26.4.25

Na hora do mate


Que siga a minha alma leve
E me leve trompando a lida
Que a vida é um recomeço
Cada tropeço, outra recorrida

O sonho tem o rumo que merece
E esquece do tempo que atropela
Se uns andam quietos mateando
Outros lidando já passaram a cancela

Bem assim, a vida é só cruzada
A madrugada faz enxergar adiante
Cada instante a gente agradece
No mate em prece, o foco distante...

E vamo de rima tropeando versos
Por dispersos sonhos escondidos
Se merecidos serão a fé renovada
E alvorada de dias menos doloridos


Versos e fotografia Ricardo Félix Haas.

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