31.8.13



(Das coisas fofinhas, que leio no Facebook.)

Para enfeitar a vida

Flores, folhagens, galhos... 
Em vasos. Inventados, diferentes, criativos.


Imagens: Shine Design

Das palavras importantes



Essa vontade
Essencialmente tola
De buscar o sentido das coisas
Preferindo não ver
Que sentido
Não se encontra,
Se inventa

Sentido
É a palavra mais perigosa
de todas
Porque é uma palavra
Que nos abandona


30.8.13

Ah, o frio...


   

Natalie Wood e Steve McQueen

"Ainda sei caminhar pelas ruas de Lavras"




Ouça no Myspace: Pelas Ruas de Lavras
Interpretação Gustavo Teixeira
Letra: Edilberto Teixeira
Melodia: Edilberto Teixeira Neto


                    

          


Dude fotografou o Kike brincando no pátio, lá em Lavras.
Em 18/08/2013.

29.8.13

One Day In Your Life

Hoje Michael Jackson estaria de aniversário.
Suas músicas compõem a trilha sonora de muitos momentos da minha vida.
Bom relembrar...

              

Represa

Sonho com uma casa, no campo, perto de um rio...
Algumas das fotos abaixo (inclusive a maior) foram tiradas pelo meu primo, Paulo Bulcão, no condomínio onde mora, em Itaipava:



É um sonho antigo. Planejei, com meu irmão, Pigue, fazer uma represa assim, nas Cordilheiras, perto de uma nascente. Lá fora tem um arroio, onde tomávamos banho, quando crianças. Mas a água era gelada demais, porque ele ficava na sombra, em todo o seu percurso. Queríamos um lugar ensolarado...

Lembro tão bem dos nossos planos, que deixavam o Donairão contrariado, porque tinham muitas pedras, no lugar que escolhemos e ele achava que apareceriam cobras e outros bichos.

Sinto saudades e nostalgia dos nossos sonhos que não se realizaram. De qualquer forma, não desisto dessa ideia. Quem sabe acontece?

28.8.13

Refeições: o prazer de preparar e saborear


Durante muitos anos, a cozinha ficava escondida, no fundo da maioria das casas. Reduto feminino, pouco valorizado, eu diria. Mas isso tem mudado. Cozinhar passou a ser um momento compartilhado e a cozinha, ambiente de estar. 

Nas fotos, cozinha de vários estilos - ao ar livre, inclusive:










Cinco passos para ter uma casa original

Adoro ver como cada casa tem um jeito, um estilo, uma personalidade.
E gosto das casas que não são perfeitas, arrumadas demais, certinhas demais, com cara de loja...
Por isso me identifiquei com a blogueira americana, Cintia Gonzalez-Pell.
Ela sugere "cinco passos para ter uma casa original":
- Ame tudo que possui
- Use todos os objetos que têm em casa
- Abrace as cores e o caos. Nem tudo precisa funcionar perfeitamente
- Não se preocupe com a bagunça
- Móveis devem ser confortáveis, não apenas bonitos

Sensações


 

Nem tudo existe para ser entendido.
Basta ser sentido.
Algumas cores, formas, sons, cheiros, provocam sensações que valem por si só.
Nem tudo é racional. Nem tudo se explica.
Aliás, somos movidos por emoções, mais do que pela razão, e, mesmo que isso possa parecer assustador, é o que transforma nossa vida numa aventura imprevisível e nos possibilita sonhar.
Pensar seria sem graça, se não pudéssemos sentir. 


Porque sonhar é muito bom.

Vontade

De sentir, na boca, texturas, sabores, delícias...

27.8.13

E o sol voltou!



Depois de tantos dias de frio intenso e dias escuros e chuvosos, a luminosidade do sol me inundou da mais pura alegria! E alegria de criança, mesmo: fiquei deslumbrada com o arco-íris, que coloriu o céu, espantando de vez paisagem cinza da última semana.

Nos jornais, notícias de neve em muitas cidades, no RS. Pelo jeito frio ainda vai demorar a ir embora.

