"A gente não sabe ao certo quando ela chega nem como ela se instala - talvez porque seja de forma lenta e quase imperceptível - mas de repente a gente se dá conta da prazerosa sensação da maturidade.
A pessoa madura sente-se mais livre para expressar pensamentos e sentimentos, dizer a sua verdade calma e mansamente.
Muitas vezes opta por não dizer nada ainda que esperem que ela diga, e isto não lhe causa nenhuma culpa ou constrangimento.A pessoa madura sente-se contente consigo mesma, valoriza o longo trajeto já percorrido e verifica que tanto as vitórias quanto as derrotas foram necessárias para o seu crescimento e plenitude.
Não se desespera quando a vida parece dar uma longa pausa e aguarda com serenidade e otimismo as novas circunstâncias ainda não configuradas no cenário de sua existência.
A pessoa madura decididamente não faz tipo e se liberta de vez da idéia: mas o que vão pensar de mim?? Aprende a distinguir valores essenciais dos valores supérfluos e descartáveis.
Sabe que esta passagem pela terra é rápida demais para ser desperdiçada com mazelas.
Os sonhos, projetos e ideais de uma pessoa madura são quase sempre exequíveis.
Contenta-se com o que tem, ajusta-se dentro do próprio orçamento, não gasta mais do que ganha e faz algumas renúncias (de forma serena) em prol de seu núcleo familiar ou de alguma causa que resulte no bem comum.
A pessoa madura se despoja dos melindres, se despe dos preconceitos, deixa de ser reativa para ser pró-ativa.
Aprende a gostar da própria companhia, torna-se a melhor amiga de si mesma dando ao próprio "eu" os contornos do equilíbrio.
Conhece seus pontos fortes e fracos, sabe que não tem todas as respostas nem é dona da verdade mas mantêm um código secreto de verdades e valores próprios que lhe permitem nortear-se, de forma positiva, pelas diversas circunstâncias da vida.
A pessoa madura não aparenta ser.
Ela é!
Ela é alguém que está em paz consigo mesma."
O texto é da Fátima Irene Pinto May.
As fotos tirei no meu quarto, ontem.
Meu quarto: melhor lugar do mundo, às vezes.
Seguro. Quente. Confortável. Perfumado. Acolhedor. Silencioso. Onde posso me olhar no espelho e ter a certeza que, no final das contas vai ser sempre assim: eu comigo mesma. Confronto cada vez mais leve...
As fotos tirei no meu quarto, ontem.
Meu quarto: melhor lugar do mundo, às vezes.
Seguro. Quente. Confortável. Perfumado. Acolhedor. Silencioso. Onde posso me olhar no espelho e ter a certeza que, no final das contas vai ser sempre assim: eu comigo mesma. Confronto cada vez mais leve...
3 comentários:
Maravilhoso o texteo da Fátima Irene, Ana! É bem isto que a gente sente: "A pessoa madura não aparenta ser.
Ela é!
Ela é alguém que está em paz consigo mesma."
Finalmente...
Eu também adoro o meu quarto!
Bjim.
Ah! Tem um questionário pra ti lá no blog.
Lindo e verdadeiro texto!
bjs
Ana, a maturidade traz calma, paz e serenidade. A sabedoria é consequência, desde que o maduro tenha aprendido as lições da vida. Ser maduro é muito bom. Bjkª. Elza
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