Andar no Viaduto da Borges e achar que está exatamente igual. Desistir da Rua da Praia porque ela está absolutamente diferente. Passear pela Cidade Baixa. Olhar os prédios, ruas, janelas. As calçadas. As pessoas. Passear com o Joaquim. Olhar para a Kika e achar que ela parece uma menina francesa, assim, de franja. Bonita. Contar minhas histórias para a Kika. De como eu adorava comer cachorro-quente nas Americanas, olhar as vitrines. Relembrar as histórias da minha mãe, de quando ela morou lá. O apartamento, na Fernando Machado. As tantas vezes que fui para lá e foi tão bom. As compras. Pão quentinho. Chocolate. Jornal. Revistas. As livrarias, os sebos, os antiquários. Os cheiros. Ser uma guria de Lavras, na cidade grande. O medo da cidade grande. Sempre encontrar com um lavrense (no mínimo!). O passado e como é agora. Antes e depois. É sempre assim, quando retornamos a um lugar. Estamos mudados em algumas coisas. Outras estão exatamente iguais.
4 comentários:
Gosto de Porto Alegre. É uma das capitais mais interessantes do país.
Uma vez, indo para o aeroporto, caiu uma chuva daquelas que só caem por aí, e fiquei preso em uma "tranqueira" com a enxurrada quase entrando no táxi.
E o churras lá no restaurante do Grêmio? Massa!
Porto Alegre ficou mais bonita em tuas palavras. Adoro quando escreves assim!
Bjim.
Ai, que saudade me dá!
Adorei teu texto sobre Portinho. Vivi tuas palavras.
Não esqueço do colorido de minha vida naqueles anos que também morei na Cidade Baixa. Boinho, boinho!
descendo a rua da catedral dá quase em frente ao meu trabalho... que pena, a gente podia ter marcado um almoço.
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