13.2.09

Manuseio


Tépidas
essas mãos
que divagam
devagar
por meus relevos
óbvios
e demoram
fundo
no obscuro
ponto
onde o corpo
se abisma
e silencia,
absurdo.


Poesia de Maria Esther Maciel

5 comentários:

Blog do Beagle disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Blog do Beagle disse...

Voltei porque o pnesamento ficou truncado: Gosto de ler mulher que fala em sensações fisicas. Bjkª. Elza

Beth/Lilás disse...

Linda poesia!
bjs cariocas

antes que a natureza morra disse...

Ah...a geografia anatômica...
Montes. Vales. Areia Movediça. Pântano.Cordilheiras. Rios. Cascatas. Campos em frêmito.
Jeiro de molusco andando na navalha.
Arrepio de porco espinho.
E depois o langor. A preguiça. O sono.

Bj

JP

Anônimo disse...

Linda!
Lembrei de uma música, acho que do Jerônimo Jardim, mais ou menos assim:
Meus dedos, são corcéis pelo teu corpo corcoveando
Pelo vale entre dois montes...

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