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16.3.22

"De Estância e Saudade"

Letra: Guilherme Collares e Zulmar Benitez 
Interpretação: Luiz Marenco 
Fotografia e edição: André Machado


Senti um nó na garganta
Quando saí da querência
Tantas memórias, recuerdos,
Que a alma velha acalanta
E passam despercebidos
Só se fazendo presentes
Quando a saudade maleva
No peito sente a distância

Acácia velha da estância
Do adeus da minha partida
Esperançava um retorno
Com flores amareladas
No galpão os meus arreios
Pelas guascas engraxadas
Domavam potrada alçada
No lombo dos meus anseios

Quando mirei as esporas
Estrelas largas de sonhos
Pelas formas das rosetas
Senti que a vida, aragana,
Também rodava despersa
Como os destinos imersos
Nas tristezas das partidas
E alegrias dos regressos


💖💞💖

Nem sei quantas vezes ouvi essa música, num CD antigo, do Ricardo, desfazendo as caixas da mudança, arrumando a casa nova. Alguns objetos, fotos, coisas que trouxe comigo, me emocionavam de um jeito que nunca imaginei.
Saí de uma querência, vim para outra.
As duas se entrelaçam na minha vida e na minha história...

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Oi!!!!!!!!

Esta é a melhor parte! Adoro quando comentam!

Às vezes demoro a responder... É que me perco por aí, lendo os blogs, e nem vejo o tempo passar! Heheheh!

Outras vezes acho que não há necessidade de resposta e que é melhor que seja assim, sem obrigação de "comentar os comentários"!

Mas sempre fico feliz e agradecida!

Beijos!!

Ana


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