Achei bacana esta reportagem da Revista Cláudia! Começa assim:
"Nós mudamos e o nosso modo de amar também. Nessa área, até as teorias são eternas enquanto duram. Aqui, pontos de vista inovadores e uma entrevista perturbadora jogam lenha na fogueira, queimam clichês e mantêm acesa a chama das paixões."
Vale a pena ler cada uma:
"Nós mudamos e o nosso modo de amar também. Nessa área, até as teorias são eternas enquanto duram. Aqui, pontos de vista inovadores e uma entrevista perturbadora jogam lenha na fogueira, queimam clichês e mantêm acesa a chama das paixões."
Vale a pena ler cada uma:
.
1. Idealize o seu par
O senso comum reza que não se pode fazer isso, pois o risco de decepção é alto. Mas uma dose de idealização é desejável, afirma o terapeuta sexual Gerson Lopes: "Ninguém está falando de uma fantasia completa sobre o outro, descolada da realidade. Mas tentar fazer uma avaliação objetiva do parceiro é uma forma de se proteger da paixão.”
O terapeuta acredita que é vital um pouco de poesia e deslumbramento, que implicam algum grau de idealização, para que a relação se prolongue o tempo necessário à criação de vínculos – um processo que, aí sim, passa pela aceitação da pessoa real naquela em que se projetou o amor ideal.
1. Idealize o seu par
O senso comum reza que não se pode fazer isso, pois o risco de decepção é alto. Mas uma dose de idealização é desejável, afirma o terapeuta sexual Gerson Lopes: "Ninguém está falando de uma fantasia completa sobre o outro, descolada da realidade. Mas tentar fazer uma avaliação objetiva do parceiro é uma forma de se proteger da paixão.”
O terapeuta acredita que é vital um pouco de poesia e deslumbramento, que implicam algum grau de idealização, para que a relação se prolongue o tempo necessário à criação de vínculos – um processo que, aí sim, passa pela aceitação da pessoa real naquela em que se projetou o amor ideal.
Engana-se quem acredita que a solidão e o amor estão em pólos opostos. “Na dose certa, a solidão é extremamente reforçadora do amor”, diz o terapeuta sexual Gerson Lopes. Isso porque a conservação da individualidade em um relacionamento não é obtida apenas no mundo exterior – em atividades que você faz sem o parceiro, mas não sozinha, como os compromissos profissionais ou o lazer com as amigas.
São fundamentais os momentos de interiorização e recolhimento, que Lopes chama de solidão solidária. Ela não nos isola do outro, mas, sim, abre espaço para uma melhor compreensão dele com base em um maior autoconhecimento. É solidária também porque permite entender a necessidade de recolhimento do outro. A solidão rompe com o grude e a simbiose – ajuda a lembrar que existe um homem e uma mulher e que eles não são “um só”, e sim dois. É isso que alimenta o desejo do encontro.
São fundamentais os momentos de interiorização e recolhimento, que Lopes chama de solidão solidária. Ela não nos isola do outro, mas, sim, abre espaço para uma melhor compreensão dele com base em um maior autoconhecimento. É solidária também porque permite entender a necessidade de recolhimento do outro. A solidão rompe com o grude e a simbiose – ajuda a lembrar que existe um homem e uma mulher e que eles não são “um só”, e sim dois. É isso que alimenta o desejo do encontro.
Infelizmente, esse código – supostamente de efeito imediato – funciona mais como forma de corroer os relacionamentos do que como prova de empatia, acredita o psicanalista Gley P. Costa. “É importante captar o estado de humor de outra pessoa por suas expressões não-verbais, mas, se o casal ficar apenas nisso, terá um tipo de comunicação infantil. O modelo adulto de relacionamento significa fazer um esforço para verbalizar os sentimentos. Normalmente, o que gera mais conflito não é o que foi verbalizado, mas o que não é falado e que se supõe que foi comunicado”, diz o psicanalista.
Convém lembrar que comunicação verbal não é apenas falar mas também ouvir. Isso é uma demonstração de acolhimento tanto quanto um abraço. E quem quer ser ouvido deve ter em mente que verbalizar os próprios sentimentos não significa acusar o parceiro por eles, tentando provar que a “culpa” é dele.
Convém lembrar que comunicação verbal não é apenas falar mas também ouvir. Isso é uma demonstração de acolhimento tanto quanto um abraço. E quem quer ser ouvido deve ter em mente que verbalizar os próprios sentimentos não significa acusar o parceiro por eles, tentando provar que a “culpa” é dele.
