Desde que comprei o livro e fui na noite de autógrafos, queria falar dele aqui.
Li saboreando cada página, me emocionando, reconhecendo os lugares e os sentimentos...
Mas, nesse meio tempo, recebi o convite para participar d"O que Elas Estão Lendo" e fiquei com vontade de falar sobre o "Satolep" lá, também! Foi muito bacana!
Agora fica o registro:
“Satolep” - Vitor Ramil
200 páginas - Editora Cosac Naify
Gênero: História, memórias, romance
Por que leu este livro?
Porque já admirava o trabalho do Vitor Ramil na música e fiquei curiosa para ler o livro.
O livro é sobre...
Pelotas ou Satolep. É sobre lembranças, memórias, afetos, família, infância, coisas do passado que vão ficando cada vez mais "presentes" na nossa vida."A úmida e fantasmática Satolep (palíndromo da palavra "Pelotas") é a cidade construída pelo escritor gaúcho Vitor Ramil, para onde o fotógrafo Selbor, protagonista e narrador do romance homônimo, retorna no dia do seu aniversário de trinta anos. Ele se depara, então, com personagens reais da história pelotense, como o escritor João Simões Lopes Neto, o poeta, jornalista e boêmio Lobo da Costa e o cineasta Francisco Santos.”
Pontos fracos?
Não há... O livro é todo envolvente, bonito, tem um ritmo que convida a refletir sobre a nossa própria história, nossas escolhas. É um convite à reflexão.
O que achou mais interessante?
A forma como ele usou as imagens de fotografias antigas de Pelotas, que são lindas e nostálgicas, e foi mesclando a história, fatos reais e ficção, sonho e realidade, delírios e uma dor profunda, uma tristeza, uma saudade...
Para quem recomenda?
Para quem está repensando a sua vida. Para quem gosta de uma narrativa intimista, delicada, minuciosa, cheia de significados e símbolos.
Que nota você dá?
A máxima! Dez.
Um comentário:
Gosto de uma música em que ele diz:
Deixa eu me perder
Pequeno mundo meu
Menos que esquecer
Ficar dizendo coisas
Que não me vêm
Ontem eu sumi
Parece estranho, eu sei
Mas escureceu
Pequeno mundo meu
Eu anoiteci
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