9.4.10

Wabi sabi

A "arte da imperfeição"



"Eles enxergaram a beleza e a elegância que existe em tudo que é tocado pelo carinho do tempo. Um velho bule de chá, musgo cobrindo as pedras do caminho, a toalha amarelada da avó, a cadeira de madeira branqueada de chuva que espreguiça no jardim, uma única rosa solta no vaso, a maçaneta da porta nublada das mãos que deixou entrar e sair."

Wabi-sabi é a beleza das coisas imperfeitas, efêmeras, e incompletas. É a beleza das coisas modestas e humildes. É a beleza das coisas não-convencionais.

Na decoração -> conheça os 13 passos
Estilo de vida -> leia um artigo da AdiliaBelotti

"Não sei quanto a você, mas eu ando definitivamente exausta de correr atrás da perfeição. No outro dia me peguei medindo as toalhas de banho dobradas para que elas formassem impecáveis pilhas no meu armário. Uma amiga me diz que arruma os vidros de tempero por ordem alfabética!? E o pediatra solta um comentário bem-humorado sobre mães que se sentem pessoalmente insultadas quando seus filhos ficam gripados. Como se gripe fosse uma espécie de tinta que manchasse a perfeição dos seus pimpolhos...

Nosso índice de tolerância aos "defeitos de fabricação" do universo anda mesmo muito baixo. E isso nos torna a espécie mais reclamona do universo...

Passamos um bocado de tempo tentando caber nas molduras que inventamos para nós. Isso quando escapamos de tentar vestir à força as expectativas que OUTROS criaram para NÓS. Senão, me digam porque seres humanos razoáveis investiriam tanto tempo, dinheiro e energia para tentar recuperar a imagem que tinham aos 18 anos?" (Adilia Belotti)

3 comentários:

Beth/Lilás disse...

Oi, Ana!
Nossa, então eu acho que pratico esse tal wabi-sabi, pois adoro aproveitar coisas meio antigas e usá-las para outra coisa, por exemplo, ontem enfiei o resto de flores que ganhei na páscoa, num lindo ble antigo que tenho e ficou fofo na minha sala.
Adoro essas coisinhas!
bjs cariocas molhentos

Blog do Beagle disse...

Belissimo post que nos chama aatenção para o que vale a pena na vida. Lindas fotos. Bjs. Elza

Lúcia Soares disse...

Que lindo, Ana!
Mas não é tão simples assim, né? É preciso muita sabedoria.
Principalmente quanto a tentar o tempo todo agradar a outras pessoas, e não a nós mesmos e também quanto a buscar, desesperadamente o tempo que passou.
O que mais gosto em mim é ver que não sou mais a mesma, fisicamente. E que isso é muito bom.
O que fui, já fui.
O que sou, sou.
O que serei, serei. Sem dramas, sem dores.
Nunca fui convencional quanto ao material.
Texto maravilhoso.

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