Há poucos dias fotografei o ônibus que tomei, vindo de Porto Alegre para Pelotas. (Sim! Eu viajo muito de ônibus! Sim! Eu fotografo tudo que encontro pela frente!)
Na rodoviária de Lavras, pegando ônibus para Bagé onde faria "baldeação" para Pelotas, lembrei de tirar novas fotos.
Num ônibus judiado pela estrada mal conservada, cheio de passageiros carregados de mantimentos de todos os tipos e com a sensação que todo mundo se conhece, embarco para uma nova viagem.
Num ônibus judiado pela estrada mal conservada, cheio de passageiros carregados de mantimentos de todos os tipos e com a sensação que todo mundo se conhece, embarco para uma nova viagem.
Aliás, estar em Lavras, sempre é uma viagem. No tempo. Mexe comigo, com minhas lembranças, com minhas emoções.
Lentamente o ônibus vai se afastando da minha cidade e ainda tento fotografar suas luzes. Nó na garganta.
Cada vez que vou lá tenho que encarar algumas perdas, algumas tristezas, algumas decepções...
Cada vez que vou lá tenho que encarar algumas perdas, algumas tristezas, algumas decepções...
Respiro fundo, penso no que vem, pela frente. Penso no meu pai e em como ele me comove e me surpreende, com sua força e sua capacidade de superação, e a simples lembrança dele me encoraja e me deixa em paz.
Penso nos meus amigos e em como ficamos bobos e ridículos quando estamos juntos e sinto vontade de rir, sozinha. Estar com eles me faz bem à alma. Me alegra.
Tem muito chão pela frente. Muita coisa para remoer, estrada a fora. Que o caminho não seja em vão.
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