26.2.13

23 anos depois...

Marina Abramovic é uma artista performática nascida em Belgrado, capital da antiga Iugoslávia, no dia 30 de novembro de 1946. "O corpo é seu assunto, o tempo é seu meio, e aniversários marcam o momento em que a performance da vida oficialmente começa." (Leia mais aqui.)

"Nos anos 70, Marina Abramovic viveu uma intensa história de amor com Ulay. Durante 5 anos viveram num furgão realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não valia aos dois, decidiram percorrer a Grande Muralha da China; cada um começou a caminhar de uma lado, para se encontrarem no meio, dar um último grande abraço um no outro, e nunca mais se ver.

Vinte e três anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva a sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que sentasse a sua frente. Ullay chegou sem que ela soubesse, e foi assim."

Impressionante, este vídeo:

 

"Naquela noite, após um jantar turco - ele mostrou o diário dele, ela mostrou o dela. Ambos haviam arrancado a página de seu aniversário, coisa que ela encarou como um sinal cármico. Ela me disse: "Fomos diretamente para a casa dele e ficamos na cama durante dez dias". E acrescentou: "Quando voltei para casa, fiquei desesperada de amor e não conseguia andar ou falar".

Mais sobre ela, nesse link.

Mosa Gastronomia Pelotas


Graça! Adoro estar com ela. Temos nos divertido, juntas....

Porque adoramos esse lugar?
É charmoso, acolhedor, atendimento muito bom, tem música ao vivo, comida de boteco, dá para ir cedo, preço camarada...

23.2.13

Uauuu!

Link






Lavar roupa todo dia...


(Não tenho o crédito da foto.)
Cuidar da casa é cansativo, repetitivo, chato!! Só recompensado pelo cheirinho bom de limpeza e o prazer de morar numa casa minimamente organizada.
Já contei aqui, fui muito estressada com isso. E acabava cobrando de todo mundo! Ficava injuriada com pia cheia de louça, roupas esparramadas pelos quartos, coisas "esquecidas" pela sala.
Com o passar do tempo fui deixando de ser assim. Ultimamente, sem empregada, preciso cuidar eu mesma, de tudo (só não faço comida!). 
Claro que vem alguém fazer faxina pesada, de vez em quando. Mas até que a minha casa é fácil de manter...
Nessas horas lembro das donas de casa de antigamente. Essas sim, deviam passar muito trabalho. Não imagino o que seria de mim sem lavadora de roupas, por exemplo...
Acho que ainda preciso simplificar mais as coisas. Evitar casa muito cheia de enfeites, por exemplo... Muita trabalheira para tirar o pó!
Mas, vou levando desse jeito. Na hora de limpar a casa, música e chimarrão, para manter o bom humor. Lavar roupa todo dia, mas sem agonia, que ninguém merece!

Simplesmente ir ver...

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. 


Amyr Klink

21.2.13

Cassino

Coisa boa passar um final de semana na praia, com amigos queridos!






Jacinto, Cema, eu, Paulinho e Greice.


Luísa e Lídia.


Pedro e Bernardo.



Greice, pura alegria!

Almoço delicioso, na casa do Paulinho e da Greice:


A Cema e a Margot fizeram um almoço perfeitooo!! (Arroz com lentilhas e calabresa e uma salada deliciosa (com rúcula, parmesão, tomates, azeitonas...) Hummmm!!!




Duda & Bê.

Vamos fugir! Deste lugar Baby!


"Nos Estados Unidos, o professor de neurociência David Eagleman, do Baylor College of Medicine, fez uma série de experimentos para comprovar como o tempo passa diferente para cada um. Ou em cada fase da vida. 

Ele constatou que durante a infância, quando tudo é novo, o cérebro tem uma porção de coisas desconhecidas para provar e memorizar (cheiros, gostos, imagens). Aí o tempo passa mais devagar. Mas na rotina diária, em que quase tudo é igual ao dia anterior, não há desafio nenhum. É uma mesmice entediante. 

A forma mais fácil de refrescar seu cérebro é viajar pelo mundão – conhecer lugares completamente diferentes. Nesses momentos, ele volta a trabalhar com força total…" (Texto completo aqui.)

Quem não tem vontade de fugir?

 

Tenho sério problemas com "turismo".
Não gosto de "conhecer" lugares.
Gosto de "viver" coisas diferentes em lugares que não conhecia. E isto é bem mais difícil do que simplesmente tirar fotografias...
(E mais, caro, suponho, porque precisa ser um pouco mais demorado...)


Mas a verdade é que viajo bem feliz para qualquer lugar.
Até para o capão do Leão, Canguçu, Santana da Boa Vista...
(Para quem não sabe, cidades próximas a Pelotas, sem nenhum... atrativo especial, digamos assim.)
Já estou planejando a próxima.

