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12.6.06

Saldades

Morreu o cachorrinho do Pedro.
Ele sempre descreve como se tá sentindo no seu nick, no MSN.
Hoje, quando abri, estava lá: "Que "m"! Eu não mereço isto, não! Saldade de ti"!
Eu vivo implicando que ele é distraído, na hora de escrever, mas, hoje, acho que ele escreveu do jeito certo! É "saldade", mesmo! Salgada, como as lágrimas, que, às vezes, parecem insuficientes e não chegam a aliviar...

Tempos atrás ele fez um perfil para o cachorrinho, no Orkut e escreveu:
"O Hulck é um boxer, nenê, fiel e puro."

O Pedro só tem 12 anos e eu queria muito saber dizer a ele uma única palavra que aliviasse este gosto de sal que ele tem sentido... E queria tanto, também, lhe dar um abraço demorado, apertado...

Pedruka, aprendendo a voar...


Um comentário:

  1. o sal dói, mas também preserva.
    como tudo na vida, tem sua ambigüidade.

    não sei como é com vc, mas o que pega pra mim é que as mortes, sejam elas quais forem, sempre atualizam a "minha" morte doída, a perda com a qual aprendi a conviver, mas que nunca foi superada realmente.

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Oi!!!!!!!!

Esta é a melhor parte! Adoro quando comentam!

Às vezes demoro a responder... É que me perco por aí, lendo os blogs, e nem vejo o tempo passar! Heheheh!

Outras vezes acho que não há necessidade de resposta e que é melhor que seja assim, sem obrigação de "comentar os comentários"!

Mas sempre fico feliz e agradecida!

Beijos!!

Ana


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