"Sig Bergamin se destaca por seu maravilhoso senso de cor e amor por estampas.
Ele não tem medo de misturar, e o resultado é sempre um sucesso.
Suas salas de estar transmitem uma enorme sensação de alegria
combinada com grande sofisticação."
"Lida de campo" refere-se ao conjunto de atividades rurais e ao modo de vida no campo, especialmente no sul do Brasil, destacando o trabalho com o gado, a lida com a terra e a cultura gaúcha. A expressão abrange tanto o trabalho físico, que exige dedicação e força, quanto o estilo de vida, com suas tradições e conexão com a natureza.
"A doma de cavalo é o processo de treinamento e socialização de um equino, geralmente jovem, para que ele se acostume com a presença humana, aceite equipamentos de montaria (como cabresto, sela e bridão) e obedeça a comandos básicos. O objetivo é tornar o animal um parceiro confiável e dócil para trabalho, lazer ou competições."
Sérigakuzai é a ideia de que, ao cuidar do seu espaço físicode forma consciente e respeitosa,você também cuida do seu bem-estar mental e emocional.
"Fui convidada pela Comissão Jovem a dar um depoimento sobre a homenagem feita ao meu irmão Pigue, há 20 anos, quando o deram o seu nome ao local de eventos e salão de festas do Sindicato. É para um vídeo, que será exibido no Universo Pecuária.Confesso: não foi uma tarefa fácil, falar sobre ele.Tentei expressar a gratidão da nossa família por essa homenagem tão especial, especialmente por terem escolhido o espaço mais "fraterno" do Sindicato, onde acontecem festas, confraternizações, comemorações, cursos e reuniões. Tudo a ver com o espírito agregador, solidário e festeiro que ele tinha.Mas é impossível falar sobre o Pigue sem sentir um nó na garganta. A falta que ele faz é imensa, por tudo que sempre foi: amoroso, divertido, animado, comunicativo, cheio de amigos e de planos...Me emocionei. As palavras me fugiram, engasguei em vários momentos, e provavelmente deixei de mencionar muitas coisas importantes."
"Em cada geração, há quem escolha manter viva a chama do trabalho, da união e do amor pela terra.Este documentário é uma homenagem àqueles que construíram a história do Sindicato Rural de Lavras do Sul. Mais do que um registro histórico, é um retrato humano de dedicação, fé e continuidade.Ao longo dos capítulos, revisitamos momentos marcantes que moldaram o Sindicato: o legado dos que estiveram à frente em tempos desafiadores, a força dos que mantiveram viva a instituição mesmo quando tudo parecia incerto, e a coragem dos que enxergaram no futuro um campo fértil de possibilidades.Também prestamos tributo a grandes nomes que deixaram suas marcas na trajetória do Sindicato: pessoas que, com humildade e determinação, transformaram o trabalho em propósito e o campo em herança viva.Entre memórias, reencontros e olhares emocionados, o documentário revela que o Sindicato é mais do que um CNPJ: é casa, é família, é ponto de encontro de gerações.Cada depoimento, cada sorriso e cada palavra reforçam que o verdadeiro legado não está apenas nas conquistas, mas no espírito coletivo que move a comunidade rural de Lavras do Sul.A Comissão Jovem do Sindicato Rural surge como um elo essencial entre tradição e futuro. Jovens que cresceram vendo seus pais e avós dedicarem a vida ao campo, agora assumem o compromisso de manter vivas as raízes com novas ferramentas, novas ideias e o mesmo amor pela terra.Mais do que resgatar o passado, este documentário celebra o presente e inspira o futuro. Um convite à reflexão sobre o valor das histórias, das pessoas e dos laços que nos unem.Porque tradição não é o que ficou para trás: é o que segue adiante, em cada passo, em cada geração."
"Desde que me entendo por gente lembro dos meus pais com o chimarrão na mão. Não era só sobre a bebida. Era sobre estar ali, juntos, abrindo o dia ou encerrando uma conversa. Era sobre escutar. Sobre chegar perto. Sobre sentir casa.Com o tempo a vida muda. A gente vai embora, atravessa cidades, atravessa fases, muda tudo. Mas as tradições de família têm um jeito bonito de permanecer. Elas ficam guardadas na memória do corpo, no gesto que a gente repete sem pensar. E quando eu preparo um chimarrão hoje, mesmo vivendo longe, eu sinto que eu volto um pouco para aquele lugar onde tudo começou.As tradições carregam história. Carregam afeto. São um fio que liga quem fomos a quem somos agora. Podem parecer simples, mas são elas que sustentam a sensação de pertencimento quando o mundo fica grande demais. Quando eu sinto saudade, quando bate aquela vontade de estar perto, eu faço o mate. E naquela primeira golada já reconheço a minha casa. A minha família. A minha origem.É por isso que eu acredito no poder das tradições. Não porque elas nos prendem, mas porque elas nos lembram que temos um chão onde pisar. Uma história para contar. E um lar que acompanha a gente, mesmo quando estamos em qualquer canto do mundo."
