A chuvarada guasqueia molhando o lombo do baio
no galpão cevo um mate pra esperar a invernia
a nostalgia do campo invade os versos que ensaio
e os sonhos rurais me visitam a cada clarear de dia
que lida bruta é essa de remoer pensamentos
o índio que se consome transforma dor em poesia
a melodia da alma forjada nos tempos
é forte e sensível como a mãe e a cria
o calorzito de maio já se vai de cola erguida
quando o vento minuano seca os sonhos do dia
a melancolia se vai quando me escancho no baio pra lida
cavalo bueno é o que encilho pra amadrinhar as manias.
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Oi!!!!!!!!
Esta é a melhor parte! Adoro quando comentam!
Às vezes demoro a responder... É que me perco por aí, lendo os blogs, e nem vejo o tempo passar! Heheheh!
Outras vezes acho que não há necessidade de resposta e que é melhor que seja assim, sem obrigação de "comentar os comentários"!
Mas sempre fico feliz e agradecida!
Beijos!!
Ana
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