Assim como consultas e exames médicos de rotina garantem a saúde física, o check-up regular do relacionamento pode ajudar a mantê-lo, defende James V. Córdova.
Córdova desenvolveu um check-up do casamento que já está sendo chamado de “vacina contra o divórcio”. O exame completo foi idealizado para ser aplicado por psicólogos, mas uma versão resumida pode e deve ser feita pelo próprio casal. O especialista recomenda um auto-exame anual, em que os dois parceiros respondem, individualmente, a três questões:
A “Ele (ou ela) sente-se seguro comigo, mesmo quando está emocionalmente vulnerável?”;
B “Meu parceiro sente que é aceito/acolhido?”;
C “Quando sinto o mundo ruir à minha volta, posso contar com o apoio sem censura de meu parceiro?”
A resposta negativa a pelo menos uma dessas questões significa que a saúde do relacionamento não vai bem. Isso pode doer, mas também permite detectar precocemente onde está o problema. Se a idéia é permanecer junto, o casal terá que cuidar melhor do amor, esse “paciente” instável, que pode melhorar ou morrer, dependendo de como for tratado.
Córdova desenvolveu um check-up do casamento que já está sendo chamado de “vacina contra o divórcio”. O exame completo foi idealizado para ser aplicado por psicólogos, mas uma versão resumida pode e deve ser feita pelo próprio casal. O especialista recomenda um auto-exame anual, em que os dois parceiros respondem, individualmente, a três questões:
A “Ele (ou ela) sente-se seguro comigo, mesmo quando está emocionalmente vulnerável?”;
B “Meu parceiro sente que é aceito/acolhido?”;
C “Quando sinto o mundo ruir à minha volta, posso contar com o apoio sem censura de meu parceiro?”
A resposta negativa a pelo menos uma dessas questões significa que a saúde do relacionamento não vai bem. Isso pode doer, mas também permite detectar precocemente onde está o problema. Se a idéia é permanecer junto, o casal terá que cuidar melhor do amor, esse “paciente” instável, que pode melhorar ou morrer, dependendo de como for tratado.
5. Perca seu tempo
Esqueça os modernos conceitos de otimização da agenda e evite tratar o amor como se fosse mais uma atividade a ser cumprida. É verdade que algumas idéias do mundo do trabalho podem ajudar na vida a dois – se você consegue organizar mais o seu dia, sobram horas extras para o romance. Só que não dá para “profissionalizar” a vida amorosa, o que pode se tornar fonte de stress, quando o gostoso é exatamente relaxar a dois. Uma coisa é combinar um cinema; outra é fazer um minucioso plano de metas a cada vez que ficarem juntos. Até porque o tempo do amor não é o mesmo do relógio. “Uma relação não é só compromisso mas também alegria. É preciso deixar espaço para o improviso, a espontaneidade, aí cada encontro é uma oportunidade de cultivar a intimidade”, diz o psicanalista Gley Costa.
6. Crie a sua gaveta de segredos
Ser leal e tornar-se íntima de um homem não é sinônimo de revelar tudo a ele. Para o terapeuta Gerson Lopes, os casais de hoje vivem um paradoxo: de um lado, há pouco tempo para os momentos íntimos e, de outro, a intimidade é exposta sem limites. “É o caso de ir ao banheiro com a porta aberta. Parece uma bobagem, mas são essas pequenas coisas que banalizam a relação, matam o mistério. E, como dizia Freud, para a sexualidade se expressar é necessário certa dose de mistério.”
Para o psicanalista Gley Costa, a regra de ouro é ter pelo menos uma gaveta de segredos, que você não vai (nem precisa) abrir para ele. Ou seja, nada de contar detalhes sobre todos os seus ex ou o que foi conversado naquele jantar só de mulheres.
Para o psicanalista Gley Costa, a regra de ouro é ter pelo menos uma gaveta de segredos, que você não vai (nem precisa) abrir para ele. Ou seja, nada de contar detalhes sobre todos os seus ex ou o que foi conversado naquele jantar só de mulheres.
