Escrevi uma poesia, tempos atrás, em que assumia meu "querer" sem limites. Por mais que a gente racionalize e faça apologia da liberdade, o amor tem destas coisas (Não Sou Metade):
"...assumo que te quero
e não é um querer desinteressado
porque quero tudo
teus pensamentos
teu sono
teu corpo
teu olhar
teu cheiro
teu desejo
e tua respiração"
Hoje encontrei um poema com a mesma temática e me deu vontade e publicar aqui: é "Pacto", de M. Esther Maciel.
quero o nome, a fome
e a memória.
Quero o agora.
O dentro e o fora,
o passado e o futuro.
Quero tudo:
o que falta e o que sobra,
o óbvio e o absurdo.".
"...O quereres e o estares sempre a fim,
Do que em mim é em ti tão desigual...
Faz-me querer-te bem;
Querer-te mal:
Bem a ti, mal ao quereres assim:
Infinitivamente impessoal;
E eu querendo querer-te sem ter fim!
E querendo-te,
Aprender o total...
Do querer que há;
E do que não há em mim!"
Do que em mim é em ti tão desigual...
Faz-me querer-te bem;
Querer-te mal:
Bem a ti, mal ao quereres assim:
Infinitivamente impessoal;
E eu querendo querer-te sem ter fim!
E querendo-te,
Aprender o total...
Do querer que há;
E do que não há em mim!"
PS: Admito que há uma absoluta falta de bom senso, da minha parte, em publicar, no mesmo post, Caetano, Maria Esther e ... euzinha!! Perdoem o atrevimento!
5 comentários:
atrevimento nenhum!
beijo,
Me dá dez motivos para não publicares os três juntos. Por que não?
Léo e Thelminhaaa!
É por isso que eu "amo" vocês!
Beijooo!
adorei teu texto e não é nenhum atrevimento!!!
beijocas
Oi! Vim pedir desculpas porque me antecipei à data do teu niver, tive uma informação equivocada, perdão!!! Boa quarta e ótima semana! Abraço Marcelo Souza
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