
Apesar de não ter fotografias da época em que morei nas Cordilheiras, guardei os detalhes de tudo o que acontecia lá fora.
Lembro dos cheiros da mangueira, do galpão, dos armários da despensa, das folhas das pintangueiras; ainda ouço o barulho do vento, da chuva, no telhado, do canto dos passarinhos e da gritaria desafinada e irritante das caturritas; sinto o gosto do pão quentinho, com mel, das frutas colhidas no pé e do chocolate quente que a minha avó fazia...
Lembro de ficar olhando o fogo, na lareira, durante horas. E de ver o por do sol. E do tédio, das tardes intermináveis. E do frio, da geada. De procurar ninho de passarinho e colecionar pedrinhas, do arroio. Do meu rosto refletido na água do poço e das avencas que, misteriosamente nasciam lá.
Lembro de ficar olhando o fogo, na lareira, durante horas. E de ver o por do sol. E do tédio, das tardes intermináveis. E do frio, da geada. De procurar ninho de passarinho e colecionar pedrinhas, do arroio. Do meu rosto refletido na água do poço e das avencas que, misteriosamente nasciam lá.
Sempre que encontro uma foto, que me lembre dessa época, acabo salvando nas minhas imagens favoritas, na tentativa de resgatar todas aquelas lembranças. E misturo essas imagens com planos de voltar a viver lá, no campo. Quem sabe?
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Oi!!!!!!!!
Esta é a melhor parte! Adoro quando comentam!
Às vezes demoro a responder... É que me perco por aí, lendo os blogs, e nem vejo o tempo passar! Heheheh!
Outras vezes acho que não há necessidade de resposta e que é melhor que seja assim, sem obrigação de "comentar os comentários"!
Mas sempre fico feliz e agradecida!
Beijos!!
Ana
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