Numa cidade como Lavras, no interior do RS, tudo acontece na praça: a parada do dia 7 de setembro, o desfile tradicionalista na Comemoração da Revolução Farroupilha, o Aniversário da Cidade, os desfiles do Carnaval, as carreatas do time que vence o GreNal, os comícios em épocas de eleições, a comemoração de quem ganha estas eleições, o chimarrão no fim de tarde, as brincadeiras das crianças, os casais de namorados, o encontra das beatas, na hora da Missa, já que a Igreja fica em frente...
É raro, reconheço, mas às vezes acontece de dois eventos se encontrarem... E aí a convivência pode ficar complicada...
Há pouco tempo fui num casamento. A Igreja estava repleta de convidados e de flores... A música começou suave, quando a noiva entrou lindíssima na Igreja... Não vou falar o nome dela aqui, mas muita gente que lê este blog sabe de quem estou falando e ela é realmente muito bonita!
A entrada de uma noiva na igreja é um dos rituais que sempre me emociona... Lembro de ficar admirando a sua entrada e sua lenta caminhada, no braço do pai até o altar, onde a esperava um noivo encantado e feliz...
A cerimônia prossegue, quando explode, na praça, a música "A História do Mamute"!! Num volume absurdo! Uma explosão de som que faz vibrar as vidraças da Igreja e invade sem dó nem piedade aquele momento solene! A música toca alto demais e aquilo fica surreal!
Vejo uma moça, que deve ser do cerimonial (sim! os casamentos agora tem alguém que cuida de tudo!) sair correndo, porta à fora, no alto dos seus saltos altos! Mais alguns minutos - que demoram séculos a passar - e a música cessa! Alívio! Todo mundo respira, sorrisos no ar e a cerimônia prossegue...
Mas quem estava lá sabe o impacto que um mamute sem sorte pode causar numa festa de casamento! Ah, sabe!
2 comentários:
Ana, que história, né? Acontece cada coisa na Lavrinhas. Pobre da noiva!
pobre da noiva!
Ninguém merece!
Gostei da história.
Postar um comentário