"Fui criado com a ideia de felizes para sempre - o amor consumidor que te completa, aquele que te arrasta e de alguma forma te mantém lá. Mas amor verdadeiro... amor verdadeiro pede algo diferente de nós. Ele pede-nos para crescer. Para confrontar as partes de nós mesmos que negligenciamos. Para segurar um espelho dos nossos padrões, das nossas feridas, das nossas expectativas.Os relacionamentos não estão aqui para nos fazer sentir bem o tempo todo, eles estão aqui para nos tornar conscientes. Eles despertam o que tem dormindo em nós. Eles revelam onde ainda nos apegamos, onde tememos, onde fechamos os nossos corações.Estar num relacionamento, verdadeiramente nele, significa enfrentar o seu próprio reflexo, vezes sem conta. É humilhante. É desconfortável. No entanto, é onde a cura mais profunda acontece.Fui abençoado por partilhar a minha vida com alguém comprometido com o seu próprio crescimento, que, tal como eu, usa todos os desafios como um convite para olhar para dentro em vez de culpar ou retirar-se. Aprendemos que não é pessoal, é um reflexo.O amor não é sobre perfeição. É sobre presença. Trata-se de duas pessoas escolhendo, uma e outra vez, encontrar-se - e a si mesmas - com honestidade, curiosidade e compaixão."
Tem um tanto de história,
Em cada peça guardada.
Tem afeto e tem memória
Das lidas que foi usada
Um relho, é apenas um relho
Que parceiro de campereada
Sempre trazia um conselho
Prá onde se ia na estrada.
Rabicho recuerdo esquecido
De uma zaina bem domada
De um color bem parecido
Com a sela um tanto sovada
E as três marias parceira
Na cintura andavam atada
Ter destino de boleadeira
Uma pedra índia, retovada
E assim hoje numa parede
Uma herança dependurada
Que vem nos matar a sede
Nesta Querência renovada.
Fala-se muito no homem do campo e não poderia ser diferente. Nos acostumamos a vê-lo em cima de um cavalo, cuidando do gado, tomando decisões, administrando as propriedades, sempre à frente dos negócios da família.Mas e a mulher? Onde ela se encaixa dentro desse universo rude, bruto, cheio de riscos e dificuldades?As de antigamente, fechadas em suas casas, criando filhos, cuidando das tarefas domésticas, costurando, fazendo doces... Com raras exceções, se mantinham à margem dessa vida no campo.Mas isso foi mudando. As mulheres foram saindo dos seus casulos. Aprenderam a montar, a cuidar do gado, a administrar. A trazer todo o seu universo feminino para além de suas casas. Se apropriaram de um espaço que, talvez, sempre devesse ter sido seu. Deram voz aos seus sentimentos, sua intuição, seu jeito mais suave de ver as coisas...Mais do que lares acolhedores, casas limpas, com cheiro de bolo, agora vestem suas botas e pisam firme num chão que também sabem amar e tornar produtivo.Somos resilientes. Conseguimos conciliar força e delicadeza. Aprendemos a pôr comida na mesa da nossa família, por isso temos a compreensão da importância de produzir alimentos, gerar riqueza, evitar desperdícios...Se antes o ritmo era lento, as estações demoravam a passar, a vida girava em torno de esperas, agora são outros tempos. Do digital, da comunicação instantânea, da informação em tempo real, das redes sociais, das influenciadoras do agro, da infinidade de notícias e, também, de desinformação e romantização da atividade rural.Então precisamos nos posicionar, ter o pé no chão, aprender a administrar nossos negócios, nos tornando cada vez mais qualificadas, atuando num lugar que exige disciplina, coragem, aprendizado, capacidade de superação e adaptação. E nisso, somos especialistas. Porque geramos vidas, administramos lares. Entendemos de ciclos, de crescimento, de fertilidade e, até mesmo, sabemos a hora certa de escolher novos caminhos, inovar, sermos criativas.Somos mulheres do campo e sabemos florescer, mesmo na terra mais dura. O campo pode ser feminino, como a terra que lhe dá origem. Com delicadeza. E força.
4º dia / 08.11.2025
3º dia / 07.11.2025
2º dia
"Que edição memorável! O @universopecuaria 2025 foi um verdadeiro mergulho no que o agro tem de melhor - debates técnicos, cultura, gastronomia e muita troca de conhecimento.Parabéns ao @srlavrasdosul , à @sia_agronegocio e a todos os parceiros que tornaram esse grande evento possível."
"O Sindicato Rural de Lavras do Sul é o realizador da 3ª edição do Universo Pecuária, promovendo conhecimento, inovação e oportunidades para o fortalecimento da pecuária gaúcha.Lavras do Sul – RS05 a 08 de novembro de 2025Futuro, negócios e sustentabilidade reunidos em um só evento!"