25.3.13

Jane Fonda - O Melhor Momento


Detalhes sobre o livro aqui.


"Quando você é jovem, não imagina que vai envelhecer. Uma das razões que me fizeram escrever este livro  foi para tentar mostrar que envelhecer não tem nada de assustador. Nos Estados Unidos, as pessoas têm pânico da velhice. E não há razão para ser assim. A terceira idade nos faz viver com mais qualidade e menos estresse, e o papel de quem chegou lá, como eu, é mostrar que grande e boa época da vida é esta."

"Você precisa ter senso de humor e não se levar muito a sério para conseguir envelhecer bem"

"Minha maior dica de beleza é: mantenha-se curiosa pela vida. Se não há curiosidade, ou luz nos seus olhos, também não haverá beleza. Se você não sorri com os olhos, sua beleza de nada valerá. Mais importante do que ter beleza é ter atitude. E aprender a perdoar. Perdoar a você mesma, sempre. E perdoar os outros também".

" Especialistas concordam comigo: o mais importante é manter-se fisicamente ativa. Da última vez que vim a São Paulo, em 1988, fiz jogging no Parque Ibirapuera. Hoje, não posso mais fazer isso, pois tenho uma prótese no joelho e outra no quadril. Mas não é isso que vai me tornar uma pessoa sedentária. Temos que buscar outras atividades, porque a atividade física ajuda o cérebro a não encolher."

"O que você come também é muito importante. À medida que você envelhece, tudo o que você põe na boca tem que ser muito mais bem pensado e com um bom valor nutritivo. Você não tem mais a mesma capacidade de queimar calorias como antes. Por isso a importância de estar atento à alimentação. A qualidade daquilo que você coloca na boca torna-se muito mais importante ao envelhecer".

"Nunca tive pânico de envelhecer pelo simples fato de que nunca pensei que fosse chegar até aqui. Eu era muito infeliz quando jovem, todas as pessoas da minha família sofrem de depressão, minha mãe se matou com 42 anos de idade. Então, eu achava que minha vida não seria longa. Me dei conta de que havia chegado na terceira idade quando fiz 70 anos e pensei: 'Uau, estou aqui e nunca estive tão feliz'".

"A melhor hora de usar a reposição hormonal é na perimenopausa, quando se tem entre 45 e 55 anos. Pode ser algo muito útil, desde que tenha acompanhamento médico. Eu fiz reposição hormonal durante 20 anos, mas tive que parar no ano passado por conta de um câncer de mama. Hoje, eu uso testosterona.

"Testosterona é um hormônio masculino e faço uso dele. Faz toda a diferença na sua energia e na sua libido. Se uma mulher quer se manter ativa sexualmente, tem que buscar algum tipo de ajuda, como eu busquei. Compro a testosterona em forma de gel, esfrego na coxa... Uau!!!"

"Há alguns truques, sobretudo para quem é vaidosa. A iluminação, por exemplo. No elevador aqui deste hotel é péssima. Eu fiquei de cabeça baixa enquanto descia do quarto".

"Não tenho medo de envelhecer. Mas tenho medo de chegar ao fim da minha vida com lamentações. Não devemos deixar nada para depois, nada que faça com que a gente se despeça da vida com arrependimentos."

"Tenho um plano profissional ainda por realizar. Gostaria de fazer na televisão, que é um veículo muito mais democrático do que o cinema, um personagem parecido comigo. Gostaria de dar rosto a uma mulher mais velha que ainda vibra com a vida e que ainda é sexy. Seria uma forma de mostrar às pessoas que não há razão para ter medo da velhice. Gostaria de dar este rosto bom ao envelhecimento"

"Quanto eu invisto em beleza? Teve um ano em que investi o equivalente a um carro zero quilômetro. Já teve outro ano em que não investi nenhum centavo. Já fiz cirurgia plástica e não posso ser hipócrita em dizer que não. Mas foram coisas mínimas. Pedi ao meu médico que tirasse apenas as bolsas debaixo dos olhos e do pescoço, mas que não mexesse nas minhas rugas. Não pretendo jamais injetar aquelas coisas na boca ou no rosto. É muito, muito feio".

Um comentário:

Lúcia Soares disse...

Ela é meio Danusa Leão, viveu a vida e agora apregoa um modo certo (digamos) para uma vida longa e saudável. Mulheres que aparentemente deixaram que a vida as levasse, mas que fizeram de tudo para envelhecer bem. No entanto, aprecio as duas. O importante é isso, mostrar o lado bom , otimista, da vida. Sei bem (por casos que elas mesmas sempre contaram) que não viveram num mar de rosas, mas souberam tirar da vida o melhor. Tudo que ela fala nesse texto, é absolutamente verdadeiro.
Beijo!

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