não tem medo do ridículo está livre do olhar dos outros.

Preparei o encontro de poesia de um jeito diferente. Nada de sopas sofisticadas. Fui procurar macarrão de letrinha, coisa de criança. Não encontrei. Encontrei estrelinhas. Fiz sopa de estrelinhas. E toda festa de criança tem de ter cachorro-quente. Fiz molho de cachorro-quente. E nada de vinho. Criança não gosta de vinho. Gosta é de guaraná.

Foi uma alegria, todo mundo brincando: iô-iôs, piões, corrupios, bilboquês, quebra-cabeças, pererecas (aquelas bolas coloridas na ponta de um elástico)… Rimos a mais não poder. Todo mundo ficou leve. Aí tive uma idéia que muito me divertiu: que na sala de visitas das casas houvesse um baú de brinquedos. Quando a conversa fica chata, a gente abre o baú de brinquedos e faz o convite: “Não gostaria de brincar com corrupio?” E a gente começa a brincar com o corrupio e a rir. A visita fica pasma. Não entende. “Quem sabe, ao invés do corrupio, um bilboquê?” E a gente brinca com o bilboquê. Aí a gente estende o brinquedo para a visita e diz: “Por favor, nada de acanhamentos! Experimente. Você vai gostar…” São duas as possibilidades. Primeira: a visita brinca e gosta e dá risadas. Segunda: ela acha que somos ridículos e trata de se despedir para nunca mais voltar…

Pois a Julieta — aquela do Romeu — me trouxe uma pipa de presente. Vou empinar a pipa em algum gramado da Unicamp. E aí ela nos contou da surpresa que lhe fizera o Romeu. Fotografias de flamboyants vermelhos — que coisa mais romântica! Árvores em chamas, incendiadas! Cada apaixonado é um flamboyant vermelho! E nos contou das coisas que o Romeu tivera que fazer para que ela não descobrisse o que ele estava preparando.

Mas o mais bonito foi o que ele lhe disse, na entrega do presente. Não sei se foi isso mesmo que ele disse. Sei que foi mais ou menos assim: “Sabe, Julieta, aquela história de ter um ano apenas a mais para viver… Pensei que você gostava de flamboyants e que você ficaria feliz com um álbum de flamboyants. E concluí que, se eu tiver um ano apenas a mais para viver, o que quero é fazer as coisas que farão você feliz…”

Um ano apenas a mais para viver: aí os sentimentos se tornam puros. As palavras que devem ser ditas, devem ser ditas agora. Os atos que devem ser feitos, devem ser feitos agora. Quem acha que vai viver muito tempo fica deixando tudo para depois. A vida ainda não começou. Vai começar depois da construção da casa, depois da educação dos filhos, depois da segurança financeira, depois da aposentadoria…

As flores dos flamboyants, dentro de poucos dias, terão caído. Assim é a vida. É preciso viver enquanto a chama do amor está queimando…"


"Quem não tem medo do ridículo está livre do olhar dos outros."

27.4.15

Felicidade



“Que permaneça na vida da gente tudo aquilo que traz cor ao sorriso, 
alegrias ao coração e calmaria pra alma. 
Que permaneça as verdades e todas as certezas. 
Que o tempo se encarregue de levar todo o resto. 
Felicidade se desenha inteira.”

Marcely Gastaldi

26.4.15

"Vida que se ocupa de ser só o que é."




Abril vai terminando e levando, com ele, os dias ainda claros e ensolarados. Fotografei o Galpão de Lata, coberto por uma densa neblina e já eram 7:00h! A expectativa de dias cada vez mais frios e menores mexe comigo. Fico logo pensando em coisas para amenizar o inverno que vem pela frente.
Ainda bem que a internet anda boa, aqui fora. Dá para xeretar o Facebook e, até, postar no blog, como estou fazendo agora.
Gosto de registrar nossa rotina, contar as mudanças que as estações vão trazendo. Agora é a vez das laranjas e bergamotas colorirem as árvores, ao redor da casa. 
Saímos à cavalo e encontrei lindas flores amarelas, que trouxe, para por nos meus vasinhos. Adoro!
Nossas refeições são, sempre, momentos divertidos, em que ficamos conversando, ouvindo música, bebendo alguma coisa. Claro que tiro mais fotos. Por exemplo, dos pastéis, feitos pelo Ricardo, do pão novinho, que trouxemos de Lavras, das pipocas, saboreadas na tarde de preguiça, da linguiça feita nas Cordilheiras, que ganhamos de presente.
Continuo fotografando os cardeais, que parecem gostar de posar, sempre em dupla, e em lugares variados.
E continuo fotografando o Ricardo. É o que mais gosto! Heheheh! 
Principalmente quando ele está em cima de um cavalo, contando histórias, me ensinando um monte de coisas.
Nesse mês, estamos de aniversário: há dois anos, conversamos pela primeira vez. Tão pouco tempo e tanta coisa aconteceu...