26.8.13



“Falar muito sobre si próprio pode também ser um meio de se ocultar.” 

(Friedrich Nietzsche)

A natureza e a arte


(Não tenho o crédito das fotos.)




Folhas e galhos e água e luz...


Colagens

Folhas que viram bichinhos!
Para brincar com o Kike, assim que o frio for embora. :)

Lugares para ficar, estar, relaxar...

Li uma reportagem bem interessante, na revista Casa e Jardim, com a decoradora Justina Blakeney (leia sobre ela no final do post)
Ela dá algumas dicas, que eu achei perfeitas:

→ Trabalhe com uma única paleta de cores para móveis e objetos. Assim, mesmo que as estampas sejam diferentes, haverá uma unidade
→ Coordene peças ousadas com outras neutras para que os olhos possam “descansar”
→ Quando objetos e móveis são muito coloridos ou estampados, vale investir em cores neutras para as paredes (e vice-versa)
→ Crie “momentos” dentro de casa, como uma coleção disposta em um canto especial (em mesas laterais, estantes, sobre a lareira...)
→ Tenha certeza de que você ama tudo o que está exposto na sua casa e de que ela seja um reflexo do seu próprio estilo. Misturar é a marca do mundo de hoje."

Achei tudo a ver com essas fotos que fui colecionando. Anotei o que gostei mais, em cada uma delas:


Lustre estiloso, relógio grande e redondo, muitas velas em cima da mesa, aparador rústico.


Copos e pratos de jogos diferentes, velas em suportes improvisados, toalha de tecido.


Muitas plantas, rosa & amarelo no forro do sofá, mistura de estilos.


Varanda aconchegante, cama para uma sesta, lugar perfeito para tomar chimarrão.


Mesmo em uma casa no campo, pode-se ter um lugar para tomar sol e admirar a paisagem.


Lugar reservado para pendurar toalhas, muro revestido de madeira com aparador.


A fonte, o balde de zinco, o vasinho... Combinação romântica no jardim.


Luminárias, velas, cestos e a lareira, alta.


Guarda sol/gazebo feito com antena parabólica reciclada e tina de madeira com flores.

Link das fotos!
→ A norte-americana Justina Blakeney se formou em artes, mudou para a Itália e abriu uma loja de roupas vintage e de novos designers. Mas, com o tempo, percebeu que gostava mesmo era de caprichar na decoração do espaço. Hoje em Los Angeles, na Califórnia, ela trabalha como designer e interior stylist e comanda o blog e site homônimos: justinablakeney.com e blog.justinablakeney.com. “Eu comecei para exercitar minha criatividade todos os dias e amei desde o primeiro momento. Foi uma forma natural de combinar muitas coisas que eu amo, como escrever, fotografar e decorar.” Fotos de um jardim “bagunçadinho” e lindo, cerâmicas com pinturas pré-colombianas expostas em um museu e até fotos fofas de sua filha Ida são descritas com textos leves e divertidos. A linguagem visual do blog remete à delicadeza e bom gosto de Justina - mesmo que um post esteja tomado por estampas de padrões marcantes, há sempre certo toque de tranquilidade por ali.

Será que está frio??



Kika&Kike saindo, hoje...

25.8.13

É Tempo de Viver Sem Medo - Eduardo Galeano ..




Não deixe de assistir este vídeo!
Galeano diz coisas lindas, com a sabedoria de quem olha o mundo de duas formas,
como ele menciona:  por um microscópio e, ao mesmo tempo, por um telescópio...

(Trouxe da página da Graça Borges, no Facebook.)



Ele diz as coisas de um jeito fantástico!

O céu da semana

"Na curva do horizonte plantar a asa, semear o voo. Peso e leveza, voo e gravidade, dança que se faz em par. Coreografia de opostos, complementação. 
Assim a dança tripla da deusa tríplice, faces que ela mostra: 
em compasso com o Sol e a Terra, a Lua faz seu Minguante. 

