"Não sei quanto a vocês, mas eu ainda acho, ainda sinto, que o romantismo é totalmente essencial. Digo ainda porque aos 20 anos ele nos brota na pele. Aos 30 ele nos derruba e a gente imagina, erroneamente, que em algum momento ele vai se esgotar. Mas não. O tempo passa, na verdade ele voa, mas um pedaço enorme de nós anseia permanentemente pela vertigem amorosa – e se debruça feliz sobre o abismo quando ela aparece. Aos 40 anos, aos 50 e seguramente, depois.
O romance é uma forma de oxigênio existencial: se eu respiro, vivo; se eu me apaixono, me sinto vivo."
É do Ivan Martins e faz todo sentido. Especialmente quando ele fala em "vertigem amorosa".
A passagem do tempo, estranhamente, não muda a nossa capacidade de nos sentirmos ridículamente românticos e apaixonados... Que bom!
"Isso é vida." Tenho ouvido essa frase com alguma frequência, ultimamente. E tem sido uma delícia constatar!
2 comentários:
Acredito e pratico. Não sei viver sem romantismo, sem paixão. Mesmo que mude de foco, deixe de ser a "carnal", para ser simplesmente a paixão por tudo que se faça.
Beijo, Ana.
Amei...
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