"Paciência: é o intervalo entre a semente e a flor."

Ana Jácomo

25.4.15

Pinterest
 "O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom.”

Clarissa Corrêa

22.4.15

"Spaghetti do Fazendeiro"

Ainda não fiz, exatamente assim.
Mas adoro todos os ingredientes!





Ingredientes:
1 xícara de rúcula fresca
1 colher de salsa fresca
6 colheres de sopa de azeite
400 gr de spaghetti
24 azeitonas verdes
24 azeitonas pretas
1 kg de tomate cereja
1 colher de chá de orégano
4 dentes de alho
1 colher de sopa de alcaparras


Modo de preparo:
1. Corte os tomates na metade e coloque-os em um bowl junto com a salsa fresca picada. Misture bem.
2. Em uma panela ainda fria, coloque o azeite e acrescente o alho picado. Aqueça ambos em fogo baixo, de forma que o sabor do alho permeie o azeite enquanto cozinha.
3. Quanto o azeite e o alho estiverem aquecidos, adicione a mistura de tomates e salsa fresca, o orégano, as azeitonas verdes, as azeitonas pretas e as alcaparras.
4. Cozinhe o spaghetti até que esteja al dente. Adicione o spaghetti já cozido e drenado à panela com o molho. Cozinhe por mais 2 minutos.
5. Adicione a rúcula ao molho um pouco antes de servir de forma que ela não perca seu sabor no processo de cozimento.
6. Sirva bem quente com um fio de azeite por cima para ressaltar ainda mais o prato.


Fotos e receita do blog "Vamos Receber".

Feriado

21/04/2015


Dia bonito!
As fotos mostram um pouco do que fizemos: o sol invadindo a casa, meu "gabinete", na mesa da cozinha, comida saborosa, feita pelo Ricardo, brindes e sorrisos, geleia de goiaba, feita pela Large, bichos na volta da casa...
A natureza é um espetáculo! Olhem meus registros do entardecer:





Rituais



"Rituais geram beleza, consolo, serenidade, comunhão, renovação. 
São atos simbólicos que permitem a transcendência e a humanidade,
 mas não precisam estar vinculados a nenhuma religião."

***

Leia o artigo de Mariana Mesquita:  
"Rituais íntimos, afetivos e pessoais
Celebrações ganham emoção quando conduzidas por amigos e parentes"

21.4.15

Foto na madeira

Preciso fazer!
Mil possibilidades!



Tutorial no Resumo Fotográfico:

Material
1. Fotografia em papel comum (de acordo com o blog, o ideal é utilizar algum tipo de impressora a laser ou copiadora, em vez de uma impressora de tinta).
2. Tábua ou bloco de madeira
3. Gel acrílico (gel medium)
4. Verniz

Etapas 
1. Imprima sua foto em papel comum. É importante lembrar de espelhar a imagem, pois ela será invertida na madeira.
2. Cubra a tábua ou bloco de madeira com uma camada de gel acrílico, utilizando um pincel largo.
3. Coloque a fotografia sobre a tábua ou bloco, com a face impressa para baixo.
4. Passe a mão para fixar e remover as bolhas. 
5. Deixe secar de um dia para outro.
6. Molhe a superfície com uma toalha.
7. Esfregue suavemente até que o papel molhado saia.
8. Remova os resíduos de papel e aplique o verniz com um pincel largo.



Mais fotos e dicas aqui.


Te amo



Via Ana Maria.

20.4.15

Ver o sol nascer todo o dia, quem diria?


Na estrada...

A vida, lá fora

Abril, no Galpão de Lata
 Novidades na nossa casa: porta-retrato e aromatizador, que ganhamos da Samantha. Perfume muito boommm! E gatinho de feltro, feito pela Rosa Helena, móbile de rosas vermelhas, que a Kika me deu. Adoro casa colorida! Também ganhamos galinhas, do Donairão! Agora vamos acordar com o galo cantando! Hahahah!