Projeta na tela celeste o retorno ao mundo de dentro, para não perder o tom. 
Volta e meia e volta inteira, precisamos de afinação. 
Raízes, origens, chão, consulte os seus. 
De pauta, acordes e improviso fazem-se canções. 

Marte ingressa em Leão e mobiliza:
forças luminosas de ação, chispas de alegria, expressão de amor, sementes solares iluminando e fertilizando o solo da criação. 
As decisões são nossas, colher incêndios ou girassóis. 
Na curva do corpo plantar a casa, o abraço... E voar junto."


 

(Marte ingressa em Leão em 27/8 / Lua faz seu Minguante em 28/8)


Entrevista com Ivan Martins

Ele deu uma maravilhosa entrevista para o Caderno Donna, da Zero Hora.
Quem ler com atenção, ao invés de simplesmente passar os olhos, certamente vai entender um pouco mais o misterioso mundo dos relacionamentos, onde projetamos tantos sonhos e agimos de forma tão atrapalhada, na maioria das vezes.


Donna - É impossível ser feliz sozinho?
Ivan - Eu diria que sim, mas sou notoriamente carente. Sem amor fico perdido. Sem uma relação referencial eu exaspero. Muitos são como eu, mas parece haver gente que vive sozinha numa boa. Mulheres, sobretudo, que são almas mais completas. Elas se fazem companhia melhor do que os homens. Também lidam melhor com a realidade: em vez de arrumar uma companhia meia boca, compram um cachorro. Dito isso, há certa tristeza por aí de gente bacana que não tem parceiro ou parceira, embora gostasse de ter. Isso é uma droga. Além de tentar arrumar donos para gatos e cachorros perdidos, os ativistas deveriam ajudar seus amigos e amigas a arrumar companhia. Essa é uma necessidade real.

Donna - A que você credita esse seu sucesso junto ao público feminino?
Ivan - Talvez eu seja um homem que escreve com um olhar feminino. Não sei como explicar melhor. O mundo está mudando rapidamente, o ponto de vista feminino está ficando mais importante, e talvez eu consiga captar essa mudança nas coisas que eu escrevo – sem me distanciar, inteiramente, do ponto de vista masculino tradicional. As mulheres que me leem talvez achem no meu texto um ponto intermediário nas relações entre homem e mulher – um ponto que fica entre as relações como elas costumavam ser e aquilo em que elas estão se transformando.

Donna - Homens também gostam de discutir a relação?
Ivan - Depende. Se for para discutir de um jeito leve, sem faca no peito, muitos homens gostam. Eles também sabem falar de amor e sentimentos, curtem discutir as diferentes visões de intimidade. A conversa que os homens em geral repelem é a da cobrança sentimental: quando nós vamos namorar/morar juntos/ casar/ter filhos? Você me ama ou não me ama? Quando o sujeito se sente acuado, pula fora da conversa. Há entre algumas mulheres a ilusão de que é possível levar um homem racionalmente a tomar decisões que são inteiramente emocionais. Talvez esteja aí a raiz da DRs frustradas.

Donna - Você diria que está faltando sinceridade na hora de falar sobre relacionamento e vem daí esse sucesso tão grande da sua coluna? De alguma maneira as pessoas se sentem bem interpretadas pelas suas crônicas? Por quê?
Ivan - Não acho que falte sinceridade. Talvez falte um pouco de experiência na vida de todo mundo. Para escrever a coluna eu tive de viver mais de 50 anos, nem sempre de uma forma feliz. Meus textos refletem essa vivência, assim como as leituras e as observações. Além do mais, na vida real as pessoas muitas vezes não têm tempo ou cabeça para refletir sobre aquilo que está acontecendo com elas, no calor da hora. Então vem esse sujeito, senta-se demoradamente diante do computador, e consegue fazer algumas reflexões com as quais as pessoas se identificam, porque têm a ver com o momento delas. É uma questão de sorte que seja assim. Eu poderia escrever coisas brilhantes que não tocassem as pessoas. Ainda bem que tocam.

