17.7.13

Amores


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Hoje concluí uma coisa muito significativa, sobre sentimentos que me incomodavam muito, e me senti aliviada - e até feliz, com esta constatação. É que sempre reclamei de não saber terminar minhas relações. De ainda me importar, de sentir falta, de sentir saudades, de querer saber como a outra pessoa está.

Pois é. Concluí que isso só acontece porque sei terminar relações. Sem traumas, sem agressões, sem mágoas ou ressentimentos. Termina a vontade ou a possibilidade de continuar juntos, mas o respeito, a admiração e o carinho permanecem.

Junto com essa certeza, veio um sentimento de gratidão pela vida. Pela possibilidade de amar e ser amada. De querer bem. Gratidão por todas as vezes que me apaixonei, todos os beijos trocados, cada carinho, cada carícia... Tive muita sorte, sempre. Tive pessoas especiais. Sonhei, acreditei, me entreguei, me encantei. E tentei de novo. E de novo. E vou tentar enquanto meu coração pedir ou até encontrar o amor definitivo - se é que ele existe.

O que sei, é que cada um deles foi para durar pra sempre, por isso a dor de cada final. E descobri que cada amor é diferente do outro, em cada momento da vida.

Os amores que tive não foram muitos, não - devo dizer, mas foram fortes e duradouros. Todos valiosos, raros, bonitos demais. E sinto que, de alguma forma, vão permanecer, em algum lugar escondido e sagrado, dentro de mim.

2 comentários:

Lúcia Soares disse...

Sem dúvida, Ana.
Que lindo!
Nunca entendi amores que acabam em vilania. Esses não são amores, por certo.
Quando se ama de verdades, sabemos até a hora de terminar...
Beijo!

Alcides Vieira disse...

BJ

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