7.6.08

(Ah! bruta flor do querer !)



Escrevi uma poesia, tempos atrás, em que assumia meu "querer" sem limites. Por mais que a gente racionalize e faça apologia da liberdade, o amor tem destas coisas (Não Sou Metade):

"...assumo que te quero

e não é um querer desinteressado
porque quero tudo
teus pensamentos
teu sono
teu corpo
teu olhar
teu cheiro
teu desejo
e tua respiração"

Hoje encontrei um poema com a mesma temática e me deu vontade e publicar aqui: é "Pacto", de M. Esther Maciel.
"Daquele que amo
quero o nome, a fome
e a memória.
Quero o agora.
O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo:
o que falta e o que sobra,
o óbvio e o absurdo."
.

Não tem jeito! Só "O Quereres", do Caetano, explica esta bobagem de querer o que não se pode ter! Assista no YouTube, com Chico e Caetano!

"...O quereres e o estares sempre a fim,
Do que em mim é em ti tão desigual...
Faz-me querer-te bem;
Querer-te mal:
Bem a ti, mal ao quereres assim:
Infinitivamente impessoal;
E eu querendo querer-te sem ter fim!
E querendo-te,
Aprender o total...
Do querer que há;
E do que não há em mim!"

PS: Admito que há uma absoluta falta de bom senso, da minha parte, em publicar, no mesmo post, Caetano, Maria Esther e ... euzinha!! Perdoem o atrevimento!

5 comentários:

Anônimo disse...

atrevimento nenhum!

beijo,

Thelma disse...

Me dá dez motivos para não publicares os três juntos. Por que não?

Ana disse...

Léo e Thelminhaaa!

É por isso que eu "amo" vocês!

Beijooo!

Graziana Fraga dos Santos disse...

adorei teu texto e não é nenhum atrevimento!!!
beijocas

Anônimo disse...

Oi! Vim pedir desculpas porque me antecipei à data do teu niver, tive uma informação equivocada, perdão!!! Boa quarta e ótima semana! Abraço Marcelo Souza

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