Donna - O Facebook apresenta um mar de vidas e relacionamentos maravilhosos. Todo mundo é feliz e se ama profundamente. Por que as pessoas têm tanta necessidade de expor tanto esse lado da moeda?
Ivan - Boa pergunta. Eu a faço toda vez que estou subindo uma foto no Facebook – por quê? Acho que as redes sociais nos transformaram em microcelebridades. Todos nós temos audiência, público, leitores. Multidões de 10 pessoas ou 10 mil pessoas nos seguem – e nós temos de alimentá-las com coisas interessantes. Nem sempre são coisas boas, veja bem. Estou cansado de ler no Facebook detalhes terríveis sobre a saúde ou a vida privada de pessoas que eu vi uma vez na vida, mas que elas fazem questão de dividir. Não entendo esse fenômeno, mas acredito que ele tenha a ver com uma nova forma de entender a privacidade e a identidade social: posto logo existo.

Donna - Qual você diria que é a grande sacada de um casal em uma relação?
Ivan - Manter vivo o interesse carnal e intelectual. Quando a gente se apaixona, tudo no outro nos interessa: o corpo, as ideias, o passado, o presente, tudo. Com o tempo, esse interesse se esgota em todas as frentes, e os casais desabam na mais tediosa rotina. A grande sacada é evitar isso. Como? Não sei, mas suspeito que tenha a ver com criar limites – se eu preservar a minha individualidade, se ela puder crescer de forma independente da sua, talvez exista uma chance de que nós dois continuemos a nos interessar um pelo outro. Pelo corpo, pelas ideias e pelo caráter do outro.

Donna - Onde as mulheres pecam e onde os homens pecam na vida a dois? 
Ivan - As mulheres tentam transformar os homens em filhos, controlá-los, domesticá-los. Isso acontece com muitos casais, até durante o namoro. Em poucos anos, de tanto levar broncas, o cara só falta chamar a mulher de mãe – e o desejo vai para o ralo. Enquanto isso, os homens tendem a fugir do desgaste da relação virando as costas para ela. Trocam a mulher pelo trabalho, pelas aventuras, pelo convívio com os amigos. Eles abandonam o espaço da intimidade. Existe família, mas não existe casal. Acho que os dois erros são perfeitamente evitáveis.

Donna - Por que há tantas separações hoje em dia? As pessoas estão menos tolerantes umas com as outras? Desistem facilmente da relação?
Ivan - Acho que a culpa é das mulheres, no bom sentido. Antes elas tinham que aturar. Agora, podem cair fora quando acham que devem – ou botar para fora o impiastro. Como os homens são acomodados e quase sempre vão ficando, cabe às mulheres a responsabilidade moral de acabar com aquilo que está ruim. Isso eu considero uma evolução. Outra evolução que explica tantos rompimentos é o desejo de felicidade. Ele aumentou muito. As pessoas estão decididas a levar vidas cheias de amor, sexo e realizações. Quando isso não se materializa, elas se frustram. Talvez estejamos esperando demais da existência, mas quem vai nos dizer para nos conformarmos com menos?

Donna - A culpa é sempre do outro? 
Ivan - Claro, mas se fomos nós que escolhemos o outro, a quem culpar?

Donna - Como você definiria uma mulher especial? O que ela tem? Como ela é? O que ela fala ou diz? 
Ivan - Uma mulher especial provavelmente não é especial para todo mundo. Ela é especial para mim. Me encanta, me enternece, faz com que eu deseje não apenas o corpo, mas a alma dela. Mesmo se for espevitada, rodada, vivida, a mulher especial mantém um recato que eu consigo identificar. Há nela uma timidez secreta que se revela comigo. Ela me faz sentir especial e único, e talvez seja esse o seu segredo. Com ela me sinto inteiro, relaxado, sem freios. As máscaras caíram lá atrás. Quando estamos nus, nenhuma camada de artificialidade nos recobre. Ela diz eu te amo, e eu sorrio feliz.

Porque hoje é domingo

... e só chove, chove!



"Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol
Mas só chove, chove
Chove, chove"


Primeiros Erros
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