Porque ali, no coração dos nossos filhos, não existe “alguém no lugar de”.
Não existe substituto pro nosso cheiro, pro nosso colo, pro nosso jeito de embalar um choro ou decifrar um silêncio.
A gente é insubstituível não porque é perfeita, mas porque é mãe.
E isso não significa que a gente tenha que se anular. Ser mãe não é deixar de ser mulher. A gente continua tendo sonhos, vontades, desejos, necessidades.
E é essencial que tudo isso continue existindo. Porque filhos precisam de mães reais, vivas, inteiras não de versões esgotadas tentando dar conta de tudo.
Mas existe um espaço que só a gente ocupa.
Aquela memória que só a gente constrói.
Aquela segurança que só a nossa presença oferece.
Mesmo nas falhas, mesmo no cansaço, mesmo na dúvida…
A maternidade tem disso: a gente ama do nosso jeito, e esse jeito é insubstituível.
Ser mãe é estar ali mesmo quando não se sabe exatamente como.
É oferecer o melhor possível mesmo quando parece pouco.
É seguir presente, mesmo nos dias em que tudo parece estar por um fio.
A verdade é que podemos ser substituídas em quase tudo nessa vida…
Mas tem um lugar em que ninguém, absolutamente ninguém, pode ocupar o que é nosso."
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