26.4.08

A alegria possível

Para espantar a tristeza:
(Nada profundo, simplesmente coisas que funcionam para mim...)

* Estar no sol (em dias frios é perfeito)
* Acender velas
* Ouvir música
* Comer chocolate
* Navegar em sites de imagens e fotografias
* Fazer colagens com as minhas fotos e ver o efeito :)
* Andar pela casa, quando estou sozinha, sabendo que é para cá que meus amores vão voltar, no final do dia. Saber que temos nosso porto seguro, nosso lugar de paz
* Ser grata, por tantas coisas... afetos, conquistas, lembranças...
* Constatar que eu e meus filhotes temos uma "sintonia"... que entendemos um ao outro no detalhe, no olhar, no humor
* Ler o que as pessoas escrevem e me encantar...
* Respirar com consciência
* Rezar e confiar

Não se trata de ficar alienada, fingir que o mundo é perfeito, mas sinto necessidade de alegria... Talvez porque tenha convivido a vida inteira com a depressão da minha mãe me recuso a me sentir vítima, sofredora, infeliz!
Será que é preciso justificar a alegria??


.

"Se a realidade nos alimenta com lixo, a mente pode nos alimentar com flores"

Caio Fernando Abreu
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Meu post acabaria aqui, se o acaso não tivesse me levado a um blog de uma pelotense chamada Marta Sousa Costa. Passei os olhos rapidamente, achei que não teria nenhuma afinidade com o que ela escreve por simples julgamento apressado, pela cara do blog, sei lá.
Mas me deparei com este post onde ela diz exatamente assim:
"No cenário globalizado e consumista dos nossos dias, a felicidade é artigo em falta nas prateleiras.
Algumas mulheres, raras, podem estar felizes e por isso se julgarem alienadas. É bom aproveitar, enquanto é possível. As ondas vão e vem, ora trazem alegria, ora sofrimento; não há como escapar. Mas a tristeza tem pressa de ir embora, se a gente não lhe dá achego demasiado. A felicidade, ao contrário, se instala, quando se valoriza as pessoas e as coisas certas. Também quando se guarda boas lembranças de alguém que partiu, sem querer nos deixar.
Outras mulheres vivenciam com dificuldade as diferentes fases da vida: morte de alguém querido, divórcio, perda de um amor, desilusão com um amigo, filhos que não correspondem às expectativas, falta de alguém com quem conversar. Machucam os nós dos dedos, dando socos no muro de pedra; rebelam-se contra o ciclo da vida, como se adiantasse."
É isso. Quis registrar.


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bonito. Valeu pra mim! Beijo grande, Sandra
P.S.-Venha conhecer meu novo blog www.mineirinhanalemanha.de e atualize seu link, obrigada! :-)

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