7. Falte no almoço em família
O psicanalista Gley P. Costa tem observado, em sua experiência clínica, que uma das grandes dificuldades dos adultos hoje é separar-se da família de origem e passar da condição de filho/filha à de marido/mulher. Ele afirma que, para um relacionamento dar certo, é preciso que o casal se “separe” de seus pais e irmãos. Claro que isso não significa abandonar ou desconsiderar as famílias envolvidas. O que o psicanalista sugere é a criação de limites para a convivência, de comum acordo com os dois parceiros. Pode parecer antipático não aceitar tradições familiares, como o almoço todos os domingos, mas esse tipo de obrigação tem que ser negociado. Se o casal sente dificuldade de recusar os convites familiares ou de proteger a vida a dois de eventuais interferências, vale criar artifícios como programar viagens nos fins de semana – que também funcionam como combustível para o amor. A questão não é tentar convencer os familiares, pela conversa, da importância (óbvia) de um casal ter vida própria – mas vivenciá-la, na prática, marcando um território independente, que inclui os espaços físicos e emocionais. Se o pai de um ou a sogra do outro não aceita essa situação, o problema é deles, não do casal.
Concordo com todas estas "novidades". E, quando penso na minha relação com o Joaquim, concluo que ele precisa mudar em um monte de coisas!! Heheheheh!
Tá bom... Falando sério: não custa nada a gente prestar atenção naquilo que é tão importante na nossa vida: o nosso amor!
Ando lendo, refletindo... A Kika me disse, outro dia, que nenhum casal deve "discutir a relação"! Que vira discussão improdutiva, que gera mágoas, desconforto, desentendimentos...
Pode ser que esta seja uma outra coisa a ser pensada!
Mas, com certeza, conversar muito, sobre tudo, falar bobagem, rir juntos, manter o senso de humor e a proximidade são vitais! Romantismo também... Mas isso já é assunto para outro post!
Concordo com todas estas "novidades". E, quando penso na minha relação com o Joaquim, concluo que ele precisa mudar em um monte de coisas!! Heheheheh!
Tá bom... Falando sério: não custa nada a gente prestar atenção naquilo que é tão importante na nossa vida: o nosso amor!
Ando lendo, refletindo... A Kika me disse, outro dia, que nenhum casal deve "discutir a relação"! Que vira discussão improdutiva, que gera mágoas, desconforto, desentendimentos...
Pode ser que esta seja uma outra coisa a ser pensada!
Mas, com certeza, conversar muito, sobre tudo, falar bobagem, rir juntos, manter o senso de humor e a proximidade são vitais! Romantismo também... Mas isso já é assunto para outro post!
8 comentários:
ANA, adorei a reportagem!!... Olha, aprendi a externar os sentimentos... Antes eu achava q o marido tinha q adivinhar, depois eu simplesente vomitava tudo com raiva... Até qu li em algum canto que é melhor dizer como eu me sinto em vez de dizer "olha só o q vc fez!"... Isso foi de importância primordial!! E ter muita humildade tb, de reconhecer onde erro, de reconhecer a rzão dele.....
Não é fácil não, mascomo se cresce com isso!!!!
Bjão!!
Escuta a Kika, Ana, as filhas, principalmente, nos ensinam muitas coisas. Experiência própria.
Bjão.
Bom humor...isso é fundamental.
Porque se for levar tudo a sério o que ocorre entre entre dois seres humanos que vivem juntos há 20...30...40 anos...ninguém viverá bem e a vida a dois resultará numa tragédia de dar úlcera, impotência e náusea.
Bom humor ! Não SE levar tão a sério e nem levar o outro muito a sério...eis o segredo.
Beijo
JP
Oi, Bia!
Acho que toda a mulher age assim!!
A gente fala pelos cotovelos, mas tem coisas que a gente espera que eles adivinhem! Heheheh!
Daí dá desencontro, desencanto, chororô... Em dias de TPM, então...
Tudo é aprendizado!
Gostei tanto de "descobrir" estas coisas que quis dividir aqui... Que bom que vc também gostou!!
Beijão!
Oi, Rosinha
Escuto, sim!
Ela tem o dom de "sacar" as coisas...
Beijão!
Oi, Professor!
É verdade! Só que isso não é "novo", talvez por isso não tenha sido mencionado na reportagem!
Eu falei porque concordo com o senhor: é fundamental e não pode ser esquecido...
Obrigada!!
ana, adorei!
tenho pensando muito sobre tudo isto tambem.
andamos em caminhos parecidos mais uma vez...
vou postar isto, ta?
beijos!
Isa!
A gente precisa estar sempre ligada, atenta, tentando entender o momento que estamos vivendo!!
Claro que podes copiar!
Beijão!
Postar um comentário