13.7.11

As questões do amor

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"Quero o circo todo a que tenho direito:
sedução,
fantasia,
tempo.
Quero um romance longo, quero intimidade.
Fazer cena de ciúme,
terminar, voltar, 
amar, 
brigar de novo,
telefonar, pedir desculpas, retornar.
Amantes bem comportadas são um tédio."
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 =.. .=. ♥.♥.♥.=. .=.



Não sei se concordo com tudo, neste texto da Martha Medeiros (isso de brigar e fazer as pazes é muito desgastante!). Mas, com certeza, tenho aprendido que pensar diferente sobre algumas coisas e discutir sobre isso, mais do que abalar o amor, fortalece - desde que haja profundo respeito pelas motivações do outro, bem entendido.

Nem sempre, quando nossos pensamentos divergem, nos afastamos. Discordar pode ser revelador. Repensar sobre nossos conceitos, um belo aprendizado. Se as posições forem defendidas com argumentação inteligente e ouvidas com sensibilidade, nos sentiremos mais próximos, certos de que o amor é forte o suficiente para "aguentar" as desavenças. E elas sempre existirão. Então que sejam externadas, esclarecidas  e, quem sabe, superadas.

Jogo limpo, sinceridade e autenticidade dentro de uma relação, requerem um mínimo de amadurecimento. Aceitar o outro é importante. Tentar mudar alguém pode ser uma árdua tarefa. Mas, se os dois estiverem dispostos a tentar, que seja, no mínimo, divertido! É aí que a idéia do circo , usada pela Martha Medeiros, faz mais sentido: duas pessoas se relacionando com bom humor e leveza! Pode valer muito à pena!

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