Camisola de tecido macio, meu travesseiro, banho quente, meu quarto.
(E saber que tem, em casa, coca gelada e estoque de chocolate.)
Estas coisas me dão uma sensação de conforto que eu não encontro em mais nada.
Bom saber que posso me repetir.
Usar as mesmas roupas, acordar na mesma hora, rir das mesmas coisas.
Por que não?
Já sei meu texto de cor.
Já decorei cada palavra. Cada sílaba.
Repetitiva-mente. Exaustiva-mente.
Zona de conforto. Torpor.
Talvez um dia eu me reinvente. Mas não posso afirmar.
Até porque hoje é domingo.
4 comentários:
Nos reinventamos todo dia, para acompanhar a vida que se reinventa sem parar.
Braços!
e meu nome é pregui... ;)
Isto é uma poesia? é uma prosa? Lindo, guria!
Eu tb tenho que ter chocolate em casa. Nem fala que dá vontade.
Bjão.
sabes que minha casa vem sendo, cada vez mais, refúgio? não precisaria sair... fico bem nela. uma geladeira generosa, internet, computador, livros, música, meus cactos... e café no sofá da sala, enquanto olho as gravuras da anico. na última semana de férias, fiquei 72 horas sem sair de casa. ao contrário do que as pessoas pensaram, estava tudo bem, e foi bom. até porque, encerradas as férias, onde menos fico é em casa...
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