 Domingo: dia de banhar o gado, andar no campo, fazer churrasco, conviver com a vizinhança: os cardeais vem em dupla, fazer uma visita. Já o joão-de-barro mora na beira d'água, com uma vista privilegiada...

Continuamos acordando cedo, para ir até a cidade, e voltando para fora na primeira hora da tarde: dá tempo de ir para o campo, cuidar da casa, fotografar as coisas que acontecem. Todo o dia novas cores, flores, frutas, passarinhos... 
E tem a hora de sentar na varanda, tomar chimarrão, ouvir música e olhar o céu, mudando de tons. É como um ritual. Sentimento bom de gratidão e de paz...
Voltei a montar e ir para o campo, com o Ricardo, e me senti muito feliz! Só olhar para ele, em cima de um cavalo, faz tudo valer a pena. É bonito demais!

Folhas do outono



Link

Rosa Helena





arte - artista - artesã - arteira - inquieta - apaixonada
(escolhendo palavras para descrever tudo o que vi e senti)

Visitei o atelier da Rosa e saí de lá encantada! Com a pessoa que ela é, pela artista que ela é, pelo seu trabalho, seu estilo de vida, seu jeito de pensar, suas atitudes, sua beleza, enfim.
Não saberia descrever sua arte: múltipla, variada, colorida, multifacetada, criativa, inventada, experimentada - a partir de vários materiais e cores.
Convido a fazerem o mesmo. Conheçam seu trabalho, passeiem pelo seu blog - Rosadacor, visitem sua casa-atelier, descubram a Casa de Cultura José Neri da Silveira (segundo ela, "acervo afetivo de nossa cidade"), se encantem com seu talento, suas telas, suas criações em feltro, seus objetos utilitários e decorativos, bijuterias... 
Com certeza entenderão minha admiração. Artista lavrense da melhor qualidade, que merece destaque e reconhecimento!

* As fotos são do seu blog.

19.4.15

18.4.15

Cuidados

(Não só com a alma...)

                                                                            30/03/2015

Relendo o texto abaixo, da Adélia Prado, reafirmo a certeza de que cuido da minha alma. E me sinto bem, cada vez mais em paz com a passagem do tempo e suas marcas, embora reconheça que não é tarefa fácil lidar com o "envelhecer"...
As coisas que considero essenciais, na minha vida, estão cada vez melhores. Relações, amores, escolhas... Claro que tenho algumas (grandes) dificuldades, só que elas nada tem a ver com a idade...
Mas, apesar de me sentir envelhecendo bem e sem grandes sofrimentos, constato que a minha tendência natural é ficar quieta. Pago para não me mexer e isso resulta em acomodação. Não me refiro à vida que levo, mas ao jeito como trato a mim mesma. Me deixo ao sabor do tempo e do vento. Perco a vaidade e fico relaxada, no sentido literal da palavra. Preguiça de fazer dieta, de ir na manicure, escovar o cabelo, fazer algum exercício... Rímel esquecido em alguma necessaire e, na hora de vestir, mais o conforto do que a aparência. Comprar roupa nova? Para quê? Se gosto, mesmo, das roupas velhas e largas? 
Oh, céus! 
Continuo gostando dos meus sabonetes, óleos, cremes, perfumes... Gosto de me sentir bem, dentro da minha própria pele. Me olho no espelho e adoro minha cara lavada! Penso em assumir os cabelos brancos e provoco reações adversas, nas pessoas com quem convivo.
Onde está minha motivação para recomeçar a dieta? Se esvai quando lembro do jantar delicioso que o Ricardo prepara todas as noites! Aliás, olho nos olhos dele e me sinto bonita, amada, desejada... Meus conflitos nada a tem a ver com o meu amor...
E é difícil emagrecer comprando pão novinho todo o dia! Lavras tem suas delícias! 
Enfim, o desafio desse momento é esse. Voltar a cuidar da minha aparência! Onde estão meus tênis? Preciso voltar a caminhar, urgente! Socorroooo!

"Erótica é a alma"

....e a alma não envelhece.

                                                                      Ana Teresa Barboza

"Todos vamos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos.
A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar.
Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos.
Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios.
Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo.
Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores.
Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio."

Fabíola Simões

A beleza que existe


Link!

Habituamos com imagens de violência, miséria, acidentes, doenças, que a TV, impiedosamente joga em nossos olhos, diariamente. 
Mas é inegável: há muita beleza, muita sensibilidade, muito talento por aí. Precisamos, apenas, aguçar o olhar.

