14.11.06

Contra o Amor: uma Polêmica

LAURA KIPNIS
Por que a sociedade continua a idealizar as relações amorosas duradouras e monogâmicas quando as brigas, as separações, o divórcio, a infidelidade e os casamentos infelizes são cada vez mais comuns? Nesta polêmica análise reavaliando o amor, os custos emocionais e os impasses dos relacionamentos afetivos contemporâneos, Laura Kipnis nos faz entender que uma pessoa não pode preencher todas as nossas necessidades e desejos por toda a vida. Diante disso, inevitavelmente nos encontraremos entediados e insatisfeitos com nossos parceiros. Ainda assim o amor é um consenso. Uma força misteriosa e dominadora, com amplo poder sobre nossos pensamentos e decisões mais importantes. "Contra o Amor" mostra que há algo de aterrador nessa unanimidade. Seria esse o único tema sobre o qual nenhuma discordância seria permitida? Sobre o qual só uma versão é admitida? Mesmo religiões mais rigorosamente organizadas têm seus heréticos; toda ideologia, seus apóstatas, e as vacas mais sagradas sempre encontram seus açougueiros. Exceto o amor. Com habilidade de romancista, precisão terapêutica, determinação intelectual e coragem de visionários, Kipnis explora, com humor e seriedade, as regras e rituais do casamento e da domesticidade modernos. "

-> A leitura deste livro é uma dica da Clarice, que assistiu uma entrevista com a autora na TV Cultura e adorou! Já encomendei! :)

8 comentários:

Anônimo disse...

Hmmm... também quero ler!

Ana disse...

Pois é, Léo!
Gosto de quem tem esta capacidade de analisar valores que estão tão arraigados em nós que nem questionamos mais!
Uma "sacudida" mental sempre cai bem!

Ana disse...

Clarice!
"Tal do amor", é? Hihihihihi!
Tu já foi mais romântica, mulher!
Depois a gente comenta, então!
Beijos!

Marcia disse...

Ana, eu recomendo a leitura de "O amor líquido", do Zygmut Bauman. piu piu.

Telejornalismo Fabico disse...

*


o que tá mais do que na hora, é de abrirmos espaço pra pluralidade. nada é só branco ou preto, nada é sem nuances.
que deve ter um amor eterno eu até acredito, mas que esse não é o modelo mais comum, isso eu tenho certeza.



*

Ana disse...

Clarice!
O mistério é que me intriga! Heheheh!

Márcia!
Vou comprar! Obrigada, Pintinha!

Xôn!
Concordo! E ainda bem que é assim!
O problema é a Igreja, a sociedade, as instituições quererem que só a morte separe! Quer dizer... isto tá mudando! Mas a gente aprendeu a acreditar e faz um baita esforço pra manter o casamento, mesmo que ele já tenha terminado... Por isso gosto de repensar todos estes conceitos.

Tania Velázquez disse...

Gostei muito do "tal do amor" da Clarice...hehehe

Depois que vocês lerem, comentem se é mesmo bom, porque mesmo já tendo passado por essa fase, sempre é bom aprender como as pessoas pensam a esse respeito.Acho que eu já tenho uma visão mais prática do tal amor...huahuahuhahua

Mesmo assim, gosto muito do tema e acho que as pessoas têm que viver uma grande paixão até ela acabar ou se transformar em amor. É assim que penso. Mas JAMAIS chamem o homem de vocês de pai, viu? Senão um dia acaba em incesto. Isso eu aprendi no meu curso, ontem...

Ana disse...

Tânia!
A-DO-REI!!
Esta coisa de chamar de pai, de meu velho e outras coisas do gênero eu simplesmente abomino! Hihihihih!
Mas a gente não desiste do talzinho!

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