1.6.07

O que estou "tentando" ler

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide .

(Nem Um Dia, Djavan)

Fui convidada pela Pinta a fazer parte da "dignificante corrente" O que eu estou lendo, mas confesso que tenho comprado alguns livros que tem ficado empilhados na minha mesa de cabeceira, esperando a calma e a concentração necessárias para serem lidos.
Entre eles:
Levando a Vida Leve - um livro de crônicas da escritora Laura Medioli. "As histórias ganham, como complemento, os traços caprichados do artista plástico Fernando Fiuza. São questões cotidianas, ressalta o professor de literatura Mauro Rosa, algumas delas profundas, narradas com suavidade e pontuadas pelo humor, recurso literário que Laura usa habilmente para "tornar a vida mais agradável".
O Pai Invisível - ganhei da Kika, no Dia das Mães. Ela sabe que adoro o humor do Kledir Ramil que, neste livro, "relata as várias situações cômicas e surreais pelas quais já se viu envolvido com os filhos adolescentes e relembra seu próprio tempo de garoto, quando a vida era bastante diferente e tudo parecia acontecer em outro ritmo. Num estilo espirituoso, o autor conta histórias engraçadas com as quais pais e filhos vão se identificar, pois certamente já viveram situações semelhantes."
A Jóia dos Desejos - devidamente autografado pelo Padma Samten e que ainda não tive calma para ler. "Este livro não faz uma apresentação convencional do budismo; foi escrito com o objetivo de servir de ponte entre nossa vida cotidiana ocidental e a meditação serena, lúcida e profunda, ensinada pelo Buda, de modo que seus ensinamentos se tornem vivos e benéficos em nossa cultura e nossa vida."
Quarenta, A Idade da Loba - Comprei num sebo, em Porto Alegre e dei uma lida neste livro de Regina Lemos que é uma "coletânea de depoimentos de 97 mulheres de todo o país, que viveram sua juventude nos rebeldes anos 60, mudando padrões de comportamento e revelam como estão encarando as transformações físicas e emocionais da meia-idade."

(Para acompanhar outras participações, é só seguir os links da Pinta:
"bem, vamos passar adiante esta dignificante corrente. além das pessoas que a Maristela já convidou (Sean, Grazi, Ederson e Vivien), eu adoraria saber o que alguns de meus amigos blogueiros estão lendo: Carrion, Arnaldo, Thelma, Adriana, Urubu, Penkala, Rosa, Ana, Leonardo, Reges, Rogerio, Laura, MC, Zeca, Tita, Marcos, Tarcio e quem mais se dispuser a responder. leitura é sempre bom.")

3 comentários:

Marcia disse...

ou seja: não tá lendo nada, mas fotografa que é uma beleza. :P

Rosamaria disse...

huáhuáhuá

a pinta é uma parada! dá bem nos calos da gente. sobrou pra mim tb, vai lá ver.

bjão.

TARCIO OLIVEIRA disse...

Bela Ana, deixo aqui e deixei no blog da Pinta meu recado solicitado.
Assim como os normais, sempre estou a ler dois, três livros. Um nas horas de espera ( filas, intervalos, viagens) outro no banheiro e outro –ou os anteriores-antes de dormir, na cama.
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O que estou lendo:
História da Alimentação no Brasil –Luís da Câmara Cascudo
Presente do meu amigo Fabian, que conseguiu num sebo em Recife. Desculpem o trocadilho mas é uma leitura deliciosa. Em se tratando de Cascudo todos os elogios são verdadeiros e insuficientes: notável, admirável, lúcido. Meu propósito é ler toda a obra desse genial brasileiro que me contagia com seu amor à cultura brasileira e consegue ser erudito, profundo e ainda assim compreendido por um leitor tão mediano quanto eu.
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Mercado religioso no Brasil – Competição, Demanda e a dinâmica da esfera da religião. Também presente de outro amigo, o autor Lemuel Guerra, doutor em Sociologia. Ele se debruça sobre o processo de transformação da religião em item de consumo e defende a tese de que para entender o fenômeno da religião na atualidade é preciso considerar esse campo em termos de mercado. É um livro difícil para mim, não por causa do autor, de quem se diz, no prefácio: “Lemuel é de uma empatia, de uma sensibilidade, de uma mansidão que não são muito comuns noutros autores de origem protestante(...)Ele segura o método como se deve segurar um pássaro ou uma espada”. Ainda estou patinando no primeiro capítulo e acho que foi por isso (não por modéstia) que Lemuel, o safado, escreveu na dedicatória:Querido Tárcio, vê se dá pra ler, certo? Beijos, com admiração.
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Volta à infância -Povina Cavalcanti– Memória e biografia estão entre minhas leituras preferidas. Peguei na Biblioteca Municipal, é uma edição dos anos 80, da José Olimpio Editora. Povina, embora culto e ligado à literatura não chega a ser um bom memorialista, o livro é cerimonioso, gentil e inocente. Mas como é bom ler sobre os costumes e a vida passada, inda mais numa pequena cidade do interior nordestino, caso de Povina.
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Bjo sertanejo.

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