17.1.09

Silêncios



há silêncios que me protegem
e silêncios que me atormentam.

outros há que me crescem rente à pele.

tão desmedidamente que se ouvem.
como rios fecundos em noites brancas.

afagos insaciados.




3 comentários:

Renata Miranda disse...

Em certos momentos nosso silêncio é por algo que está gritando dentro de nós... Isso é o mais incrível... Talvez só os poetas nos compreendam... Hehehehe...Só os poetas...

Lú Albuquerque disse...

guria de Lavras... AMEI!!! isso é lindo!!!

tô clonando... e nem espero permissão. (rs)

beijão pra ti. paz e luz!

antes que a natureza morra disse...

Poema lindo.
Curto. Certeiro.
Como punhalada de traição.
Ou bisturi de despedida.
Bj

JP

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