24.7.14

Conectada, sim!

Já me senti culpada, pelo tempo que passo na internet. Como se outras coisas ficassem de lado, minha vida deixasse de ser vivida devidamente.
Ao mesmo tempo, tenho clareza do quanto aprendo, me divirto, fico próxima de pessoas queridas, quando estou conectada.
Questões que devem ser consideradas. Meio termo, bom-senso, critério, na hora de dividir o tempo, são necessários, obviamente.
Para refletir, excelente texto da Mariliz Pereira Jorge:


"Acaba verão, começa inverno, aparece um vídeo falando como somos uns imbecis, escravos da tecnologia. Como somos sugados para dentro de um mundo de solidão quando não largamos nossos gadgets e vivemos relacionamentos vazios em redes sociais. Como a internet e a Apple são essa erva daninha, essa destruidora de lares felizes e pessoas mentalmente saudáveis e criativas...
Pronto, parei de bocejar. E parei de assistir ao vídeo depois dos primeiros 30 segundos.
Não consigo imaginar minha vida sem tudo isso. De todos os tipos. Não, não quero sair de férias e desligar o celular. Vou no máximo desativar meu e-mail do trabalho e parar de ler as notícias. Não, não preciso me desconectar do mundo para começar a viver. Não tenho que dar logoff nos aplicativos para me conectar com o meu eu mais íntimo.
Eu faço isso todos os dias. E faço melhor quando sei que tem bateria no celular.
Fica uma pregação que temos que conversar com o vizinho do banco do ônibus ou do aperto do metrô. Que não olhamos a cidade e que a vida acontece enquanto digitamos no smartphone. Não é todo dia que quero socializar com gente que não conheço, prefiro aproveitar aquele tempo para trocar mensagens com uma amiga, com meu marido, com minha mãe."

                                                                                                                            Texto completo: Link

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