20.2.13

Guria de Lavras

Estou passando uns dias em Lavras do Sul. Cidade em que nasci e onde moram meus pais. Cidade onde  encontro com meus amigos queridos. Cidade onde nasceram meus filhos.
Cada vez que venho aqui, tenho a sensação de que o tempo parou. E, quando as evidências me fazem constatar o contrário, me sinto desconfortável, esquisita, uma estranha no ninho.
Certamente tem a ver com perdas, com tristezas, com o envelhecer - com a passagem do tempo, enfim.
Palavras como velhice, musgo, avós, plátanos, nuvens, lembram da menina que eu era e que vislumbrava a passagem do tempo como alguma coisa absurdamente distante. Essas palavras já eram antigas naquela época...
Mas palavras como chão, rio, estrada, vento, chuva, são permanentes. Palpáveis. Me trazem para Lavras, infinitas vezes.
São imagens, delírios, divagações. Lembranças perdidas, sentimentos difusos. 
Coisas que não consigo entender, coisas que não quero aceitar, porque são difíceis demais.
Às vezes, nó na garganta. Às vezes, gargalhada sonora. Às vezes, tempo que para. Às vezes, silêncio profundo
Ser uma Guria de Lavras é sina, é sorte, é sinal. É sem volta. 

Fotografia tirada pelo meu sobrinho Guguinha Teixeira (aos 12 anos de idade).
Ele tem talento!!



Superar a dor


 "É possível acolher a dor do desespero. É possível acolher a dor emocional da perda, da morte, da impotência nossa de cada dia. 

Um fato triste, muito triste, que nos impulsiona a agir. Fatos não são rebobináveis ou editáveis. Não há volta. E, por mais doloroso que possa ser o fato, o acolhimento dele em nossas almas é a única cura possível para esta dor.

Acolher. Acolher o fato e acolher a vida como ela se apresenta. Como ela é. Como ela acontece.

A vastidão de nossa impotência é estarrecedora. A dor de que apesar do trágico – precisamos todos nós – dentro do que nos cabe – seguir vivendo, é o espaço de ação que nos corresponde.

Para que o fato não se transforme em trauma, e em sofrimento, é urgente a coragem de celebrar o tempo compartilhado com aqueles que amamos. A morte impõe a separação física, mas não nos impede de celebrar o tempo vivido."




"A depressão é egoísta, narcisista e nos consome de forma agressiva."




dor doença / dor depressão / dor da perda  / dormência  / desistência 
vejo tudo isso, na minha mãe.
- impotência -
exercício para entender e para não mergulhar na dor que é dela, não minha
sem morrer de culpa / sem morrer de medo 



"É urgente a coragem de celebrar 
o tempo compartilhado com aqueles que amamos."


Arroio




Olhei esta foto e viajei no tempo...
Lembrei de como me sentia feliz, nos verões, das Cordilheiras...
Água gelada, vegetação, sons, cheiros... Tudo intacto, na minha memória.
Saudade de tudo. Tão sentida, tão forte que nem sei descrever.
Fotografias e músicas tem este dom, de me transportar no tempo...
Aliás, esta foto, maravilhosa, é da Nina, fotógrafa lavrense. 



Aniversário do Dude

Lavras do Sul, 09/02/2013.



Tour (em Lavras do Sul)



Desafinado, engraçado, emocionante! Hahahhaah!



Com Waguinho, Ricardo, Maninho e Cássio.

O seu amor

Gilberto Gil



“o seu amor
ame-o e deixe-o livre para amar
o seu amor
ame-o e deixe-o ir aonde quiser
o seu amor
ame-o e deixe-o brincar
ame-o e deixe-o correr
ame-o e deixe-o cansar
ame-o e deixe-o dormir em paz
o seu amor
ame-o e deixe-o ser o que ele é”.

19.2.13

Casas "inventadas!

Adoro casas sem cara de loja, com móveis misturados, enfeites criativos, cores, história!

Observem as cestas...

Comprei para o meu pai uma cadeira dessas. É tri confortável!

Garrafas com flores, quadros, coisas antigas...

Estas fotos são do Farm Rio, mas ambientes assim tem no Casa Chaucha.


"Avalia-se a inteligência de um indivíduo
 pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar."

Kant

19ª Encontro dos Primos


"Vô Valério e Vó Julita: os seus filhos se criaram e cresceram com o olhar encantado para uma mesa farta. 
Olhar que nesse instante deita uma lágrima de saudade e de agradecimento por terem eles nos ensinado a poupar, vivendo no meio da fartura. 
O luxo para eles era ver seus filhos unidos e a casa cheia de amigos e parentes. 
A felicidade do simples, que vive a espiritualidade do bem e do que é honesto, atributos próprios dos corações sem vaidade e sem mesquinhos sentimentos". (E. Teixeira)





Netos de Valério e Maria Júlia Teixeira.


Bisnetos.


Os anfitriões.


Nós.

 
Abraços, brindes, fotografias...


Momentos de alegria, de delícias, de preces, de matar as saudades...
(Flagrei o Rodrigo roubando o pote de figada!)


Observando as reações do Henrique, durante o encontro...


E muitas brincadeiras! Arremesso de aviõezinhos de papel, por exemplo!


Campeonato de piadas, onde era proibido... rir!!


Queda de braços dos guris...


...e das gurias!


Tiro ao alvo dos guris...


...e tiro ao alvo das gurias. Temos mais estilo! Hahahah!



Com meu neto, nos braços, imagino como minha Vó Julita se sentiria, vendo sua família, tão numerosa, reunida... Amor multiplicado!
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