"É difícil falar de alguém que partiu, ainda mais quando não há só palavras dóceis para o morto. É o caso de Clodovil Hernandes, 71, que morreu nesta terça-feira em Brasília, após parada cardíaca, e um dia após sofrer um AVC. O fato de ser criança adotada e saber disso desde sempre acabou sendo determinante em sua formação. Ele dizia que, para aplacar a tristeza, queria ser o melhor em tudo. Solitário, mergulhou em desenhos e livros. Adorava biografias." (Continua na Folha Online)
»Leiam meu post, sobre o O gabinete do Clodovil, do dia 13/04/07.
»E o que a Maristela diz, em Clodovil, genial, altivo, polêmico, autêntico.
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»E o que a Maristela diz, em Clodovil, genial, altivo, polêmico, autêntico.
Polêmico, fez de sua homossexualidade uma bandeira. Jamais se sentiu amado ou aceito pela sociedade porque ele mesmo não se aceitava. Sempre o vi sozinho e pelos cantos nos singles bars que frequantamos por algum tempo. Eram bares héteros e ele jamais se misturou e jamais o vi dar espetáculo. Um solitário que não sabia parar de falar e magoava as pessoas à toa e para se desculpar dizia que era autêntico. Personalidade marcante que se foi e deixou um vazio.
ResponderExcluirBjkª. Elza