4.3.25

Carnaval, um rito de passagem

"Imenso é o salão cósmico... Poucos sabem que brincar no Carnaval é participar de uma celebração ancestral de Ano-Novo, um rito pagão que simboliza a alternância constante entre o caos e o cosmos. É um rito de passagem, fim de um ciclo que prepara para o início de um novo ciclo.

O carnaval reatualiza e preserva rituais muito antigos da renovação das forças da natureza. No fogo das festas, um velho ano/velho mundo é extinguido e transmutado para renascer em outra qualidade na Quarta-feira de Cinzas.

Faz parte dos ritos cosmogônicos e de Ano-Novo, marcados por orgias e festas onde todas as regras são abolidas. Como nos mitos de origem e de iniciação, são usadas máscaras e fantasias que funcionam como um meio para estabelecer uma conexão com uma entidade, um animal etc. O uso desses objetos expressa uma identificação com o poder e as qualidades que a imagem representa, assim como o rompimento com um padrão anterior de si mesmo. Nas festas carnavalescas rompemos com formas e regras do cotidiano, misturando-nos uns aos outros, brincando no sem-limite. É um bota-fora, numa espécie de purificação.

Apesar de às vezes ocorrer durante o período de Aquário, o simbolismo do Carnaval tem correspondência com o signo de #PEIXES. A etapa evolutiva de Peixes (elemento Água), após a experiência mental aquariana (elemento Ar), representa a vivência emocional da condição humana em um cenário universal, a fusão da natureza pessoal com a natureza coletiva, uma experiência de mergulho. Como último signo, há a união de todas as formas em uma unidade em que todas as diferenças são eliminadas, fundindo-se no Todo. Esta imersão na totalidade representa o fim de um ciclo, como uma incubação, gestando o novo ano que se abrirá no Equinócio de Outono/Primavera, quando o Sol ingressar em ÁRIES (elemento Fogo), o primeiro signo do círculo zodiacal, chispa que brota do tudonada, Sol que nasce do mar."
www.amandacosta.com.br

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