Cabana para o Kike



Queria fazer uma "casa na árvore", para o Henrique brincar. Mas não temos árvores próximas à casa, no Galpão de Lata. Então o jeito é fazer uma cabana, assim como essas, das fotos: com escadinha!
Saudades do meu Kike! Espero que nas férias venha passar muitos dias pertinho de mim!

Varanda

Link

Estou pensando num jeito de impedir que os cães tomem conta da minha varanda! Eles andaram destruindo tudo que encontraram por lá: almofadas, toalhas e, até, um pelego de lã, que deixei sobre uma cadeira. Não dá para ser feliz! Hahahha!
Acho que o jeito vai ser cercar, de alguma forma. E, ao mesmo tempo, fazer bancos, mesas...Preciso de ideias simples e baratas!

16.4.15

Parceria

Eu tiro as fotos.
Ele faz os versos.



"Na desencilha o semblante é assim
chegando ao fim outra dura jornada
O flete paciente sabe que vem a ração
o olhar do peão, o encontro da amada."

Ricardo Félix Haas

Doce de Goiaba

Delícia de compota, preparada pela Carmem!

Direto do Galpão de Lata!

Galpão de Lata

Dias de abril

Temos aproveitado muito a nossa varandinha inacabada! Chimarrão, churrasco, preguiça... Tri bom!
Muitas frutas, colorindo os arredores - nem tenho prestado atenção nas flores, que sempre me encantaram mais do que tudo. Os passarinhos fazem a festa e tem aparecido em bandos, barulhentos e coloridos!
Tirei foto do Ricardo, na internet, pernas para cima, relaxando... Depois da dupla jornada de trabalho, bem que ele merece. Ainda bem que ainda tem ânimo de fazer churrasco para mim! Heheheh!

Gisele

A despedida...


Do cangaço

Espedito Seleiro


Pão feito em casa!

Hummmm...

Ingredientes

3 sachês de 10 g cada de fermento
3 ovos inteiros
10 colheres de sopa mais o menos cheias de açúcar
1 colher de sobremesa rasa de sal
3 copos de requeijão de leite morno
1 copo de requeijão de óleo ou creme vegetal
1 kg de farinha de trigo

Modo de Preparo

Coloque a farinha numa bacia e reserve
Bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje sobre a farinha que está reservada, mexa bem com uma colher de pau
Em seguida despeje em uma assadeira grande ou 2 médias, untadas e enfarinhadas
Deixe descansar por 40 minutos, dentro do forno
Levar ao forno pré-aquecido, à 200°, até que fique douradinho



Quem fez foi a Beatriz e ficou maravilhoso!
 Receita daqui.

15.4.15

Nosso 2º Ano

"A paixão nos abre caminhos. O amor nos leva para casa."
‎Cáh Morandi


Reafirmamos nosso amor. Mudamos nossa vida. E está cada vez, melhor.

13.4.15

Admiração


Flávio Gikovate​ disse que as pessoas mais humildes têm sempre em mente as limitações dessa condição: "são cientes de suas fraquezas mesmo quando estão fortes e prestigiadas".
Admiro pessoas assim.

"Sempre há palavras para o que não existe"
         
(...) "A poesia é a subversão da rotina por delicadezas inomináveis que desafiam e exigem linguagem. Tomar por cavalos de fogo um jogo de sombras como fez Hilda Hilst numa noite, em sua Casa do Sol, e depois escrever um poema sobre cavalos mesmo sabendo que não havia cavalos. Mas sempre há palavras para o que não existe e isso é o que interessa ao poeta: antecipar-se à existência. De um modo que não haja divisão entre realidade e imaginação , como quem põe cavalos no lugar de sombras e nuvens no topo de um pensamento que choveu assim que dobrei a esquina."

(Fragmentos de um texto de Célia Musilli.)

Casamento da Bruna e do Alexandre

11/04/2015




Noivos queridos... Lindos demais!
Festa perfeita!
Que sejam muuuito felizes!

10.4.15

"De onde virão os terneiros?"


Aprendizado em Dia de Campo e Seminário
Sindicato Rural De Lavras Do Sul / Senar / Farsul
08 e 09 de abril de 2015

6.4.15

Feriado da Páscoa

Recebemos hóspedes queridos, no Galpão de Lata.
E ganhamos chocolates, presentes... ♥♥♥


29ª Páscoa Juntos! Turma de Lavras!


E a "Turma de Lavras" para almoçar, no domingo!
Amo muito tudo isso! ♥♥♥

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